Sebastian

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CIDADE DO MÉXICO, MÉXICO.

TINI - NARRANDO

O cara continuou sentado no banco ao meu lado, ele não parou um segundo sequer de olhar Guerena. Por que raios esse imbecil teve que se meter em encrenca? Droga, e pra piorar ele não acorda, já dava pra perceber o quão impaciente Sebastian estava ficando ao ver ele dopado.

─ Vamos parar com essa porra de teatro porque eu sei que você tá acordado, levanta dessa merda. ─ Ele falou puxando tudo e Guerena só levantou com uma arma que nem eu sei de onde ele havia tirado, e a apontou na cara do mesmo.

─ Queria ver até quando ia se fazer de idiota. ─ Ele ria e foi nesse momento de descuido que Sebastian me pegou pelo braço e colocou a arma na minha cabeça, e eu vi Guerena ficar pálido como nunca tinha visto antes.

─ Solta ela. ─ Jorge disse com a voz trêmula.

─ Solta a arma.

─ SOLTA ELA, porra. Vou ser obrigado a atirar?

─ Ué, faça isso e morre seus filhos e a bonitinha aqui.

─ Que raios você quer? Já não tá feliz de ter me ferrado todo?

─ Nananinanao, esqueceu da sua dívida? Primeiro você vai sofrer por ter saído na nossa frente seu canalha, depois eu penso se te devolvo a Barbie e os pirralhos. ─ Ele me apertou forte contra ele e posicionou melhor a arma na minha cabeça.

Jorge não pensou duas vezes antes de atirar e eu me vi no chão, após o barulho alto da arma e em seguida começou um tiroteio. Eu realmente achei que eu estivesse dentro de um filme mas ainda estávamos no hospital, o mais engraçado foi o médico que atendeu ele com uma arma bem lindamente nas mãos.

─ Mas que diaxo é isso? ─ Perguntei sem entender.

─ Sabia que você tava por traz disso tudo quando me dopou, seu filho da puta.

E foi aí, mais uma vez, que o tiroteio comeu solto. Eu fazia o que? Pulei pela janela que estava aberta, não tinha nada pra poder me defender, e quando estudei advocacia não tinha nenhum tipo de treinamento em relação a você estar metido num tiroteio entre duas das maiores gangues do México. Tropecei na pedra que tinha ali no mato, mas me recuperei facilmente e voltei a correr, até que meu corpo bate fortemente contra outro.

─ Olha por onde anda! ─ gritei.

─ Calma, eu tava indo no hospital ver como o Jorge tá. ─ era ruggero. ─ O que aconteceu??

─ Do nada um cara chegou lá indo atrás dele e o médico chegou atirando dentro do quarto, Ruggero eu quero os meus filhos.

─ Tá mas agora a gente não pode voltar lá, estamos lisos e pode sobrar pra nós. Vamos pra casa, mais fac...

─ Calma, me esperem. ─ Era Jorge, todo sujo de sangue.

─ O que aconteceu?

─ Tive que dar um jeito nos dois idiotas. Vamos?

─ Precisamos de um plano pra pegar as crianças, pelo amor de Deus!

─ Sim, já chamei reforço e eles já até chegaram, precisamos ir pra casa. Até você, Ruggero.

Ao chegar em casa, estava a sala CHEIA de caras da máfia, eu me assustei porque geralmente, o certo, eu sempre estou do outro lado mas dessa vez eu iria ajudar em um assassinato, o que aconteceu?

Criminal [EM REVISÃO] || Jortini. Onde histórias criam vida. Descubra agora