Eu sou Kami

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Um dia comum rondava esta classe, até o terremoto, ou que se acreditava ter acontecido. Todos estavam um pouco confusos com o que estava acontecendo, principalmente por ter durado tão pouco tempo.

– Bem-vindos a - o interfone disse - sala da verdade! A sala de vocês foi sorteada para participar deste jogo de sobrevivência!

–Quem está - interviu o professor - fazendo esta brincadeira de mau gosto?

A sala entrou em pânico, o professor foi em direção à porta e alguns alunos à janela.

– Professor a janela não abre, parece que está presa ou trancada.

– N-não pode ser - disse o professor - a porta também não abre! Isso é sério?!?!?!

Ninguém respondeu, alguns alunos atiraram mesas e cadeiras nas janelas, mas elas não se quebravam, as duas janelas de vidro estavam intactas como sempre. Tentaram também arrombar a porta, abri-la de qualquer jeito, mas não se abria. Cerca de 5 minutos, não se sabia ao certo já que o relógio havia parado, os professores e alunos se acalmaram.

– Que bom que já saíram da fase do pânico inicial. Agora iniciará o nosso jogo. Será assim: Vocês...

– Alguém sentirá a nossa falta - interrompeu o professor - e abrirão a porta, nós vamos sair daqui!!

– Não me interrompa, ok? O tempo daqui não é medido como o lá de fora. Quando isso acabar ninguém poderá perceber a diferença ou alguma mudança nesta sala.

– Mas como você pode fazer isso? - disse o prodígio da sala.

– Oh! Esqueci de me apresentar. Eu sou Kami (deus em japonês), mas conhecido como deus dos jogos. Assim eu faço tudo o que eu quero e com quem eu quero, desde que estejam nos meus jogos.

– Não é possível Deus é bom - murmurou o professor.

- Sim, é possível sim meu estimado mestre, eu não sou o seu Deus, sou o deus que eu quiser sendo bom ou mal contando que me divirta. Começando o jogo, é bem simples quem não cumprir uma determinada ordem já dita terá a sua morte. Bom jogo minhas peças.

O pânico foi imediato, alguns insistiam para sair, outro choravam, até o professor subir á mesa e dizer:

– Pessoal tenham calma, temos que nos manter no controle para pensar em como sair daqui.

Assim que desceu da mesa ele começou a se contorcer em agonia segurando o pescoço como se algo o impedisse de respirar. Ele se debateu, caindo no chão, mas ele balbuciava algumas palavras:

– S...Se isso for verdade tenho que... Tenho que me livrar destes pirralhos para que eu possa sobreviver... Se...Seus malditos morram.

Ao fim dessas palavras três alunos foram verificar o corpo se havia algum sinal de vida, mas ele morreu, não havia batimentos cardíacos ou respiração. Alguns estavam em pânico, novamente. Mas outros estavam com raiva.

– Então era isso em que ele pensava?

– Ele iria nos matar?

– Primeiro a morrer. - Disse Kami o professor ouviu-se o barulho de um risco, poderia ser uma lista?- Agora são somente 30 pessoas, começaram rápido, passaram apenas 1 hora.

– Por quê ele morreu? disse uma voz feminina tremula ao fundo.

– Não está claro, ahn... Mei, ele mentiu. Eu lhes disse bem-vindos à sala da verdade, não foi? Essa logicamente foi à ordem imposta, ele não descobriu, mentiu e morreu simples, não? Seu numero é o 20, boa sorte.

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