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Jeongguk estava bastante cansado, com o tempo ele aceitou suas responsabilidades de príncipe para com o reino e até então reagiu bem sobre ele. Mas agora, com seus 24 anos, o mesmo já estava tendo calafrios sobre seu futuro. Sendo que, nessa idade, já era para ter uma namorada, para assim ser o herdeiro oficial do trono.

Entretanto Jeongguk não queria ter relacionamentos cedo, ele até tentou em algumas vezes em sua adolescência, mas não deram muito certo. Ele sempre acabava machucado ou magoava alguma pessoa, então terminou em desistir.

Mas agora essa questão não lhe da escapatória e ele terá que encarar seu pai com o discurso dele sobre a futura coroação.

Jeongguk se encontrava em seus aposentos reais. Pensando em algo coerente para dizer a seu pai e tentar dar mais algum tempo a ele para que arranje alguém.

Essa era mais uma de suas responsabilidades. Logo o reino todo será seu e o mesmo não poderá reinar sozinho. Ele terá que ter alguém confiável ao seu lado e seria muito complicado arranjar alguém assim.

Após algum tempo meditando sobre, uma das camareiras do palácio lhe aparece no quarto. Já era dia e elas sempre apareciam a essas horas matinais para arrumar os determinados quartos.

— Vossa Alteza — dizia ela ao entrar no aposento. Se reverenciando educadamente. — Seu pai veio me pedir para lhe chamar, ele está lhe esperando na sala do trono. Disse-me que tinha algo importante a lhe contar.

— Agradeço, SooYoung — respondeu ele. O mesmo estava parado fitando a natureza pela janela grande em sua frente, nem ousou-se a olhar nos olhos por enquanto.

Ele se virou e a fitou. Dando um sorriso em resposta como agradecimento pela atenção.

O mesmo estava com uma vestimenta simples para si, jeans nem tanto apertados, uma camisa pollo preta e um jaleco azul com detalhes dourado.

SooYoung apenas adentrou o quarto e começou a arrumar o aposento, Jeongguk se retirou do cômodo e se dirigiu até a área desejada.

O castelo era imenso para poucas pessoas. No mesmo vivia sua mãe, seu pai, as criadas, as camareiras, os servos e os guardas. Tendo amizade com o chefe deles, Min Yoongi.

Quando menos se espera, Jeongguk já estava próximo do rei, que esperava sentado em seu trono. O jovem se aproximou mais do pai e viu ele o fitar com um pouco de desdém.

— Cadê sua vestimenta real? — perguntou o rei após Jeongguk se reverenciar. — Sabes que tens aulas de esgrima daqui a poucos segundos, não é?

— Desculpe-me, irei trocar de vestimenta após nossa conversa. E não se preocupe com as aulas, fui bem no treinamento passado e já sei manusear a espada — respondeu severamente. — Mas o que o senhor queria me contatar?

— Pois bem. Já conversamos sobre isso, mas quero levar este assunto mais a fundo. — Jeongguk engoliu em seco, ele sabia bem sobre o que era. — Nesta semana iremos fazer um baile. Com todos os nobres do reino e dos demais países. Lá você irá encontrar sua esposa e em seguida faremos os preparativos para o matrimônio.

— Pai, eu...

— Espere eu terminar. — Hanguk interrompeu. — Você sabe que já está na hora de encontrar uma esposa, não pode herdar o trono sozinho. Tem que ter alguém ao seu lado!

— Pai, eu sei — retrucou ele, pensativo. — Eu já pensei sobre e vou tentar me esforçar para encontrar alguém, mas suponho que será difícil.

— Não será. E se você não encontrar alguém, eu mesmo a encontro, iremos marcar seu casamento por bem ou por mal — dizia o rei em completo tom de egoísmo.