[6]

791 101 34
                                    

A polícia alegou ter pego Ji ChangWook em um flagrante compulsório e por conta disso ele foi recolhido ao cárcere por vinte e quatro horas

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

A polícia alegou ter pego Ji ChangWook em um flagrante compulsório e por conta disso ele foi recolhido ao cárcere por vinte e quatro horas. Contudo, o maior golpe viria em seguida, durante a Audiência de Custódia, na qual o juiz optou por negar a liberdade de ChangWook e dessa forma ele foi encaminhado diretamente para a prisão.

No momento em que visitas foram permitidas, Park Jimin já estava em frente a penitenciária pronto para ver o amigo. Fez uma lista mental do que precisava dizer a ele, começando pelo fato de que um advogado de confiança estava cuidando do seu caso e sua próxima audiência havia sido solicitada e terminando com a promessa de que ele o tiraria dalí com a inocência provada.

Ao encontrar Chang, Jimin falou tudo o que queria e um pouco mais, mesmo que estivessem separados por uma camada espessa de vidro e falassem através de uma espécie de telefone. Porém, contrariando sua postura atenuante, era ChangWook a pessoa que transmitia forças, portando um sorriso bobo ao garantir que aguentaria firme e estava tudo bem.

Sua positividade, no entanto, parecia forçada aos olhos de Jimin, que notou suas mãos agitadas e olheiras fundas, entregando a falta de sono e ansiedade. O rapaz quis chorar ao ver que mesmo naquela situação Chang queria o tranquilizar, mas sabia que através daquele fingimento Wook também pretendia convencer a si mesmo, por isso Jimin incentivou e pediu que ele continuasse a "se virar" como afirmou que vinha fazendo.

Certificar-se que ChangWook mantinha a mentalidade forte foi um incentivo para que Jimin não demorasse a começar a busca pela verdade que tiraria o amigo daquela emboscada. Com a mente em alerta, deu início a sua investigação, contudo logo percebeu que não acharia respostas tão facilmente.

Ao passar dos dias, Jimin corria contra o tempo sem ligar para o seu estado psicológico ou físico, ficando cada vez mais cansado ao que tentava descobrir mais. A primeira decepção veio cedo, quando tentou achar o álibi de Chang, uma de suas funcionárias que estava com ele durante o horário da morte levantado pela polícia. Wook relatou que uma funcionária o abordou expressando dúvidas em relação aos itens usados para a limpeza do hotel e os dois seguiram para umas das dispensas de modo que o gerente pudesse mostrar os produtos, orientando-a de forma correta.

Coincidentemente, o hotel que cotinha um dos melhores sistemas de segurança do país teve problemas em várias câmeras naquela noite, incluindo a que gravaria Chang e a funcionária ocupados, enquanto um assassinato acontecia a poucos metros. Descartada a possibilidade de tentar recuperar as imagens — que agora estavam sob posse da polícia — Jimin pensou ainda poder alcançar a mulher, contudo descobriu sua carta de demissão tarde demais, notando que havia sido enviada após um dia do ocorrido e que aparentemente a ex-funcionária tinha desaparecido. Pediu que o advogado de Chang não desistisse de encontrá-la, embora não contasse com sua volta e planejasse vencer o caso com outros artifícios.

Sem álibis ou gravações para provar a inocência do amigo teria que encontrar o verdadeiro culpado e começou a procurar pistas através da vítima — algo extremamente difícil desde que a família da mesma levantou muralhas para garantir uma despedida silenciosa, garantindo que a garota seria enterrada junto aos seus segredos. Acontece que Park Jimin precisava de informações para poder pensar sobre a motivação do crime e então chegar ao assassino. Acerca deste, a única pista que tinha em mãos era o símbolo deixado na cena do crime, o qual Jimin concluiu ser uma assinatura.

[REESCREVENDO] The Policeman | jikookOnde histórias criam vida. Descubra agora