a chegada

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Eu fiquei no meu quarto por horas, eu não estava com a mínima vontade de sair depois de saber que nossa família pode ser deportada e perder toda a fazenda que sempre cuidamos com tanto carinho.

- Filha, eu sei que você ama tudo isso, por isso quero que saia desse quarto e os receba bem, quem sabe podemos negociar...- disse minha mãe entrando no quarto.

- Então quer dizer que esse povinho já estão vindo para cá hoje?! – perguntei me virando para ela.

- Sim, isso tudo pertencem ao filho dos falecidos donos, não podemos fingir que a fazenda é nossa!

- Então por que fingiram a vida toda? Por que não nos falaram a verdade? Talvez eu não tivesse me apegado tanto por esse lugar...- falei suspirando fundo.

- Eu sei que é difícil, mas vamos enfrentar isso juntos! – respondeu ela passando a mão em meus cabelos.

- Corre gente, chegou um carrão aqui! – gritou Polly toda animada olhando pela janela, nós fomos até lá e era um carro preto, eu nunca tinha visto um carro tão chique na minha vida, aliás nós sempre usávamos a nossa velha carroça com o cavalo do papai!

- Acho que é ele...- resmungou meu pai.

- E como ele é? – perguntou Polly arrumando seus cabelos.

- O nome dele é Reggie, a última vez que o vimos ele era apenas um bebê, mas se puxou aos pais é um garoto muito bom...- explicou minha mãe.

- Eu não acho que aquilo seja um garoto bom! – respondi apontando para ele, que quando saiu do carro olhava tudo em volta com uma cara de nojo, como se estivesse no pior lugar do mundo, ele tratava as pessoas que estavam com ele como lixos, era o garoto mais chato que eu já tinha visto!

- Olá senhoritas e senhor Cooper! Sou Jughead...- disse um garoto educadamente nos cumprimentando, mas antes que ele terminasse sua fala aquele tal Reggie o interrompeu.

- ...Pouco importa quem ele é! Sou Reggie e quero que saiam daqui!

- Olha aqui garoto, quem você pensa que é para falar assim com a minha família?! – perguntei o olhando séria.

- Eu já disse quem eu sou, e quero sua família de caipiras longe da minha fazenda! – retrucou ele, e no mesmo instante eu fui para cima dele com toda a minha raiva mas meu pai me segurou.

- Calma, o Reggie não vai expulsar vocês daqui assim dessa maneira, ele só estava brincando não é mesmo Reggie?! – disse Jughead o olhando.

- É ele tem razão, relaxa, eu e minha equipe de empregados vamos ficar aqui por um tempo e se vocês fizerem por merecer poderão ficar com essa espelunca!

AMOR DO INTEROROnde histórias criam vida. Descubra agora