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As luzes acenderam revelando a cena horrenda

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As luzes acenderam revelando a cena horrenda.

O quarto completamente revirado denunciava a violência de forma explícita e os objetos jogados no chão as últimas tentativas de sobrevivência do corpo que jazia no chão frio. Ao passo que a vítima parecia ter lutado e resistido o quanto pôde, quem havia cometido o crime não se importou em ao menos fechar seus olhos e deixá-la descansar.

A mulher de traços delicados estava caída com os olhos abertos refletindo o vazio. Vestia roupas de grife, agora marcadas pelo sangue que escorria do seu abdômen e seguia caminho manchando boa parte do carpete. Porém, talvez o que chamasse mais atenção fosse o fato de que a garota mantinha um dos braços esticados, como se ainda tentasse alcançar algo — provavelmente uma das jóias espalhadas em torno de si. Ouro, diamantes e rubis contrastavam com a morte que parecia usar os acessórios como adereços em seu quadro de terror.

Park Jimin, encarou o rosto congelado em uma expressão de puro desespero antes de sentir o estômago embrulhar; não conseguiu aguentar a visão por muito tempo e acabou saindo do lugar para vomitar em um arbusto qualquer. A polícia foi acionada e meia hora depois oficiais passavam por todos os lados, enquanto colhiam depoimentos em meio a grande comoção que incluía quase todos os clientes e funcionários do hotel.

Jimin estava sendo entrevistado, quando um homem do corpo de delito aproximou-se carregando algo em suas mãos. Ainda próximo a eles, toda sua atenção foi tomada pela bolsa transparente e o ítem alí dentro: um cartão branco, se não fossem as manchas vermelhas de sangue, preenchido somente com um desenho estranho, mas que lhe despertou certa familiaridade.

Um sol com raios pintados em preto, que detinha um estranho par de olhos e um sorriso perturbador. Automaticamente Jimin sentiu um frio na espinha, como quando algo está profundamente errado e talvez por isso fez questão de memorizar cada traço em sua mente.

Contudo, antes de correr até um papel e caneta para de fato guardar a imagem, voltou a prestar atenção nos policiais ao redor. Notou um homem apontando para ChangWook enquanto outro concordava com a cabeça e em questão de segundos uma ordem foi dada para a dupla que rapidamente seguiu determinada. Só então a cena ganhou forma na mente de Jimin, que instintivamente correu para frente do amigo, querendo impedir que aquilo acontecesse.

— Senhor Park, não nós atrapalhe, temos que prendê-lo!

— Tudo que expliquei foi inútil? Nada disso tem a ver com ele, nem mesmo o vimos aparecer nas câmeras! — clamava, sentindo os olhos queimarem.

— Senhor Park, o corpo estava no dormitório do seu amigo, como explica isso? — Jimin estava tão chocado com tudo que não pôde evitar olhar para Wook a espera de uma explicação ou qualquer outra coisa que justificasse aquela loucura.

Jiminie, não sei o que está acontecendo — Chang disse cabisbaixo. — Parece que serei levado novamente pela polícia, mas dessa vez como um assassino. — na última parte riu sem humor e passou a mão pelo ombro de Jimin o afastando; com a abertura os policiais o prenderam.

[REESCREVENDO] The Policeman | jikookOnde histórias criam vida. Descubra agora