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Bom dia, meus amores!!! Aqui deixo para vocês o penúltimo capitulo e espero que gostem!!

AGORA...

Cristina chegou ao centro da cidade para fazer a prova de seu vestido e assim que desceu do carro e caminhou em direção a loja ouviu.

- Cristina?!

Ela parou e ficou alguns segundos ainda de costa e então se armando de valor virou e encarou aquele par de olhos.

- Minha filha... - a voz saiu emocionada.

- O-oi... - falou sem jeito.

- Podemos conversar?

Cristina tocou a barriga involuntariamente e mordeu o lábio enquanto olhava para seu pai ali em sua frente, tantos meses sem vê-lo e agora ele estava ali plantado em sua frente, tinha sofrido tanto quando o viu ser baleado e agora estava ali novamente na frente dele. Severiano sorriu para ela e logo seus olhos desceram para onde sua mão acariciava e seus olhos brilharam com aquela notícia e sem conseguir se segurar ele tocou a mão dela.

- Vai me dar um neto?!

- Eu... - Se afastou dele sem conseguir evitar.

- Minha filha, não me afaste, por favor! - implorou. - Eu procurei tanto por você.

Cristina olhou para os lados como se quisesse arrumar uma forma de fugir dali, mas não tinha como, era a hora de encarar o pai e ver o que sairia dali. Severiano a olhava e podia sentir o nó se formar em sua garganta querendo aquela chance de estar novamente próximo a ela e dizer o quanto a amava.

- Minha filha, eu só quero alguns minutos com você e se depois disso não me quiser por perto. Eu vou entender e me afastar!

Ela o olhou novamente nos olhos e respirou fundo.

- Tudo bem!

Os dois caminharam para uma pequena cafeteria que ali tinha e achou que daquele modo poderia ter mais que alguns minutos já que estava grávida e sentiria fome se fosse como a gravidez de sua falecida esposa. Eles sentaram e o cheiro logo fez com que Cristina sentisse água na boca e ela pediu duas rosquinha com creme e ele apenas um café com um riso no rosto por ter acertado com ela.

- Quando chegou? - queria a data exata.

- Tem um mês!

- Não pensava em me procurar? - podia sentir as batidas de seu coração alterada.

- Precisava estar segura se era isso mesmo que queria!

- Eu sou seu pai e acho que tudo que aconteceu deixou mais que claro que eu não tive nada a ver com a morte da sua mãe! - falou com desespero.

- Papai, a questão era o que eu estava sentindo e o que me tornei em tão pouco tempo aqui! - falou rápido.

- Se é tão ruim estar aqui por que voltou?

Ela respirou fundo e afastou o corpo quando o garçom veio com o pedido deles, agradeceu e ele se retirou fazendo com que ela voltasse seus olhos para ele novamente.

- Voltei porque quero que meu filho cresça ao lado do pai!

- Frederico conseguiu mesmo te laçar em! - deu um meio riso. - Não que eu goste que meu neto tenha um pai como ele, mas as coisas acontece por algum motivo! - tomou um gole de seu cabeça enquanto ela mordia uma rosquinha. - Vão se casar quando?

EU NÃO SEI AMAR - AMFOnde histórias criam vida. Descubra agora