Mãe

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Acordo com o som de batidas leves nta portas do quarto e a voz de Baek Ho do outro lado, perguntando se poderia entrar com o desjejum. Peço que ele espere um momento e me visto com pressa, prendendo o cabelo em um coque alto e indo abrir as portas.
Sou surpreendida ao ver uma pequena mesa de madeira, com arroz, vegetais, sopa e acompanhamentos diversos, completamente diferente do tradicional pão com manteiga, leite e café que eu estava acostumada a comer com Francisca e os outros empregados na pequena copa, situada nos fundos de minha casa, mesmo que eu sempre pegasse patê e frutas e os levasse para eles sem que minha mãe soubesse.

— Não precisava de tudo isso! Deixa que eu pego.

— Sua mão está machucada, não se preocupe com isso. Me desculpe acordá-la tão cedo, acredito que ainda queira descansar mais, porém preciso sair para acompanhar Yi Do e...

— Yi?

Pela cara que Baek Ho fez, provavelmente sabe que acabou de dizer algo que não deveria.

— Ah, então ele não quis me dizer o sobrenome porque é da família real...?

— Não é isso, eu que dizer Kim!

— Eu ouvi muito bem. Se ele achou que eu me aproveitaria disso, diga a ele que não se preocupe e que entendo o que ele passa. Há muitas pessoas interesseiras por aí...

— Não é uma surpresa para você?

— Ele não tem cara de ser o tipo que trabalha, a postura dele é ereta e as mãos dele são mais lisas que as minhas! É bem óbvio que ele não é uma pessoa "comum" e que foi criado com muitos privilégios. Pensei que ele fosse filho de uma família muito rica, mas não esperava que fosse da realeza. Se bem que era muito estranho ele ter um guarda costas, eu devia ter percebido isso antes.

— Por favor, não conte a ele o que sabe. Você não deveria saber disso.

— Relaxa, pode confiar em mim.

— Obrigado. Você ficará bem sozinha? Voltarei apenas à noite, pois preciso acompanhá-lo todo o tempo.

— Não se preocupe, não tenho pra onde ir mesmo... Ah! Você se divertiu com o jogo?

— Sim, mas acho que seu objeto morreu... - Baek Ho retira meu celular de seu bolso e me entrega, parecendo estar arrependido por ter "matado" ele.

— Ah, ele não morreu, só está desligado! - mostro a tela "retornando à vida", com o nome da marca do telefone aparecendo - Você deve ter apertado um botão errado, não se preocupe com isso.

— Tudo bem, então. Por favor, deixe a louça do lado de fora do quarto quando terminar de comer, lavarei quando retornar.

— Eu posso fazer isso.

— Mas a sua mão...

— Não vou morrer só porque molhei a mão machucada! Pare de se preocupar, não leve tudo o que seu amigo disse ao pé da letra. Ele pediu pra me proteger, mas não precisa me tratar como se eu fosse de vidro!

— Sinto muito se a ofendi.

— Pode deixar que eu cuido de mim mesma! Não precisa ser meu empregado, não gosto disso.

— Tudo bem, não a incomodarei com isso.

— Apenas relaxe e viva sua vida como sempre, okay? - faço o sinal de "ok" com a mão, sorrindo amigavelmente.

— Okay...?

— Isso, okay!

— Okay, então...

(...)

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⏰ Última atualização: Jan 03 ⏰

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