𝑶𝑵𝑬 𝑳𝑨𝑺𝑻 𝑻𝑰𝑴𝑬 | 𝒏𝒐𝒂𝒓𝒕.

CAPÍTULO 2 - MEET NOAH.

As coisas em casa nos últimos dias não estava uma das melhores, meus pais viviam brigando, eu não ainda não sei o motivo mas minha mãe sempre me diz para não me preocupar e que não é nada demais, acho que o meu medo seja deles não se entender e pedi divórcio, minha irmã mais velha, Linsey, sempre sentavamos para conversar em como apoiar um ao outro caso um dia isso acontecesse.
Estávamos todos juntos, como de costume tomando café da manhã, até que meu pai recebeu uma ligação e saiu da mesa e nisso deu mais uma briga entre ele e minha mãe.

- CALMA NADA, ISSO É FALTA DE EDUCAÇÃO, LINSEY! SEU PAI NÃO LIGA MAIS PARA NADA. - dizia a minha mãe rebatendo oque minha irmã tinha dito, "está tudo bem mamãe, deixa ele, calma" mas pelo visto calma era a última coisa que minha mãe estava agora.

- Desculpe, queridos, não quero fazer vocês passarem por isso todos os dias.  - Linsey e eu apenas balançamos a cabeça em afirmação, eu nunca me pronunciava nessas situações por simplesmente não saber oque fazer ou que atitudes tomar.

- Noah, eu e a mamãe temos que ir, você quer carona?pelo o visto o papai já foi na frente sozinho.. - Linsey e minha mãe trabalhavam na mesma empresa, o meu pai também só que em um outro setor, elas duas sempre iam mais cedo por isso sempre iria com o meu pai, já que ele saia no mesmo horário que eu para a aula.

- Não precisa! eu posso ir caminhando hoje sem problemas e aproveitar para entrar em forma, está cedo então da tempo de chegar no horário sem problema algum. - disse confiante e então Linsey concordoux aliás ela e nem a minha mãe queria se atrasar e não faria mal ir para a escola uma vez andando, estava um dia agradável.

Minha irmã e minha mãe saíram minutos depois, eu peguei a minha mochila que já estava no sofá da sala e a coloquei suas alças em cada ombro para sair de casa. Durante os minutos em que caminhava, eu pensava sobre o possível motivo do comportamento do meu pai, minha mãe até achou que ele estava a traindo, contratou detetive e tudo mais, felizmente não teve esse resultado, eu queria saber uma maneira de o ajudar da mesma maneira que ele sempre me ajudou, meu pai não é uma pessoa ruim e me preocupa ver ele assim. Ele fez da nossa antiga garagem de casa o meu cantinho para a música, sim, eu amava compor, cantar e tocar e ele arrumou toda a antiga garagem pra mim com paredes a prova de som para que eu me sentisse a vontade. Ele e minha mãe sempre apoiaram esse meu lado artístico e me dava todas as forças que fosse preciso para eu continuar nesse caminho.

A movimentação da rua estava quieta e parada, provavelmente por eu ter saído mais cedo de casa, andar sozinho pelas ruas de Los Angeles me dava calafrios. Lembra que eu disse que o dia estava agradável ? pós então, retiro oque disse! sentir agora pingos de água cair, estava começando a chuviscar e se eu não apresasse meus passos iria pegar uma chuva e tanta, ou não, o clima em Los Angeles é mais bipolar que a minha vontade sair de casa, as vezes fico animado, tenho esse lema de aproveitar cada segundo da vida ao máximo e não deixar nada passar, mas tem dias que eu simplesmente me fecho pra tudo e só quero ficar trancado compondo ou tocando algo.
Notei um carro agora se estacionar ao meu lado e então respirei fundo engolindo o seco, o senhor me chamou me cumprimentando e me oferecendo uma carona tudo oque eu conseguir fazer foi formar uma careta em minha expressão mas logo a desfiz ao ver Sina, minha colega de classe no banco de trás acenando, sorrir então em cumprimento para o senhor que suspeitei ser seu pai e estava certo, quando entrei no carro ouvir a garota loira de olhos verdes o chamar assim.

- Bom dia, Senhor. Bom dia, Sina! Obrigado, de verdade quando sair de casa o tempo nem estava dublado. - me expliquei.

- Isso ai é The Neighborhood? - perguntei ao escutar o som da melodia tão conhecida por mim, era uma das minhas bandas favoritas, logo vi Sina concordar e mandar uma indireta para o seu pai que então riu, eu apenas balancei a minha cabeça e olhei para baixo.