Oh Mother

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[POV: Catra]

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Deuses, eu estava nas nuvens, sentia como se a qualquer momento eu fosse alçar voo, meus membros não pesavam em nada. Era assim que era a sensação de estar apaixonada? Se era, eu queria estar sempre apaixonada assim.
Era incrível, qualquer coisa que Adora fazia era motivo pro meu coração acelerar e me deixar com um sorriso idiota no rosto.

Dois dias depois do baile, eu fui no jogo dela, felizmente nós ganhamos e eu ainda tive o prazer de ver minha mãe ser vaiada por quase cinco minutos pelas duas torcidas. O nosso plano estava indo devagar, quase quatro dias depois da decisão da Sarah, ainda não podiamos fazer nada. Adora ainda era obrigada a usar o banheiro masculino e eu era obrigada a assistir.
As vezes eu só queria pegar uma arma e encher a Sarah de furos, mas eu sabia que isso não iria adiantar nada. Eu não tinha uma arma. Então eu faço oque eu posso, faço questão de trazer a Adora para a minha casa, de me agarrar obscenamente com ela na frente dela, de abertamente dizer que a amo o constantemente, essas pequenas coisas valem incrivelmente a pena para toda manhã ver como Sarah parece cada vez mais cansada e decepcionada. É a melhor coisa do mundo, só perde pra minha namorada super maravilhosa apenas com uma toalha amarrada frouxamente na cintura me olhando do batente da porta.

"Oque ta fazendo?" -ela perguntou e apontou para o processo doloroso que eu estava passando enquanto me preparava para puxar o adesivo coberto de cera quente da minha perna.

"Me depilando, eu vou pro clube amanhã e não quero que ninguém veja minhas pernas peludas." -eu puxei o adesivo rapidamente, fez um barulho alto e eu pude ver Adora se encolher, eu não sentia mais tanta dor ao fazer isso, minha mãe me ensinou a usar cera quente a exatos 15 segundos depois que eu descobri que estava na puberdade, então não era nada. -"quer experimentar?"

"O-oque? Não, parece horrível!" -ela recuou como se eu estivesse a ameaçado com uma AR-15.

"Não dói...vamos lá, só uma bola." -foi nessa frase que eu achei que Adora ia enfartar, seus olhos se arregalaram e a cor sumiu do seu rosto.

"O-oque?!" -sua voz saiu estridente e fora do tom. -"primeiro você amaça elas com essa sua bunda enorme e pesada e agora quer fazer um ato desumano desse?!"

"Vamos lá Adora não vai doer." -eu sorri e bati na borda da banheira. -"vem, senta aqui peludinha."

"Peludinha? Eu não sou peludinha!" -ela relutantemente se sentou. Eu ri e sentei ao seu lado.

"É sim, parece um ursinho de pelúcia." -eu apertei as bochechas dela e ela corou. -"e fofinho porque eles são encaracoladinhos e muito finos."

"Se você acha eles bonitinhos, por que quer me depilar?" -ela fechou as pernas, protegendo seus bens.

"Por mais que eu ache fofo, é bem desconfortável quando eles ficam entrando na minha boca." -ela gargalhou e me puxou pra perto. Eu coloquei minha cabeça no ombro dela e entrelacei os dedos nossos dedos. -"ei...eu to muito feliz de estar com você."

Adora sorriu e beijou minha bochecha. Eu não pude não sorrir de volta, deuses, eu nunca estive tão feliz na minha vida.

"A gente já ta no banheiro, quer tomar um banho?" -Ela sorriu e apontou pra banheira atrás de nós, eu já havia tomado banho, mas estava disposta a fazer de novo.

"Por que não?" -eu dei de ombros e Adora sorriu, ela se levantou rapidamente e ligou a água quente, graças ao poder aquisitivo da minha família, as torneiras eram de alta pressão, então a banheira encheu em menos de cinco minutos. Quando tudo estava pronto, nós entramos.
Era sábado, então não teriamos que nos preocupar com ficar muito tempo dentro da banheira.

Teen Idles [Catradora]Onde histórias criam vida. Descubra agora