A Lenda De Khlaus - O inicio da lenda (Livro I) (Repostando capitulos)

Introdução

O ano era 2047 quando tudo aquilo aconteceu...

Após pouco mais de duas décadas de evolução tecnológica a humanidade estava cada vez mais próspera, várias cidades expandindo em tecnologia com índices altos em diversos quesitos. Mesmo havendo diversas taxas negativas aumentando juntamente como desemprego, fome, novas doenças surgindo e diversos outros aspectos os quais eram dados como humanos, o avanço da tecnologia era comparável a queda deles.

Após o decaimento de várias cidades e estados, sendo renomeados pós uma guerra que mudou tudo, ou que acabou por destruí-las no processo egoísta, finalmente o mundo chegara a um platô, prédios brilhantes quase tão altos quanto montanhas, com formatos estranhos mas que para os arquitetos seriam a 10 ou 11ª maravilha do mundo contemporâneo, capitais sendo locais de onde todos os dias algo novo aparecia, mesmo atualmente novas tecnologias não impressionando tanto, era um futuro que muitos leriam em livros que tentavam acertar aquilo que vinha com os anos.

Dizem que as primeiras evoluções humanas vieram quando o ser humano começara a escrever suas descobertas, séculos depois tivemos a internet que possibilitou escrever de um lado do planeta e na outra ponta dele a informação instantaneamente ser recebida, isso possibilitou mais um salto, mas quem vivenciou dia após dia não notou totalmente a velocidade. Porém, o ser humano sempre preferiu pensar em como sair ganhando e não como todos ganhariam... E o planeta sempre foi quem mais saiu perdendo.

Ao fim, após a evolução chegar a uma altura surpreendente, o que restou foi o afloramento das más vontades humanas e a guerra dos sem nome estourara ali.

A pangeia no início dos tempos desfragmentou em continentes, e com o poder atual novamente as placas tectônicas haviam se movido devido a imensa violência, a causa principal foi interesses diferentes acima do planeta que deviam dividir, ao invés de buscar dominar maior parte possível.

O mundo começara a ser mais poluído, os céus cinzas, o verde sumindo para o prateado dos prédios, casas e industrias, o mundo estava quebrado, e o ser humano cada vez mais cruel e solitário consigo mesmo.

Os cientistas sempre entenderam que sem árvores, as áreas anteriormente florestadas se tornariam mais secas e propensas a secas extremas. Que com a vinda das chuvas teriam desastrosas inundações, ilhas sem árvores perderiam barreiras contra o avanço do mar, e o que eles fizeram quanto a isso me perguntam... Criaram maquinas é claro, se sem as arvores seria lançado dióxido de carbono na atmosfera, então dióxido de carbono viraria oxigênio, e dentro das barreiras haveria um controle climal.

A erosão maciça ainda impactou os oceanos, sufocando recifes de coral e outros habitats marinhos, ali começara parte das extinções em massa.

Houve um começo para isso tudo, a mudança real veio quando a evolução tecnológica rapidamente passou a ser de dias, ao contrário do passado que levava anos esse processo. Antigamente era comum a comparação de quando nascemos com a atual tecnologia dos nossos tempos, pegarmos o melhor celular da época com o mais atual de nossos tempos e vermos que existe um crescimento gigantesco em décadas, mas comparado a atualmente, 2047, a discrepância evolutiva agora em semanas já seria perceptível coisas semelhantes a essas comparações imaginativas.

Era visível isso... Essa evolução desenfreada fez com que atualmente existisse tudo que nas décadas anteriores, cada cientista imaginava. Coisas que só em suas cabeças seria possível, mesmo sendo uma teoria cheia de falhas que pouco a pouco foram ao chão, depois que o impossível virou possível.

Esse cenário de repente mudou 25 anos atrás, quando em 2022* um evento único foi o gatilho necessário, duas estrelas convergiram entre si trazendo novas ideias à cientistas que observaram a massiva energia se expandir pós impacto, notando quão imensa seria a carga que essas convergências criavam.

E como na era das cavernas a luz e o calor trouxe uma grande mudança para a vida humana, vendo assim que havia um novo caminho para uma grande revolução tecnológica, e provavelmente a maior da história em salto evolutivo.

Os olhos de todos brilharam naquele momento, mesmo quase sendo uma catástrofe com os maus usos armamentistas, e que a humanidade por pouco não pendeu a chacina mundial, aquilo foi uma boa mudança em alguns bons cenários, com avanços na medicina, pessoas não morriam facilmente por doenças, muitas das quais a má alimentação criara, avanços nos automóveis traziam uma segurança tão grande que acidentes noticiados eram zero, com isso até crianças podiam dirigir.

Em grandes cidades devido a massiva força armamentista, os crimes eram raros e mesmo assim a maioridade penal passou a ser de 14 anos, algo que levou muita gente as ruas contra, porém a lei ficou.

Após aquele instante de luz, o conceito de energia infinita saiu dos sonhos e passou a ser algo do dia a dia. Isso só foi possível graças à descoberta da energia baseada em fótons*, uma força extremamente poderosa e abundante que viajava muito rapidamente com um grande fluxo enérgico, com outros usos diferentes do que antes eram as placas solares, encontraram novas formas de se aproveitar as cargas e os pulsos.

O estudo de fótons também possibilitou diversos experimentos na área da flutuação, algo que os seres humanos vinham buscando há gerações e que finalmente se tornou possível, tendo no mesmo ano várias nações ecológicas decidido sair da união instável das capitais que sobraram após a grande guerra, formando assim alguns reinos que relutantes tentavam recobrar o que toda aquela evolução desenfreada causou, olhando para os céus e se recordando de quando o azul o cobria, enquanto viam outras capitais criando barreiras, chamando-as de fronteiras e se fechando ao mundo.

Porém, mesmo com anos e anos de evoluções em diversas áreas, o ano de 2047 não seria marcado apenas por uma constante crescente tecnológica ou mais uma das mirabolantes invenções e soluções que as corporações tentavam enfiar goela a baixo com mais impostos que deviam. Não, Plansnópolis, a cidade final da primeira capital, uma das poucas que ainda abrigava uma mínima natureza em seu interior de metal, e que se não fosse por ganância, o mar seria lindo cheio de animais que foram substituídos amargamente pelas industriais que ali haviam, uma das cidades que mesmo pequena era uma das mais importantes devido suas explorações... Essa cidade em questão ainda seria palco de algo muito maior do que os materiais e a força humana que ela tinha de valor.

Naquele mesmo ano ocorreu para a humanidade um grande abalo, com o massacre que no pensamento dos dezenove sobreviventes teria extinguido o clã ninja Panta, o clã de elite conhecido como o mais poderoso e que nunca havia falhado em uma sequer missão, sendo assim temido por todos os lugares do mundo, e respeitado por suas façanhas em combate, um clã que a queda surpreendeu a todos.