Capítulo I: O Começo

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O continente de Signus é composto por doze reinos distintos. Cada monarquia possui sua peculiaridade espelhada em um grau cósmico às personalidades de sua terra natal. Há mistérios que permeiam gerações, intrigas eivadas por lutas sangrentas ao vazio, atormentando qualquer plebeu inquieto. Servindo de sucessões, os reinos de Signus necessitam de apenas um herdeiro, este que levaria adiante as particularidades de seus costumes locais. Apesar de sua grandiosidade, os reinos do continente são reféns de uma força impiedosamente tempestuosa: as profecias do Oráculo.

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A realeza de Escorpião ansiava por um herdeiro e, após inúmeras súplicas ao Oráculo, a rainha finalmente pôde comemorar a boa notícia: estava esperando seu primeiro filho. Festas e comemorações foram sendo constantes naquele reino, principalmente no dia do nascimento do desejado príncipe. Seus pais o chamaram de James Pehian Hallet, o único e futuro sucessor do trono de Escorpião.

Em um clima de festividades constantes, o reino de Escorpião organizava bailes de alto escalão, direcionados unicamente para a realeza do continente. Apesar disso, os convites eram enviados, em sua maioria, para as quatro maiores potências de Signus. O reino de Câncer — governado por Alexandra, a rainha mais bela e honesta de todo o continente —, sendo um deles, estava à caminho do reino de Escorpião, juntamente com seus aliados oriundos das terras arianas e leoninas. Ali aconteceria um baile como todos os outros já organizados, mas tão importante quanto os demais.

O salão do baile até então estava lotado. Os reinos de Libra e Câncer estavam de cortesia nas mesas da direita. Áries e Leão estavam governando o centro do lugar, com o anfitrião Escorpião à sua esquerda. 

O salão estava iluminado por velas perfumadas, que traziam todo o ardor e quentura, naturais dos escorpianos. As janelas eram enormes, enfeitadas com cortinas laranja-amber e laços amarrados nas mesmas, numa tonalidade parecida com o laranja-squash. Uma música lenta ecoava pelo salão, contagiando todos os convidados para uma dança a dois. A rainha Alexandra foi convidada para sentar ao lado do rei Érico, mas a mesma deu de ombros. Os ideais de Alexandra não se igualavam aos de Érico, apesar de seu falecido marido — Frederico — ter sido um grande amigo do escorpiano. Pouco se sabe sobre o estranhamento dos dois, mas especulações vêm sendo criadas e compartilhadas pelas cinco potências do continente.

Alexandra usava um vestido vermelho-mahogany, acompanhado por um belo chapéu enfeitado com as penas avermelhadas do pássaro conhecido no reino de Câncer como Íbis-Escarlate. Suas joias, invejáveis à burguesia, eram brancas, trazidas dos mares mais árduos do reino de Câncer. A rainha carregava no colo seu amado filho — Louis — que inexplicavelmente mantinha uma curiosa e inesperada aproximação com o príncipe James. 

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Cinco anos se passaram após o último encontro das cinco potências do continente de Signus. O pequeno Louis foi levado para o reino de Escorpião mais uma vez, para brincar com seu melhor amigo, o príncipe escorpiano James. James estava crescendo, já compartilhava cinco anos de idade, possuindo um lindo cabelo castanho e com uma altura incomum para sua idade. Louis, filho de Alexandra e futuro rei de Câncer, era um pouco menor, seus cabelos iam até as sobrancelhas e exalava gentileza e afeto através da simplicidade do amor que sentia pelas pessoas ao seu redor.

SIGNUS: A Profecia do OráculoOnde histórias criam vida. Descubra agora