6 - Paramore

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NOTA: oi gnt, qm ta vivo smp aparece neh? hahahah

nn tem revisao, dscp por qqr erro, votem, comentem, compartilhem e eh isso

aproveitem a leitura

FELIZ NATAL GEEEENTEEE

DAY's POV:

- Eu? Por incrível que pareça, não muita coisa. Terminei o ensino médio. Fiquei ainda mais próxima do Vitor, como se isso fosse possível. Mas você sabia que eu só fiquei mais fã da nossa banda? Não parei de escutar em nenhum momento da minha vida. - Sorri pra ela, lembrando do dia em que ela me apresentou a banda que marcou boa parte de minha adolescência.

- NÃO CREIO!! - Carol exclamou um pouco alto demais. - Eu também nunca deixei de escutar... Meu sonho é ir num show deles...

- Interessante, vou anotar nas minhas notas mentais. - Pisquei para ela. - E é um dos meus sonhos também. Acho que se um dia eu, quer dizer, nós conseguirmos ir em um, provavelmente vamos morrer, ter um infarto, desmaiar e tudo mais. - Falei causando uma risada nela e eu a acompanhei.

- Achei uma reação muito fraca, pra falar a verdade. Eu com certeza gritaria para Deus e o mundo ouvirem. Depois gritaria um pouco mais, depois surtaria, choraria, só depois desmaiaria, teria um infarto para só então morrer. - Carol concluiu concentrada no que falava, meu Deus, ela não mudou nada, continuava com seu jeitinho sonhador de sempre.

Saber disso me deixou tão feliz, ela realmente ainda era minha Carol de sempre, minha pequena que alegrava meus dias.

- Você ainda lembra do dia em que eu te apresentei a beldade, amor da minha vida, perfeição e causadora da minha morte, a banda Paramore?

- Obviamente, como não lembrar?

FLASHBACK ON:

Isso é meio constrangedor. Faz poucas semanas que a Carol apareceu em minha vida, e no momento eu me encontro sentada do lado dela, na parte de trás do carro a caminho da escola, apesar de termos dois ano de diferença, estudamos na mesma escola. O silêncio era bem constrangedor, mas eu não sei como quebrá-lo de uma forma que não seja mais constrangedora para ambas.

Foi quando vi uma movimentação do meu lado direito vindo de Carol, não sei o que ela estava fazendo, então virei minha cabeça em sua direção para descobrir o que ela fazia.

Aparentemente, ela estava abrindo a parte da frente da sua mochila, então ela retirou de lá de dentro um pequeno aparelho que eu reconheci como um ipod, ele estava conectado à um fone. Ela colocou um dos fones em seu ouvido e entregou o outro a mim, sorrindo suavemente, como quem dizia: "Coloque, não vai te machucar."

Eu, então, coloquei o outro lado no fone no ouvido, nada tocava, mas antes que eu pudesse falar alguma coisa, ouvi Carol dizendo um pouco rápido demais para mim:

- Voceconesse? - Como vocês puderam reparar, meu inglês é muito bom, porque eu não entendi quase nada do que ela disse.

- Você, pode, falar, mais, devagar? - Falei pausadamente, utilizando todos os meus conhecimentos em inglês.

- Ah, desculpe. Você conhece? - Ela disse mais devagar, o que me fez entender.

É bem diferente falar com uma pessoa fluente, sendo o inglês sua língua nativa e tentar falar sua professora, que é nativa da França, tem um pouco de sotaque e fala as palavras bem devagar e com muita clareza. Mas eu vou ter que me acostumar, porque né, ela vai morar com a gente por um tempo, então talvez eu tenha que começara fazer mais aulas de inglês e não apenas me sustentar com as poucas que eu tenho na escola.

- Conheço, o, que? - Ela riu baixinho, muito provavelmente por causa do jeito que eu falo. - O, que, é, tão, engraçado?

- O jeito que você fala... E a banda Paramore, já ouviu falar? - É, estava certa.

- A, banda, o, que?

- Pa ra mo re. - Disse bem devagar, ela não parecia nem um pouco desconfortável em conversar comigo dessa forma, como se eu fosse um bebê. Já eu, queria enfiar minha cara dentro do banco e não tirar nunca mais.

- Ah, não conheço não. - Olhaaa, eu falei um pouco mais rápido, temos uma evolução. - É boa?

- MUITO! - Ela sorriu - Escute.

Então ela deu play em uma música, com uma batida super legal, que me deixou com vontade de sair dançando que nem uma louca. Tudo bem que eu não entendi praticamente nada do que a moça cantava, só sabia que a melodia era legal e eu gostei muito dela.

Carol parecia saber a letra inteira, mas só mexia os lábios dublando a música.

No que eu deduzi ser o refrão, ela não só mexeu os lábios, mas sim cantou junto, e eu fiquei impressionada, porque ela cantava bem. Uma menina muito nova, que cantava muito bem.

- Hard times, gonna make you wonder why you even try. Hard times, gonna take you down and laugh when you cry. These lives, and I still don't know how I even survive. Hard times. Hard times. And I gotta get to rock bottom. - Sorri com isso. Não que eu tenha entendido o que ela falou.

A música continuou, e a Carol pelo jeito se soltou, depois de ver que eu sorria. Cantou o resto da música inteira, e eu fiquei genuinamente admirada, não consegui tirar meus olhos dela. Então a música terminou e ela me olhou como se dissesse: "Eae, o que achou?".

- Eu amei! - Falei feliz. - Coloca mais, por favor.

- Sem problemas. - Ela sorriu olhando para mim.

Então fomos o caminho inteiro até a escola ouvindo essa banda maravilhosa que se chama Paramore, ou como eu passei a chamá-la, a perfeição em formato de banda.

Te reencontrar - fanfic dayrolOnde histórias criam vida. Descubra agora