Capítulo 5

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Luana

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Luana

Capítulo 5 Luana

Dias atrás. 

- Luana? Luana? Você está aí? _Meu pai me chama assim que entra em casa. Tomara que não seja para eu fazer nenhuma sessão. Apesar que já tem algum tempo que ele não me leva pra fazer nenhuma. Os porcos dos clientes dele, gostam de crianças bem novinhas e eu já estava com quase dezessete anos, estou velha para aqueles monstros pedófilos. 

- Se arruma que eu vou te levar até a cidade. _Ele fala e já vai até meu guarda roupas e pega uma saia bem curta, uma regatinha com um decote bem acentuado nos seios e uma jaqueta de couro, todas da cor preta. 

Droga! Ele vai me levar pra alguma sessão e ainda quer que eu me vista como uma prostituta barata. 

- Para onde o senhor vai me levar, é algum cliente que eu conheço?

- Não é pra nenhuma sessão, isso acabou, você não serve mais pra isso. Eu quero que você impressione um garoto e quero que vocês se entendam, quero fazer negócios com pai dele. E preciso do apoio dele para minha campanha política e o jeito melhor de me aproximar é que nossos filhos namorem, quem sabe até se casem. 

Ufa! Pelo menos não vou ter que transar com nenhum velho pervertido. 

Meu pai explicou tudo e foi aí que entendi que ele agora cismou que queria ser prefeito. Já fazia algum tempo que eu tinha descoberto que ele fazia chantagens com os homens que transaram comigo, para conseguir dinheiro e agora esse dinheiro seria usado para a sua campanha política, mas isso não era suficiente e por isso resolveu se associar a Henrique Machado em troca de apoio. Pois quem tivesse o apoio dele e também tivesse uma campanha bem feita, ganharia fácil a eleição. Mas só o apoio de Henrique era pouco para o meu pai e ele colocou na cabeça, que eu precisava me tornar um membro da família Machado. Isso daria status a nossa família.
Nós não éramos pobres, mas meu pai era um homem de origem muito humilde e mesmo se casando com uma mulher rica, não tinha a tradição das famílias ricas do interior.

- Pai, se o senhor quer que eu impressione o garoto, vestida como uma prostituta eu vou impressionar, mas no mau sentido. Os homens só namoram as meninas recatadas e não as vagabundas. _Digo.

- Você está certa. Escolha uma roupa de moça decente e eu vou levá-la para te apresentar o pato.

Naquele dia meu pai me levou até o ponto da cidade, onde os jovens se encontram para dançar, beber, namorar, ou simplesmente para passar o tempo. 

Ele me apontou um garoto, Eduardo Machado, que eu já o conhecia de vista na escola.

Naquela noite apenas observei Eduardo, vi que ele ficava sempre de canto, não interagia muito com garotas e vez ou outra puxava assunto com os meninos da mesma turma dele no colégio.

Já estava lá há um bom tempo e resolvi me aproximar e tentar puxar conversa. 

- Oi meu nome é Luana e o seu? _Disse ao chegar perto dele. 

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