|Capítulo 2|

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O silêncio havia se instalado na mesa

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O silêncio havia se instalado na mesa. Diana fez questão de pedir pela mais afastada dos outros, para que pudessem conversar sem problemas. Porém, agora ela vê que isso não é tão necessário. Nenhuma das duas proferiu uma só palavra, estavam a quase meia hora apenas se encarando. Peggy estava imersa nos olhos da Diana, mergulhada em pura curiosidade e astúcia.

— Vocês já querem pedir? – ambas foram tiradas de seus devaneios, com a chegada do garçom.

— Dois chás, por favor. – Diana responde, depois de piscar algumas vezes. Ela havia sentido que naquele momento, poderia fazer o pedido pela Peggy que não teria problema.

Para ambas o mergulho em olhares estava tão ótimo, que foi uma pena o garçom ter aparecido. Algo estava acontecendo ali, e elas reconhecem isso muito bem. Peggy sentiu que conhece Diana desde o momento que tombou com ela na rua e agora, com o passar do tempo. Ela sente que está tudo se intensificando. Ficou quieta quando Prince pediu duas xícaras de chá, não havia por quê se opor e também, estava mais ocupada tentando revirar a sua memória procurando por algum resquício de Diana Prince na sua mente. Margaret sabe que ela está lá em algum canto, só precisa achá-la. Ou então, está ficando doida.

— Pode parecer um pouco estranho e repetitivo... – Diana se mostra um tanto quanto receosa ao tentar proferir algumas palavras. — Eu sinto que te conheço. – já havia dito, e pensado, isso algumas vezes. E achou que seria bom dizer mais uma.

— Eu também. Mas, não existe absolutamente nada que possa nos ligar. – Peggy responde com uma determinação incrustada na voz.

— Tem razão. – bate com as duas mãos na mesa, chacoalhando a cabeça logo em seguida. Não existe nada, absolutamente nada. Para de pensar nisso, Diana. ‐ ela diz mentalmente para si mesma. — Você disse que a pouco tempo atrás estava em Nova York, em um outro tempo.

— Ah, sim. – Margaret tem um clique mental. Precisa explicar a mulher. — É estranho, eu não me lembro muito bem. Eu estava esperando dar o horário de ir embora do escritório. Eu trabalho, ou trabalhava, na RCE. Uma subdivisão da polícia que lida com casos estranhos, que são fora do comum. Como crimes cometidos por serial Killers. – explica bem por cima o que faz. Acredita que pelo fato de estar em um lugar completamente diferente, isso não se tornará um problema. — Quando eu saí, decidi tomar um café para voltar para casa e... – fica em silêncio por alguns segundos. — Eu lembro do meu corpo ser congelado...

— Você trabalhava para RCE? – Diana indaga com os olhos arregalados. — Isso significa que você é Margaret Carter. – Ela suspira. — Você é uma lenda.

— 1. Como sabe meu nome se eu não lhe disse ele? 2. Por que eu sou uma lenda? – faz as duas perguntas com um tom de desconfiança, já preparada para lutar caso seja necessário.

— Vou responder os dois questionamentos de uma vez só. – Diana sorri. — Você é a criadora da SHIELD. Uma organização que faz a mesma coisa que a RCE, porém, é mais famosa, recebe mais verbas e lida com mais do que apenas seriais Killers.

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