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PRÓLOGO - MEMÓRIAS

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PRÓLOGO - MEMÓRIAS

"Porque as bebidas trazem de volta todas as memórias"-Maroon 5, memories

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"Porque as bebidas trazem de volta todas as memórias"
-Maroon 5, memories

O barulho dos meus saltos batendo contra a calçada de cimento ecoavam pela rua deserta, a pouca iluminação me obrigava a forçar os olhos para conseguir enxergar alguma coisa, ao longe vejo o letreiro precário quase caindo, King Beer, que de rei nã...

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O barulho dos meus saltos batendo contra a calçada de cimento ecoavam pela rua deserta, a pouca iluminação me obrigava a forçar os olhos para conseguir enxergar alguma coisa, ao longe vejo o letreiro precário quase caindo, King Beer, que de rei não tem nada, o bar fica em um dos bairros mais afastados de Mistic Falls, onde ninguém com bom senso iria.

Entro nele e vejo as luzes piscando, as mesas caindo aos pedaços, a tinta da parede descascando, olho para o balcão e vejo uma mulher ruiva caindo de tão bêbada conversando com Tom, o dono do bar, eles eram os únicos que estavam dentro daquelas espelunca.

Ando até lá e paro ao lado deles.

-- Oi Tom -- comprimento o Senhor -- vem mãe vou te levar pra casa -- digo a apoiando em meus ombros para que ela não caía.

-- Quer que eu chame um Táxi? -- pergunta Tom.

-- Sim, por favor-- digo e ele sai para chamar.

-- Naoo, não quero ir embor-ra -- diz minha mãe se embolando com as palavras.

-- Mas você vai -- digo a segurando ainda mais firmimente.

Alguns poucos minutos depois o Táxi amarelo para em frente ao bar.

-- Tchau Tom -- digo enquanto tento fazer minha mãe entrar no carro.

-- Tchau Destiny, te vejo semana que vem -- ouço ele dizer quando fecho a porta do carro.

Dou o endereço de casa para o Taxista e ele começa o percurso. Acontece que isso ocorre quase toda semana, as bebidas de casa acabam e minha mãe vem pra cá para encher a cara, ela prefere beber nessa espelunca do que deixar que vejam que ela é uma alcoólatra.

Minha mãe resmunga palavras que eu não entendo o caminho todo, o Táxi para em frente a nossa casa, eu lhe dou o dinheiro pela corrida e mais cinquenta reais, pelo seu silêncio a respeito de tudo.

Saio do carro e ajudo minha mãe a sair também, ando com ela apoiada em meus ombros até a porta da casinha de dois andares azul - a nossa casa -, abro a porta e entramos, ajudo ela a subir as escadas até o segundo andar, levo-a até seu quarto a ajudando a por o pijama e a deito na cama.

-- Ele me deixou--escuto ela dizer baixinho quando eu apago a luz.

-- Eu sei -- digo quando fecho a porta.

Nosso pai nos abandonou quando eu tinha cinco anos, eu me lembro de tudo como se fosse ontem.

"--Não aguento mais ficar aqui! Eu vou embora -- escuto meu pai gritar e acordo, desço da minha cama e ando em silêncio até a escada, me sentando na mesma, abraçada com meu bichinho de pelúcia.

-- Não você não pode me deixar, eu te amo -- escuto minha mãe dizer chorando.

-- Mas eu não te amo, acho que nunca amei -- meu pai diz e eu escuto minha mãe chorar ainda mais.

--Mas e a Tiny -- ouço minha mãe dizer depois de um tempo.

-- Ela não é mais problema meu -- meu pai diz e eu sinto meu rosto molhado de lágrimas.

Escuto passos chegando perto, vejo meu pai parado na frente da porta de casa, ele olha para trás e me vê, ele se vira abre a porta, e eu nunca mais o vejo.

Algumas semanas depois os papéis de divórcio chegam".

Deito em minha cama e adormeço em meio às minhas piores memórias.

[🥀]

Esse foi o prólogo espero que tenham gostado, nos próximos capítulos o passado da Destiny será mais explicado.

(08/09/2020 - mudei algumas coisinhas mas nada que interferir)

BAD ROMANCE | Damon SalvatoreOnde histórias criam vida. Descubra agora