Capítulo 2

167 31 35
                                    


Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.


—O que achou de um passeio em um carro federal?— Rose pergunta triunfante.

—Ainda prefiro ter dirigido meu carro até aqui.— responde o Dr. Belikov.

—Então por que não veio junto com seu assistente e o restante dos equipamentos na vã do museu?— ela parou olhando intensamente para ele e mordeu os lábios mal contendo um sorriso quando ele apenas fechou a cara.

Aquele estranhamento vinha desde a saída do museu, no carro de quem viriam? A resposta foi respondida, a agente Hathaway levou a melhor.

"Se é parte ativa do caso, vai se comportar como um agente. Ah, eu dirijo, a papelada está toda no meu nome."

A irritação do russo começava a se apresentar, o que era algo raro. Dessa vez a baixinha americana levou a melhor, fazendo-o segurar sua mania de controle. É claro, ele estava acostumado a mandar em uma equipe inteira, mas não seria Rose, trabalhando com tubarões do FBI que ficaria para trás. Algo que ela aprendeu bem com sua mãe: nunca deixe homem nenhum colocar uma coleira em você.

—Preferia que trocássemos de lugar na volta, Dr. Belikov?— Mason Ashford, assistente do russo, perguntou animado.

—Sua companhia parece ser mais agradável do que a de um russo mal humorado.— a agente solta, recebendo um olhar glacial.

—Ashford, pegue amostras de água e faça leituras da temperatura do lago. Colete o lodo no raio de três metros a dez centímetros de profundidade.— e o garoto não perde tempo. —Agente Hathaway, vamos ao que interessa, onde está o corpo?

—No lago?— ironiza, mas o cara a sua frente não gostou nada. Dando de ombros, começa a andar em direção ao lago. —Espero que goste de barcos, vamos dar um pequeno passeio.

Acho que o frio do ártico chegou em Nova York, Rose pensou.

Dimitri entrou no barco primeiro, seguido por Rose no pequeno bote inflável, movido por um motor a gasolina acoplado em um suporte atrás. Dimitri olhou para ela sério, levantando uma sobrancelha.

—Você sabe pilotar isso?— Rose bufou não acreditando que ele ainda duvidasse de suas habilidades.

—Não se preocupe camarada, está em boas mãos.— ela piscou com divertimento ao ver como a feição dele fechava cada vez mais.

—Não me chame de camarada, não sabe o que está dizendo.— ele murmurou.

—O que tem demais nisso?— Rose parecia confusa enquanto dava partida no motor.

—Naguerra, apenas americanos chamavam uns aos outros de camarada.

Rose revirou os olhos para um Dimitri sério.

—É melhor se segurar, camarada.— ela acrescentou recebendo um olhar afiado e conduziu o barco para o local onde estava o corpo.

Havia uma boia para facilitar a localização para as investigações. O que facilitou absurdamente. Rose pegou a pequena câmera a prova d'água acoplada a um extenso cabo ligado a um pequeno notebook fico em uma maleta.

PuzzleWhere stories live. Discover now