Tossio um pouco olhando ao redor, estava tudo muito calmo, não que isso fosse ruim, mas estranho. — Talvez devesse ir mais a fundo, mas quem garante que não estaria gastando suas forças à toa?
— Sasuke-kun! — a morena pulou até o galho mais próximo, com o byakuga surgindo lentamente em seus olhos. — Minha vez.
— Está bem — acenou se afastando, mas parou abruptamente. — Hinata, cuidado, está tudo calmo, até demais. — Ela arregalou um pouco os olhos, em sinal de alerta. Assentiu, e virou-se para frente.
Ele seguiu caminho voltando a ficar pensativo. O ataque havia sido à três dias, Sakura e ele haviam chegado, com os mercadores, ontem. Afinal, do que eles estavam atrás? O grupo havia confudido os interesses? — Encontrou uma certa rosada no meio da rua, caminhando, mas parou, olhando diretamente para o telhado, como se pudesse sentí-lo. E os olhos de ambos se encontraram. Ele desceu até ela.
— Está voltando do hospital? — perguntou, acompanhando ela.
— Sim... os feridos estão conseguindo se recuperar, mesmo que a situação de quase todos esteja crítica. Algumas mulheres disseram algo sobre "viajantes" terem rondado à área antes de tudo acontecer. — A rosada estava com uma expressão deprimida.
— Como pensamos antes, eles estão infiltrados aqui.
— O que vamos fazer pra resolver isso? Não sei mais onde procurar por respostas...
— Vamos analisar tudo, mapear cada detalhe. Não adianta ter pressa, temos que ser cautelosos.
— É difícil manter o controle, é como se cada homem, mulher e criança, andassem com uma faca no pescoço! — pararam de andar, e ele lhe olhou preocupado. O quanto ela estava desesperada? — Eles não ligam, não sentem remorso de estarem matando quem for...
— Sakura...
— Eu sei, temos que respirar fundo, um ninja não pode deixar transparecer suas emoções...
— Escute — ela o olhou nos olhos novamente. Ele se assustou um pouco com a intensidade que aquela simples ação tomou, as esmeraldas o encarava esperando, talvez, a solução para tudo. O que ele não podia dar, ele apenas queria lhe passar segurança, confiança e esperança. Coisa estranha para ele, pois nunca foi de falar coisas do tipo para alguém. — Estamos todos juntos nessa missão, cada um tem sua parcela de responsabilidade. Assim como cada um também divide a dor que está sentindo agora. Eu entendo.
Ela respirou fundo, assentindo com um sorriso amarelo, o famoso (vou ficar bem), labial.
— Sakura-san! — um homem se aproximou, e Sasuke estreitou o olhar para o sujeito de branco.
— Olá, ah... este é o meu amigo — um acenou para o outro. — Ele é um dos enfermeiros do Hospital, me ajudou com algumas informações.
— Hum.
— Estão indo para algum lugar? Pois conheço um ótimo estabelecimento, o almoço de lá é uma delícia. — Sasuke quis revirar os olhos, mas não era de fazer isso. Apenas olhou para a rosada, que estava um pouco vermelha, e ela rapidamente retribuiu o olhar.
— O que acha? Vamos almoçar? — pelo menos ela estava o convidando para ir junto, mostrando a intenção de não querer ir sozinha com o sujeito.
— Sim.
— Certo, então vamos, é por aqui — entrou no meio dos dois, coisa que fez Sasuke estreitar ainda mais os olhos para o homem que fingia não ter conhecimento de que, para Sasuke, sua presença era incomoda e desnecessária. Algo não estava de acordo para Sasuke, ele tinha a sensação que este homem não era flor que se cheire. Por isso decidiu aceitar acompanhar a rosada, que parecia alheia ao o que seu companheiro pensava sobre o enfermeiro.
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É Tarde demais?
RandomSakura está tão quebrada por dentro e insegura de si que se deixa levar pelo o ressentimento. O seu amado não a-reconhecia, nem seus sentimentos à ele quanto seus esforços para salvá-lo da escuridão que o-consumira. Restando apenas tristeza e pedaço...