Wʜᴏʀᴇ 🏹|ᵇʸˡᵉʳ⁺ʳᵉᵈᵈⁱᵉ

✡Chapter 34

-- Vai tomar no cu, escola desgraçada.

Eu reclamava enquanto batia com a testa no meu caderno que estava na mesa.

-- Copia logo Mike -- Will sussurrou pra mim.

-- Eu não aguento mais escrever caralho, já foram 2 folhas de caderno e essa filha de uma puta órfã aleijada não para de escrever na merda da lousa -- Falei bravo mas sussurrando de volta.

Will revirou os olhos e pegou meu caderno, copiando mais alguns parágrafos.
Não entendi mas também não reclamei.

Peguei meu celular e comecei a jogar.
Não demorou muito pra eu perceber que o volume estava alto e a porra da música tomou conta daquele silêncio que estava na sala.

-- Michael Wheeler, quero isso na minha mesa agora -- A professora de matemática disse enquanto escrevia no quadro.

Bufei e me levantei, indo até a mesa dela.
Deixei meu celular lá e voltei para meu lugar.

-- Formem duplas para a próxima atividade -- Ela mandou, terminando o texto.

Olhei para Will, que me olhou de volta.

-- Já ta bom Will, não precisa copiar mais.

Ele não respondeu e me devolveu o caderno, ainda copiando no seu.
Vi que ele ja havia copiado tudo pra mim.
Comemorei por dentro e juntei nossas mesas assim como a sala toda.

[...]

-- Não sei onde que as pessoas me acham nerd... -- Falei olhando para os exercícios que a professora passou.

-- Ai Mike não exagera, isso é exercício de 5° ano, você resolve de boa.

-- Como que você conseguia dar pra 5 em um dia só e ainda estudar? -- Perguntei cansado e Will me olhou.

-- Eu estudava antes porquê sabia que não ia dar depois.

Arqueei as sobrancelhas e assenti.

-- Ah foda-se, eu vou deitar um pouco -- Falei encostando minha cabeça na mesa e pondo meu fone.

No momento tava bem depressivo porquê tocava Lana Del Rey, mas logo mudou pra Eminem e as coisas ficaram diferentes...
Acabei dormindo o resto da aula e Will me acordou na metade da aula de inglês.

Caralho eu nem sabia onde eu tava direito.
Meu cabelo conseguiu bagunçar mesmo eu não me mexendo. Foda...

-- Acho melhor você ir no banheiro. -- O pequeno disse, fazendo um desenho na mesa.

Olhei para ele e deduzi que ele estava reclamando do meu cabelo.

-- Eu gosto dele assim, ok?

Will me olhou e soltou uma risada.

-- Não tô falando disso. -- Ele apontou pro meu cabelo -- Tô falando disso -- Terminou apontando para minhas pernas.

Olhei para as mesmas e reparei num volume.

-- Ah vai se fuder -- Falei batendo a testa na mesa de novo.

-- Isso que dá ver pornô na aula.

-- Eu não vejo pornô na aula -- Falei e ele me olhou desconfiado. -- Porra eu só dormi.

-- Então isso que dá sonhar comigo -- Will disse sorrindo convencido.

-- Você não tá ajudando -- Respondi, cruzando os braços .

-- Vai na porra do banheiro logo -- Ele disse se irritando.

Levantei a mão mas a cega da professora não me viu.

-- Teacher posso ir no banheiro? -- Falei sorrindo falso e ela me olhou.

-- In English please, Michael. -- Ela disse eu afundei meu rosto em minhas mãos.

-- Teacher i posso ir no bathroom? -- Falei e alguns da sala riram.

A professora suspirou e deixou.
Tá mas agora que eu percebi que sou burro pra porra.
Pra isso eu teria que passar por pessoas e elas iam ver minha mandioquinha.
Que bosta véi.

-- Não precisa mais teacher, a vontade passou.

Will me olhou confuso e olhou para baixo de novo.

-- Você não vai abaixar isso não?

-- Nem fodendo que eu vou passar vergonha arriscando de todos verem meu pau assim. -- Falei baixo

Will ficou um pouco quieto e deu de ombros.

-- Eu ajudo mas cala a boca. -- Ele disse.

No momento pensei que ele iria comigo no banheiro ou me ajudaria a passar por aquele monte de gente.
Mas não pensei que ele fosse querer me pagar um boquete na aula de inglês.

-- Will, caraio, vai todo mundo ver -- Falei tentando fazer ele achar outra solução.

-- Ou é isso ou você vai no banheiro.

Eu encarei ele por alguns segundos e assenti.

Como nossas carteiras eram as últimas, era mais difícil alguém ver, ainda mais com um armário na parede que escondia mais ainda nós dois, mas se alguém viesse falar com a gente, era só falar que ele se abaixou para pegar o lápis.

Logo se abaixou e me olhou, dando uma risadinha.
Levou as mãos até minhas calças, abrindo botão e zíper, invadiu minha cueca e segurou meu membro. Eu soltei um gemido apenas com o toque e meu corpo estremeceu. Puxou meu membro para fora, eu podia ver uma gota de pre-gozo sair dali, fez um leve movimento para cima e para baixo e mordi o lábio contendo um gemido.

Ele movia a mão lentamente massageando meu membro, a respiração do pequeno era irregular, com a outra mão invadi sua camisa e alcançado seu mamilo.
Acelerou mais um pouco a sua mão em meu membro. Abri mais as pernas dando mais espaço para ele brincar. Nessa hora eu quase perdi o controle, seus gemidos tímidos e baixos saindo por entre os lábios vermelhos e abafados entre meu membro, eu podia ter um orgasmo glorioso só com isso.

Ele percebeu que eu já estava quase chegando em meu ápice e abocanhou rápido meu membro, abrindo bem a boca e apertando um pouco o mesmo com seus dentes.
Eu fechei os olhos e coloquei minha mão em seus cabelos, ajudando nos movimentos.
Will não esperava e nem hesitava em colocar todo meu pau de uma vez em sua boca, já que estava acostumado.
Senti minha glande encostar em certos pontos de sua garganta e esses toques me faziam ficar ofegante.

Acabei gozando em sua garganta e ele automaticamente foi engolindo o líquido.
Tirou meu membro de sua boca e deu alguns beijinhos no mesmo, sorrindo pra mim e me fazendo sorrir sem perceber.
Não havia saido todo o esperma e ele escorreu entre minha roupa e minha mão.

-- Puta que pariu -- Falei baixo e reclamando.

-- Calma caralho, eu limpo -- Will falou baixo também.

Passou seu dedo em minha calça, onde havia uma parte do gozo escorrido e um pouco em minha mão.
Colocou o resto que estava em seu dedo em dois dos meus dedos e chupou os mesmos devagar e me olhando.
Aquilo me dava vontade de comer ele naquele exato momento, mas infelizmente eu não podia.

-- A gente termina isso em casa -- Ele disse se levantando e limpando o canto da boca que estava sujo com o líquido branco.

Eu sorri bobo e assenti.
Me sinto aqueles nerds punheteiros que recebem nudes pela primeira vez.