Epílogo

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Meu coração se aquece em ver meus dois amores juntos, porra

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Meu coração se aquece em ver meus dois amores juntos, porra.

Eu tive os piores dois anos da minha vida, ter que escolher entre Grace e minha irmã, foi como dilacerar o resto do meu coração.

E se não fosse por cat, eu provavelmente não conseguiria suportar. Minha irmã foi diagnosticada com TEA, mas em um grau mais leve que se agravou com a porra da falta de responsabilidade da minha mãe, que simplesmente esquecia que tinha uma filha.

Minha irmã se fechou mais e só se abria comigo, minha mãe resolveu entregar minha irmã para o meu pai, que nem sequer é pai dela.

A desculpa da minha mãe foi : "não estou pronta pra isso"

Eu a odeio por isso, eu nunca odiei tanto alguém como eu odeio minha própria mãe.

Observo Grace ajudar minha irmã em um desenho, eu serei eternamente grato pelo que ela fez por mim no passado e sou mais grato ainda por ela ter me perdoado.

Eu era o pior de mim, eu magoei pessoas e não me orgulho disso, mas essa garota na minha frente me mostrou que eu poderia ser melhor.

E eu fui, dei tudo de mim para ser melhor pra ela. Eu a amei com toda minha alma. Não teve um dia sequer que eu não pensei nela, não teve um dia sequer que eu não nos imaginávamos.

—Jason. -Grace me chama, atraindo meu olhar. —Não vai vir pintar com a gente?

Ela balança o lápis de cor entre os dedos, mas eu não consigo prestar atenção em nada que não fosse seus lábios rosados e na pequena cicatriz em seu queixo.

Sorrio por saber que eu ainda sei absolutamente tudo dela, sei que sua cor favorita é verde, sei que ela tem essa cicatriz porque caiu da escada, sei que em sua bunda tem um sinalzinho em forma de coração, sei que ela tem pintinhas na nuca, sei que ela ama quando eu cito cada coisa que conheço nela.

Isso é totalmente brega, mas eu amo isso, eu amo quem fomos juntos e amo ainda mais o que seremos.

—Ele não sabe pintar. -Minha irmã murmura, concentrada em seu desenho.

—Pinto melhor que vocês duas juntas. -Me aproximo, sentando junto a elas no chão.

Grace sorri me entregando alguns lápis.

—Veremos. -Ela diz com as sobrancelhas erguidas, mas volta com sua total atenção para o desenho sem nexo que fazia.

Minha irmã me olha de maneira cúmplice antes de me entregar um dos desenhos dela.

—Obrigado. -sussurro perto do ouvido dela e finjo pintar o desenho já pronto.

Grace me encara com um sorrio doce.

—Isso é trapaça.

Ela finge indignação.

—Não, não é. -Digo de maneira convencida. —Não seja uma estraga prazeres.

—Eu? Você tem certeza disso? -ela arqueia as sobrancelhas, eu pude claramente perceber a malícia.

—Acho que podemos resolver isso depois. -devolvo no mesmo tom. —Ou agora. -Meus olhos caem sobre Cat que desenhava totalmente alheia a nós. —Cat, por que não vai fazer companhia ao Papai lá em cima?

Sugiro a ela, que me olha entediada antes de pegar as próprias coisas e subir as escadas preguiçosamente.

—Você definitivamente não mudou nada. -Grace comenta vindo para o meu lado.

Com você não.

Ela sorri sem esperar mais para atacar meus lábios em um beijo cheio de sentimentos.

E eu sei, com toda certeza, que independente da dor que senti ao deixá-la, que meu coração é unicamente seu, para a porra de todo sempre.

E agora com ela em meus braços, eu começo a achar que o para sempre ainda é pouco para nós.

E agora com ela em meus braços, eu começo a achar que o para sempre ainda é pouco para nós

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Não importa aonde eu vá, no final de cada estrada, Você foi bom pra mim.

Jeremiy Zucker | You were good to me

Para sempre, nós.Onde histórias criam vida. Descubra agora