Aquele garoto era um idiota, achava que era um rei só por ser dono dessa fazenda, mas se ele acha que eu vou ficar bajulando-o só para ele nos deixar aqui ele está muito enganado pois ninguém tem o direito de tratar a minha família dessa forma! Minha mãe arrumou alguns quartos para todos eles que vieram ficar acomodados, e depois da nossa primeira noite com a casa cheia o dia finalmente ou infelizmente começou!
- Betty você viu como o Reggie é lindo?! – disse Polly entrando no meu quarto toda animada enquanto eu estava amarrando meus cabelos em dois rabinhos, como uma marinha chiquinha.
- É sério isso Polly? Aquele garoto é um idiota! – respondi me virando para ela.
- Ta ele é um idiota mesmo, mas um idiota lindo! – disse ela saindo do meu quarto, eu fui até a cozinha e minha mãe estava fazendo um banquete de café da manhã com ovos que a Polly havia pegado, pois esse era o único dever dela!
- Bom dia filha! Venha tomar café antes que todos acordem...- disse minha mãe ao me ver.
- Não estou com fome, e tenho que cuidar dos porcos! – falei pegando um balde de água e algumas frutas. Eu fui até o celeiro como de costume e os alimentei, eu estava tão distraída fazendo meu dever que nem percebi que havia alguém se aproximando.
- Vocês acordam cedo por aqui! – disse uma voz vindo por trás de mim, era o Jughead, aquele garoto que veio junto com o imbecil do Reggie, eu levei um susto tão grande que cambaleei por cima dos baldes de água e por pouco não cai dentro da lama junto aos porcos, pois ele segurou minha mão, eu fiquei pendurada a poucos metros de cair e levar um banho de lama então ele me puxou e ficamos perto um do outro.
- Você ta louco garoto?! Quer me matar do coração! – falei me afastando dele e arrumando minha roupa.
- Me desculpa, não era minha intenção, eu só queria ser gentil...- disse ele um pouco sem jeito.
- Impossível ser gentil com aquele tal de Reggie por aqui, e eu pensei que fosse ele...- respondi.
- Pensou errado, só sou eu! E você é? – perguntou ele se aproximando de novo de mim.
- Sou Elizabeth, masnão tenho tempo para papo furado, então me de licença que eu ainda tenho queordenhar as vacas! – falei passando por ele. Eu olhei para trás e ele estavacom um sorriso bobo, eu não vou negar que achei ele um gatinho, mas esse não erao foco, aliás estávamos prestes a perder nossa fazenda!
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AMOR DO INTEROR
Hayran KurguElizabeth Cooper tem uma vida diferenciada das demais adolescentes, morar em uma fazenda no interior é tudo que ela tem, mas isso pode estar prestar a mudar seja por amor ou guerra...