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"Uma festa", repete Louis, com um pretzel na boca.

"Sim!" Harry diz do outro lado da linha, a voz baixa, mas entusiasmada. "Eu só quero que todos se conheçam, entende? Vocês estão aqui há quase um mês e não conhecem ninguém."

"Eu conheço Martha", diz Louis, ofendido. Martha é adorável. Ela faz o chá de Louis exatamente do jeito que ele gosta.

"Quero dizer o pessoal que cuida dos cavalos", diz Harry. "As crianças especialmente. Elas estão perguntando sobre o treinamento de Marshmallow, e eu não sei o que lhes dizer. "

"As crianças?"

"Sim, eu - eu vou explicar na festa. Vocês vêm, não é? "

Louis suspira. "Não tenho certeza, Liam pode ter planos com a namorada."

"Traga-a também", Harry interrompe. "Traga quem você quiser. Vou contratar um buffet, muita comida para todos."

E realmente, como Louis poderia dizer não? Harry parece tão animado, tão ansioso.

"Tudo bem", diz ele. "Tudo bem, estaremos lá."

"Isso! Muito obrigado. Sábado às cinco, vejo você lá."

"Pode deixar", diz Louis, e a linha cai.

"Quem era?" Niall pergunta, uma sobrancelha em um arco condescendente perfeito. Ele está na terceira cerveja, esticado no sofá de Louis.

"Por que você se importa?" Louis pergunta, bebendo seu gim e tônico. Ele deu uma parada com os analgésicos - agora parece um bom momento para se embebedar. É um pouco triste, porque ele está fazendo isso em sua própria sala de estar com seu fisioterapeuta, mas está tudo bem.

"Não me importo", Niall dá de ombros, mas há uma centelha nos olhos dele que sugere o contrário. "Você está corando, no entanto."

Louis não é. "Eu não estou. É a bebida. "

Niall gargalha. "Claro que sim", diz ele. "Então, quem é Harry?"

Louis joga um travesseiro nele.

***

Conforme a insistência de Harry, eles estão estacionando em frente a mansão às cinco horas em ponto naquele sábado. Louis foi rebaixado para o banco de trás, porque Sophia é preferência por ser namorada de Liam. Ele quase se joga para fora do carro o mais rápido que pode, apoiando a bengala no cascalho e esticando os membros.

Já escureceu, a casa é quase um farol ao longe. Liam, caridosamente, empresta seu cotovelo a Louis, enquanto eles caminham por lá, ajudando-o a percorrer o caminho irregular na escuridão.

"Isso é mais chique do que eu esperava", diz Sophia, andando sozinha nos saltos agulha, porque esse é o tipo de coisa que Sophia faz. "Eu sei que você disse que ele é rico, mas uau."

"Eu sei", Liam ri, soltando Louis quando eles chegam aos degraus da frente.

A porta leva apenas alguns segundos para abrir. Luz brilhante e calor derramam do lado de dentro, um barulho de vozes e música de piano tilintante, mas os olhos de Louis ficam colados na pessoa que abriu a porta - Harry, é claro.

Louis pensou que ficaria bem esta noite. Ele realmente, realmente pensou.

"Olá", Harry, aquele covarde, diz sorrindo daquele jeito absolutamente desarmante dele e estendendo a mão. "Eu sou Harry."

"Sophia", ela sacode, já sorrindo. "Este é um lugar muito agradável."

Eles conversam um pouco mais. Louis está vestindo jeans preto, porque Harry disse que era uma coisa casual, mas ele mergulhou nas profundezas de seu guarda-roupa e desenterrou seu blazer favorito, aquele que faz sua cintura parecer fina pra cacete. Agora que ele viu Harry, no entanto - bem, digamos que ele empalidece em comparação.

run away home - portuguese versionOnde histórias criam vida. Descubra agora