Te reencontrar - fanfic dayrol

1 - É hoje

Carol's POV:

Hoje finalmente é o dia, o dia em que eu vou reencontrá-la. Eu nem sei o que pensar sobre, meu Deus, eu ainda não acredito! Como assim eu vou rever ela?

Ah, vocês devem estar me achando louca, mas é hoje. FINALMENTE é hoje, acho que eu nunca fiquei tão nervosa para encontrar alguém do que eu estou hoje.

Deve ser porque ela foi minha melhor amiga por três longos anos que eu passei longe de meus pais? Sim. Essa é uma explicação lógica, eu acho.

Acho que eu comecei muito afobada com vocês, deixe-me me apresentar: Eu sou Caroline dos Reis Biazin, mas meus amigos me chamam de Carol. Moro na Inglaterra e tenho 17 anos, ou seja, no último ano da escola, minha vida não é daquelas coisas muito animadas, mas eu até que tenho bastante amigos, o Bruno e a Elana são os melhores; sou ruiva, pintada pela tinta de Deus. Sou completamente apaixonada pela música, eu toco principalmente violão e desenrolo nos outros instrumentos e canto. Descobri essa minha paixão durante os anos que passei com ela, às vezes não entendo como ou porquê dela ser tão especial pra mim, eu convivi com ela por pouco tempo e éramos apenas crianças, mas mesmo assim, depois que eu me despedi, minha vida mudou um pouco. Enfim, mudando de assunto, minhas notas são boas e eu me sinto bem estudando, bem clichê, não é? A menina que tem amigos, mas não tem a vida muito animada, gosta de estudar, é tímida, mas canta e toca pros amigos quando os conhece melhor, realmente muito clichê.

Quando eu estava com meus oito anos de idade, meus pais me mandaram fazer um belíssimo intercâmbio para a França, sim, uma criança de oito anos foi sozinha para outro país, meio loucos, eu diria. Mas tudo bem, fiz, aprendi e conheci coisas maravilhosas lá, o intercâmbio durou três maravilhosos anos, e foi lá que eu conheci ela. Me tornei fluente em francês por causa da viagem, a família que me acolheu sabia inglês, o que me ajudou muito, mas ela por ser mais nova na época não falava muito bem a minha língua, e meu francês não era lá aquelas coisas, ou seja, a comunicação era complicada, mas isso não impediu de ficarmos melhores amigas.

Eu sinto muita falta dela.

Pra falar a verdade, até hoje não entendo muito bem o porquê dela ter me acolhido tão bem, a menina tinha dez anos e quando eu fui embora tinha treze, e para a maioria das pessoas não era comum uma menina da idade dela se interessar em brincar ou conversar com uma menina dois anos mais nova.

Mas ela... Ela era diferente... Ela não ligava pro fato deu ser dois anos mais nova, o que não é muito comum para meninas da nossa idade da época. Como começar a explicá-la? Não. Não é possível explicá-la. Mesmo depois de três anos de convivência, eu nunca serei capaz de explicar como a mente dela funciona, porém, ao mesmo tempo ela me entendia e eu entendia ela. Isso é tão louco, a conexão que havia entre nós duas, e eu espero que após esse recontro nós voltemos a ser melhores amigas, pois a falta de contato realmente me matou durante esses seis anos que passei sem vê-la e sem conversar com ela.

Aposto que vocês estão curiosos em saber quem ela é, eu entendo, eu também estaria se estivesse lendo essa história.

Mas para explicar quem ela é, eu terei que voltar um pouco no tempo e contar como nós nos conhecemos, viramos melhores amigas e pessoas inseparáveis (que pela ironia do destino, foram separadas por uma distância de mais de 950.000km), espero que isso não seja um problema para você.