Inazuma Eleven x Leitor

Entre cuatro paredes de dolor

S/n = Seu Nome
S/S = Seu sobrenome
S/a = Seu Apelido
C/o = Cor dos seus olhos
C/C = Cor dos seus cabelos
S/Al = Sua Altura

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Não posso encontrar refúgio, nem calor
Entre quatro paredes de dor

Se Escapa Tu Amor - Tini Stoessel
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Nagumo é um viajante, ele viaja ao redor do mundo sem se prender a qualquer coisa, ou, a alguém. Ele durante suas viagens adora paquerar garotas e garotos, é completamente prazeroso para ele. Mas, sempre deixa-os de lado com os corações partidos.

Por ser muito bonito, gentil e educado, Nagumo, chama bastante atenção das meninas e meninos por onde passa. Seus cabelos vermelhos, seus olhos amarelados, seu sorriso perfeito, sua voz sexy. Tudo nele é perfeito.

Um dia, Nagumo resolveu passar por Inazuma. Uma cidade grande, desenvolvida e famosa por ter pessoas muito bonitas. Ao ir em um mercado, ele viu ela.

S/n, cabelos C/c, olhos C/o, Altura de S/Al. O sorriso dela parecia iluminar tudo e todos, completamente perfeita. Nagumo achou sua próxima vítima.

-Com licença -Nagumo chamou pela garota.

-No que posso lhe ajudar? -S/n pergunta.

-Eu estava perdido, mas, acabei me encontrando em seu sorriso. -Nagumo disse sedutor.

S/n começou rir, parecia que ia morrer. A risada dela parecia uma foca engasgada.

-Que brega! -S/n disse rindo -Não tinha uma melhor? -S/n pergunta

-Essa é uma das minhas melhores cantadas. -Nagumo diz inconformado.

-Eu não gosto de cantadas, prefiro homens originais. -S/n diz sarcástica.

S/n continuaria seu caminho se o garoto de cabelos vermelhos deixasse. Ele estava determinado, ela seria a sua vítima.

-Desculpa pela cantada. -Nagumo diz, ele fingia estar envergonhado. -Qual o seu nome?

-S/n S/S. -S/n diz desconfiada.

-Eu sou Nagumo Haruya.-Nagumo diz.

O garoto pega a mão de S/n e deposita um beijo suave na mesma. Perto deles havia uma loja de flores e livros, uma boa oportunidade.

-Você gosta de flores? -Nagumo pergunta.

-Sim, amo.

Nagumo comprou uma flor para S/n, a mais bela flor que tinha no local. Era uma rosa. Suas pétalas eram vermelhas como sangue e seu tamanho era exageradamente elevado para uma rosa, seu caule era de um verde vivo. Aquela rosa era a mais perfeita de todas.

-Uma bela rosa, para a mais bela admiradora de flores. -Nagumo diz.

-Obrigada.

-Fale sobre você, quero conhece-la melhor. Devo dizer que estou interessado em você, foi amor a primeira vista. -Nagumo diz, logo após ele sorri. Aquele sorriso perfeito, que faz todas caírem de joelhos.

-Eu sou apaixonada por flores, amo animais, coisas simples para mim são as principais, odeio cantada, meu único vício são os livros, amo tudo que é preto e adoro música.- S/n faz um pequeno resumo sobre si mesma.

-Você é uma garota muito interessante, diferente e inteligente. -Nagumo diz.

-Fale-me sobre você, cabelo de fogo. -S/n diz.

-Eu sou um viajante, amo andar por ai sem rumo, apenas curtindo a vida. Não gosto de paquerar pessoas se não for pra ter algo sério, sou tímido as vezes e costumo beber muito refrigerante.-Nagumo diz, é óbvio que ele iria mentir sobre algumas coisas. Ele nunca diz toda a verdade.

-Você gosta de livros? -S/n pergunta

-Não muito.

Nagumo é ótimo quando o assunto é fingir, enganar e agir. Ele é um perigo, qualquer coração se sente atraído por ele.

-Você gosta de passeios ao ar livre? -Nagumo pergunta.

-Sim, gosto muito.

-Então, eu quero te mostrar um lugar. -Nagumo diz. -Fica no meio da floresta. É uma cabana que fica bem pertinho de uma cachoeira lindíssima. Vamos? -Nagumo pergunta entusiasmado.

-Claro, vamos. -S/n diz empolgada.

Pelo visto, os pais de S/n nunca disse para ela ter cuidado ao falar com estranhos.

A garota estava atenta a tudo ao seu redor, afinal, ela estava ali com um desconhecido. S/n não é completamente burra.

A garota está sempre com uma faca escondida em sua bota. Afinal, vivemos em um mundo extremamente perigoso, não podemos andar por aí sem proteção.

-Chegamos. -Nagumo diz.

Lá estava a cabana, tinha uma aparência meio velha, parecia que ninguém ia naquele lugar a séculos.

-Entre, vou lhe servir um chá.

Ao entrar na casa, S/n percebeu que havia manchas de sangue pelo chão, um vaso quebrado no canto da sala, tudo estava empoeirado e uma das cortinas estava rasgada.

S/n viu uma foto em um canto, ao pega-la viu que era uma foto do Nagumo, na foto ele estava cravando uma faca no peito de uma moça. Ele sorria para câmera como se fosse algo extremamente normal e legal.

S/n sentiu uma presença atrás de si, ao se virar acaba dando de cara com Nagumo. Ele tinha um olhar assustador e um sorriso macabro, segurava em uma mão uma faca e na outra tinha uma panela com água quente.

-Nagumo, o chá está pronto? -S/n tentou disfarçar.

Nagumo não respondeu a pergunta, apenas derramou toda a água fervente em cima da garota. S/n gritava de dor, aquilo era doloroso demais.

-Por que está gritando? -Nagumo pergunta. -Eu apenas lhe servi o chá.

S/n agonizava de dor, aquela água estava quentíssima. Mas, para Nagumo isso não era nada.

-Vamos nos divertir? -Nagumo diz apontando a faca para a garota.

S/n sabia que teria que lutar por sua sobrevivência, e as quatro paredes do cômodo parecia se fechar cada vez mais. Era agoniante. Rapidamente, S/n pegou sua faca. Os dois iriam lutar até a morte.

Em um momento de distração, S/n cravou a faca em Nagumo. Mas, ele não deixaria isso barato. Nagumo, cravou sua faca no peito de S/n.

-Acabou, minha vítima. -Nagumo diz com um sorriso vitorioso.

-Não acabou, se eu vou morrer, você também vai. -S/n diz com raiva.

A garota de cabelos C/c pega um abridor de vinho, aquela seria sua arma. Ela derrubou o louco no chão, e depois de imobiliza-lo o olhou no fundo dos olhos e disse.

-Adeus. -S/n enterra aquele objeto na garganta de Nagumo, matando-o de vez.

S/n achou o celular de Nagumo e ligou para a polícia. Enquanto eles estavam à caminho, S/n chorava entre as quatro paredes daquela cabana.

Quando a polícia chegou, S/n foi resgatada e o corpo de Nagumo foi levado. A garota foi levada ao hospital, e depois de meses foi liberada. Hoje ela vive uma vida normal.

Seu maior medo hoje em dia, é voltar a ficar presa, entre aquelas quatro paredes de pura dor.