Filosofia da Educação... qual é a minha?

Começando a enfim decidir.

Por isso, desejo e vou lutar para construir uma filosofia da educação que se baseie em valores morais e éticos, que sirva para libertar as pessoas das algemas com que elas se prendem pela falta de conhecimento sobre a vida, sobre si... Desejo encontrar a minha vocação como educadora e construí-la, a partir do amor furioso que desperta as almas adormecidas pelo cotidianismo, movidas pela sede de mudança - esse é o segredo do educador. "Uma experiência de amor" era no que Rubem Alves acreditava. Não quero que "quem eu sou" seja respondido por qual profissão eu exerço, mas sim, seja respondido pelos meus atos, de amor. Desejo me encontrar no diálogo e no relacionamento estabelecido com as pessoas, na troca de conhecimentos, na errância, na infância...

Agora, pensando sobre a minha Filosofia da Educação, tenho em mente o que eu quero e quem eu quero ser. Quero fazer parte daqueles que lutam pela paz, que repudiam a violência e todo ato discriminatório. Quero lutar pela igualdade sem descartar a individualidade. Quero entrar e contribuir no processo de desenvolvimento de um ser um humano, que passará rapidamente pela minha vida ou que ficará para sempre em meus pensamentos, mas quero educar. Não quero perder o hábito de refletir, de filosofar, de voltar atrás e aprender com os erros. Não quero doutrinar, quero agir para libertar. Não quero esquecer-me do amor e da paixão que sinto nesse momento de primeiro encontro com a Pedagogia, mesmo conhecendo mais tarde a "realidade da profissão" a qual todos os mais experientes se referem com tanta propriedade. Mas, também, quero aprender a agir levando em conta a razão. Por fim, mas não menos importante, não quero ansiar com tanta pressa pela aposentadoria, um dia. Quero enfim, olhar para trás e ver que fui feliz, pois não terei culpa em afirmar que minhas mãos estão sujas apenas de giz.