Eu tava extremamente nervosa...
Andei de um lado para outro tentando entender a situação.
Xxx: Vai abrir um buraco no chão jajá -ele olhava pra mim como se tivesse lembrando de alguma coisa
Eu: Qual teu nome? -sentei do seu lado
Xxx: Só falo pq tu é minha filha mas aí não fala pra ngm não -assenti- Vitor, vulgo Coringa
Eu: Porque vocês dono de morro tem uns vulgo estranho? -ele levantou e foi na cozinha e voltou com duas lata de coca e me deu uma
Vitor: Você lembra ela -sorri- Você é igualzinha a ela, tem o cabelão preto, o olho escuro e é toda tímida
Eu: Você amava ela?
Vitor: Vacilei muito com ela, mas ela nunca desistiu de mim, eu nunca amei uma mulher como ela na minha vida, eu resolvi dar atenção a ela aí ela engravidou e eu não larguei ela mais, quando você nasceu pouco tempo depois ela adoeceu e não resistiu -ele levantou a cabeça e me olhou nos olhos- Eu não tinha condição de cuidar de você, então pedi pra Márcia cuidar de você ela era muito amiga da sua mãe -sorri com o sorriso que ele deu e eu ainda não tinha visto- Eu ficava com você nos finais de semana, mas as invasão começou a ser mais frequente e eu não podia arriscar sua vida, por isso eu acompanhei de longe
Eu chorava muito,ele sorriu e me abraçou. Eu precisava daquele abraço. Do meu pai.
Vitor: Posso pedir uma coisa? -assenti- Vem morar comigo, não quero perder mais nada da sua vida
Eu: E minha vida? Minha faculdade? Como eu vou fazer??
Vitor: Eu te banco e tudo, você não vai deixar de fazer o que gosta, eu só quero participar da tua vida
Eu: Vou pensar -ele assentiu- Mas fala aí, tem mulher?
Vitor: Tenho a Amanda, no começo era só pente e rala mas ela me ajudou quando a Mari morreu e me fortalece até hoje, então assumi ela como minha mulher
Eu: Ela sabe de mim?
Vitor: Sabe, ela quer te conhecer depois... Tá com fome? -assenti
Ele levantou, pegou a chave da moto e me chamou
Vitor: Se garante? -apontou pra xre dele
Eu: Não, porém quero -ele subiu e eu subi depois
Ele saiu devagar e acelerou de vez, apertei meus braços na sua barriga e ele riu.
Vitor: Chegamos -desceu da moto
Tirei o capacete e ele riu mais
Eu: Não te graça -fiz biquinho
Vitor: Chata
Me puxou pra dentro da lanchonete e pediu nossa comida.
Vitor: Tu gosta do fumaça? -perguntou e eu eu fiz uma careta- O Pedro
Eu: O vulgo dele é fumaça? Legal...
Vitor: Fiz uma pergunta
Eu: Ele me estressa -me joguei na cadeira
Olhei pra rua e vi o Pedro, o Cobra e outro 2 vapor vindo pra lanchonete
Eu: Você chamou ele?
Vitor: Chamei -revirei os olhos e peguei meu celular ignorando a presença deles
Cobra:Tudo suave? -beijou minha cabeça
Eu: Suave -guardei o celular e comecei a prestar atenção na conversa
Pedro: Vai falar comigo não? -ele tava sentado de frente pra mim
Eu: Não -virei o rosto e olhei pro cara do meu lado- Oi
Metal: Eai -sorriu pra mim- Prazer Metal
Eu: Prazer só na cama boy -pisquei e ele riu- Júlia
Wl: Satisfação Wl -sorri simpática e olhei pro Pedro que revirou os olhos
Cobra: Alá com ciumes da mina que nem tem -gastou ele que mandou dedo
A minha coxinha e minhas duas empadas chegaram.
Metal: Isso tudo é teu? -assenti- Quer?
Ele pegou uma empada e ficamos comendo enquanto os outros conversavam.
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Logo eu...
RomanceOnde há amor, há esperança e onde há esperança sempre terá recomeço.