Capítulo 2 - O Tributo

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Zona de Guerra, Phyram

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Zona de Guerra, Phyram

O vento frio balançou as grossas camadas de pele de animal que cobriam o príncipe feérico, assim como os pelos que ele usava ao redor do pescoço, quando o rugido da pedra de fogo perdeu-se sobre a Fortaleza Aruom. Jeon Jeongguk, general do exército e segundo príncipe de Whitedawn, exibia sobre as mechas longas trançadas o crânio ossário de um tigre, como uma coroa selvagem. Montado em um cavalo tão branco quanto a neve no chão do topo do desfiladeiro do diabo, ele ordenou:

— Fogo!

O feérico observou, com a testa franzida sob a luz do luar, a velha fortaleza, à divisa entre Stronghold, cercado por uma floresta de pinheiros densa e escura, explodir em cinzas e pó de concreto que se moviam com o vento frio.

A luz das chamas reluz nos olhos da cor roxa, brilhando em tons de laranja-vermelho enquanto ele marcha sobre a neve em direção às ruínas da Fortaleza Aruom.

As montanhas formam uma muralha íngreme e perigosa, sendo usada como um arriscado obstáculo para qualquer um que ouse querer invadir Whitedawn. A baixa temperatura e a neve de séculos salpicada no chão terroso é capaz de deter qualquer exército forasteiro que tenha esperança de começar um ataque surpresa na capital.

Para Jeon Jeongguk e sua alcateia é fácil fazer a travessia. Eles conhecem a região melhor que qualquer um e com o elemental do fogo correndo nas veias do príncipe, eles tinham ainda mais chances.

À medida que avançam, as rajadas de vento frio se acumulam nos cílios e cabelos deles, mas eles não sentem o frio congelante quando deixam as montanhas para trás e entram na fortaleza destruída.

Com o rosto coberto por uma capa totalmente preta, Min Yoongi, o vice-general e guerreiro mais forte da alcatéia de Jeongguk, cavalgava do lado direito do príncipe com a sua expressão fria, mais fria que o mais intenso inverno de Whitedawn, seu olhar vazio acompanhava a fortaleza desmoronar. Mas, o que assustava quem olhasse de longe era a alcatéia atrás de Jeongguk. Eles se moviam sincronizadamente, os passos silenciosos e sem nenhuma arma à vista.

Os Prateados. Um pequeno grupo de oito guerreiros feéricos, jurados e marcados com tatuagens de chamas da mão esquerda até o pescoço. Seus olhos eram sombrios enquanto contemplam os destroços, quando a voz do príncipe intervém.

— Foi muito fácil.

Os olhos de Jeongguk queimam de uma forma terrível, assustador.

— É uma armadilha — ele avisa. — Tomem cuidado!

Eles seguem adiante, dobrando em uma rua atrás do que um dia foi uma torre de vigia, com os escombros crepitando e desmoronando, ameaçando esmagá-los a qualquer momento. Mesmo assim, eles continuam em frente enquanto procuravam por alguma possível ameaça.

— Esperem — Jeongguk ordena, fazendo-os parar abruptamente, olhando adiante, para os destroços de um templo da Grande Mãe.

— O que você viu? — perguntou o vice-general, movendo seus olhos para o templo.

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