Tinha um brigadeiro e um beijinho, o brigadeiro rolou, e o votinho? Rola?
👾🕹
Depois de me trocar, pego o aparelho e saio da cabine em que estava, dando de cara com o loiro, que me encarava, também com o celular na mão. Ele sorri doce e pega o celular da minha mão, indo até a parede e o posicionando de modo que ficasse em pé ali, colocando o seu ao lado, deitado desta vez. Depois de certificar-se de que não iriam cair, coloca uma música lenta baixa, mas que ainda poderíamos escutar.
Dei um sorriso pequeno, vendo-o vir até mim alegre.
— Me concede esta dança? — estende sua mão segurando o riso, tentando parecer um lorde, ou algo parecido.
O olhei, com um sorriso ainda maior, me perguntava como ele conseguia ser assim, absurdamente lindo e adorável. Dei um passo à frente, segurando sua mão e posicionando minha destra em seu ombro, enquanto sentia-o colocar a sua em minha cintura, me puxando para mais perto de si, sorri leve encostando a cabeça em seu ombro e começamos a dançar.
Apertei levemente sua mão enquanto dávamos passadas lentas de um lado pro outro, levantei o rosto, passando a fitá-lo de cima, por ser alguns centímetros mais alto. Não pela primeira vez, me vi perdido nos lumes castanhos afiados, que me observavam atentos.
Levei meus olhos até seus lábios rosados e cheinhos, pareciam brilhar enquanto nos movíamos, passando à um tom avermelhado com as mordidas nervosas. Tão linda…
Admirado e pouco distraído, observo seu rosto chegar mais perto, ajudando no processo enquanto me aproximava devagar, até que ele sorri ladino, me assustando brevemente, senti minhas bochechas pegarem fogo, a queimação subindo até as orelhas, voltando a fitar seus olhos brilhantes, desviando o olhar para um ponto qualquer ao entender que fui pego no flagra.
— Fofo. — soltou, rindo baixinho.
Notando a falta de uma melodia ao fundo, observo nosso reflexo no enorme espelho ao lado, vendo três silhuetas ao invés de duas. Assustado, viro para o outro lado, vendo o atendente de minutos atrás sorrindo bobo nos olhando.
Solto o Park rapidamente, me sentindo tímido de repente enquanto abaixava a cabeça, olhando meus pés envergonhado, vendo Jimin se virar confuso de soslaio, entendendo o motivo das minhas ações repentinas.
— Oi. — disse desgostoso.
— Não queria atrapalhar, seja lá o que estivessem fazendo. — pausou para rir baixinho — Infelizmente, não posso permitir que deixem a música tocar neste ambiente. — disse com apontando o celular.
— Oh, claro! — exclamou parecendo ter percebido o erro — Tudo bem, nos desculpe. — deu as costas indo até o celular e desligando a música.
— Certo… qualquer coisa, podem me chamar. — ele faz uma referência e sai, nos deixando sozinhos novamente.
Silêncio. Meu Deus, que vergonha! Vejo o Park se aproximando e olho meus pés tímido.
— Bem, pelo menos cumprimos o desafio. — balançou os celulares na minha frente, chamando minha atenção.
— É, pelo menos isso… — sorri envergonhado, pegando meu celular rapidamente e encolhendo os ombros.
— Beleza, agora vamos sair daqui. — disse me encarando, apenas assinto com a cabeça e viro, indo até o provador para me trocar.
Já com minha própria roupa, saio do provador, dando de cara com Jimin, quase caindo pelo susto. Credo, parece até assombração! Toda hora isso, meu!
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NERVE • PJM + JJK
Fanfiction[Concluída - BETADA] Jeon Jungkook, um intercambista coreano para Londres se depara com Nerve, um jogo que pode mudar o rumo de sua vida. Bem vindo a Nerve, edição Londres Nerve é um jogo 24h Igual verdade ou desafio só que sem a verdade. Observado...