Duologia Caos e Desatres | Livro Um
Havia um motivo pelo qual Wandel Rhett frequentava o Bar Club às sextas de noite.
Desde o princípio se via envolvido no mistério que Annabel Vydrina surtia e nos fatores que giravam em torno desta implacável bad g...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Não era todo dia que conhecia um novo ciclo de pessoas unicamente de blusa masculina e nenhuma lingerie tampando suas partes íntimas. Pensou zombeteira.
Haviam limites que colocávamos em certos encontros, sejam elas amorosas ou amigáveis. A forma que desenvolveria na comunicação e na posição dos movimentos, ditaria o desfecho de como seria o vínculo a partir daí.
Entretanto, o silêncio servia como análise, bastaria fixar em uma direção e pronto, vinham milhares de enxurradas. Foi assim que conseguiu decifrá-los. Em menos de 15 minutos levou para conhecer o grupo sentado naquela sala. Sequer necessitou fazer uma boa aparência ou portar-se amistosa.
Eles sabiam quem Annabel tratava-se. O grupo rejeitou julgá-la ou transmitir expressões sintéticas para cima dela. Eles pareciam confortáveis a ponto de contar acontecimentos cotidianos pessoais que eram partilhados naquela roda.
Um clima agradável estabelecia. Rock antigo tocava de fundo na televisão, e o cheiro agridoce de pizza e vinho os rondava. Ninguém resistiu quando a fome bateu e serviram de uma quantia generosa do que trouxeram.
Recusou com facilidade o licor roxo, torcendo a boca para o braço estendido de Elena quando esta servia-os.
Consequentemente não aderira o comando do rebelde porque quis, e sim, não aguentava suportar mais o odor de álcool e o fedor de cigarro. O corpo enfermo enojado de ontem transpassou essa dádiva.
— Então Vydrina, está de passagem por Pensilvânia ou pretende estender mais uma temporada? — A loira sentada com as pernas por cima do estofado, questionou. Elena se mostrou uma pessoa receptiva, sem esforçar na risada, e a jovem se viu sem complicação alguma de correspondê-la.
— Dependendo do trajeto do futuro. — Aprumou os ombros. — Quem garante?
— Incerta demais dos caprichos da vida — Marcus Sanders atraiu o restante com sua colocação. Empenhado em embalar a maconha para fumar na janela que refletia as nuvens carregadas do céu.
— Por que diz isso? — Brincou, aproveitando para o incitar.
Por hora, estava estufada por mastigar umas 4 fatias regradas de muito queijo. Pousando a palma das mãos na pequena saliência que se formara na barriga. A comida estava divina e deixou as etiquetas de como deveria portar-se ao engolir com tanta voracidade, manchando as letras da camiseta com ketchup.
