Tinha um brigadeiro e um beijinho, o brigadeiro rolou, e o votinho? Rola?
👾🕹
— Jungie, por favor… — as lágrimas quentes já desciam pela bochecha gordinha do mais velho — Não, não, não! Ggukie, tá me ouvindo?! Por favor, olha pra mim, por favor… — chacoalhava o corpo do mais alto, tentando acordá-lo.
Todos assistiam a cena plerplexos, não se podia ouvir nada além das respirações pesadas no ambiente aberto, ninguém falava nada, a consciência pesando como chumbo.
Hoseok, do outro lado da cidade, desvia o olhar da TV, encarando Seulgi e lhe dando um sorrisinho de canto.
— Vai. — disse para Seulgi, que assente e enfim aperta o Enter.
Os observadores começaram a receber a mensagem em seus celulares, nela aparecia seus nomes reais e uma frase breve.
Você foi cúmplice de um homicídio.
Deslogar?
Ok
Mostravam seus celulares uns para os outros, perguntando se também haviam recebido, algumas em suas casas se perguntavam se mais alguém tinha recebido.
Aos poucos, as pessoas saiam do servidor do jogo. Algumas seguiram suas vidas normalmente, como se nunca sequer houvessem encontrado o site, outras ficaram com medo, mas iam dormir mesmo assim.
A noite passou a ter um clima totalmente diferente do anterior, mais pesado e esquisito, a culpa percorrendo cada metro quadrado do ar, o tornando intenso e abafado, sufocante.
Dentro da arena, as pessoas deixavam seus lugares apressadas, quase disputando quem saía primeiro, restando apenas os três ali. Markus pega seu celular e se aproxima do Park, que estava cabisbaixo, chorando agarrado ao corpo do moreno como um coala, temendo soltá-lo e o homem se tornar pó para ser levado pela brisa gelada.
O loiro sentiu uma movimentação perto de si, levando o olhar até Markus, a tristeza se esvaindo rapidamente, dando lugar à raiva. Estava possesso. Pegou a arma jogada ao seu lado e apontando para o ex-adversário.
— Uou! Calma aí, cara! — levantou as mãos em rendição, deixando as na altura da cabeça.
— Não, espera! Para, Jimin! — Jungkook levantou o tronco com tudo, levando a mão até o antebraço do mais velho, trazendo-o até si com calma.
— Jungkook?! Meu Deus, Jungie! — abraçou o mais novo pelo pescoço, soltando a arma e o apertando em seus braços aliviado.
— Tá tudo bem, tudo bem… — dizia baixinho, acariciando as costas do loiro, que chorava compulsivamente em seu ombro, tentando acalmá-lo a todo custo.
Poucos minutos depois, Jimin parou de chorar, os olhinhos pequenos e inchados fechados, apenas soluçando vez ou outra ainda abraçado no moreno, sentindo o calorzinho gostoso que seu corpo emanava, um esquentando o outro em um silêncio confortável. Markus apenas observava aquele momento quietinho, o sorriso doce dançando nos lábios rosados, imerso em tanta fofura.
— Desculpa… — sussurrou baixinho, apenas para o loirinho ouvir, culpado por fazer seu dengo chorar.
— Tudo bem, bebê. Você tá bem agora, é isso que importa. — sussurrou de volta abrindo os olhos, a voz falhou por um momento, os olhinhos pesados formaram dois risquinhos, acompanhando o sorriso cansado e aliviado juntamente às bochechinhas fofas.
De repente um click soou na cabeça do Park.
— Ya! Você sabia de tudo?! — olhou para cima, encontrando um Markus, antes boiolinha, assustado pelo questionamento repentino.
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NERVE • PJM + JJK
Fanfic[Concluída - BETADA] Jeon Jungkook, um intercambista coreano para Londres se depara com Nerve, um jogo que pode mudar o rumo de sua vida. Bem vindo a Nerve, edição Londres Nerve é um jogo 24h Igual verdade ou desafio só que sem a verdade. Observado...