Descobrindo Como Amar [ Taekook, Vkook ]

Desaparecido

 Capítulo 11

Taehyung On: ( 10 anos de idade )

Eu me considerava um menino sortudo, meus pais sempre me davam tudo o que eu queria e sou muito mimado por eles, não que isso seja mais importante e sim o amor que eu tenho deles. Não sei com o que eles trabalham e nem me importava com isso, o que eu gostava era de ter eles sempre ao meu lado quando eu precisava, tendo todo o amor e carinho deles, isso para mim era o mais importante.

Na escola eu era cercado de amigos que sempre brincavam com comigo, alguns iam até dormir lá em casa com a permissão de seus pais e os meus para podermos brincar mais.

Mesmo ainda sendo criança, eu era apaixonado pela garota mais linda da escola – no meu ponto de vista –, e o único que sabia disso era o Sunjoong hyung, o meu motorista que ia me buscar na escola todos os dias, menos quando os meus pais iam pessoalmente me pegar para irmos a algum lugar. Ele trabalhava á pouco tempo lá em casa, mas por ele ser "jovem" eu o via como um irmão mais velho e lhe contava tudo, sem contar que ele foi o único para quem eu contei sobre o meu amor pela Luna.

Como em qualquer outro dia Sunjoong hyung foi me buscar na escola, me despeço dos meus amigos e entro no carro como de costuma, mas um tempo depois eu percebo que ele não estava dirigindo pelo mesmo caminho de sempre e sim em uma direção diferente. Perguntei para ele para onde nós iríamos só que ele não disse nada, apenas continuou o seu caminho até chegarmos em um lugar deserto cercado por uma mata e apenas uma cabana abandonada.

Ele desce primeiro do carro enquanto eu continue ali olhando para fora sem saber onde eu estava, mas logo ele vem para a parte de trás do carro e abre a porta do lado em que eu estava sentado. Sunjoong pegou em meu pulso e me fez descer do carro indo em direção a casa, e por mais que eu protestasse e falasse que não queria ir ele simplesmente me arrastou até lá para e me levando até um quarto, me jogando lá dentro.

Vejo a porta se fechando e ouço o barulho de chaves logo em seguida, me levanto do chão e vou até a porta e tento para tentar a abrir, mas ela estava trancada. Bato na porta, grito para que me tirassem dali, mas ninguém foi me atender. Eu sabia que tinha pessoas do outro lado da porta pois ouvia suas vozes, mas mesmo assim ninguém veio me ajudar.

Não sei por quanto tempo fiquei ali até adormecer no chão por cansaço de tanto gritar e chorar, por causa da fome por ainda não ter comido nada além do meu café da manhã e o lanche na escola, pela sede por não ter bebido nada desde que cheguei aqui.

Acordo com alguém me sacudindo pelo braço e gritando comigo me mandando acordar aos berros, assim que ele me ver recobrando a consciência ele coloca um telefonem perto de meu ouvido e ouço a voz dos meus pais do outro lado da linha. Falo com eles que quero ir para casa, para eles virem me buscar e tudo que eles pedem era para ter calma e que eles iriam me buscar logo. O rapaz que segurava o celular o afasta de meu ouvido e começa a conversar com os meus pais e a ir em direção da porta ainda conversando com eles até ele sair do quarto me deixando lá sozinho novamente.