Inazuma Eleven x Leitor

Dentes-de-leão

S/n = Seu Nome
S/a = Seu apelido
S/S = Seu Sobrenome
C/c = Cor dos cabelos
C/o = Cor dos olhos
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Dente-de-leão, para dentro do vento você vai
Você não vai deixar meu querido saber?

Dandelions - Ruth B.

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Endou observava sua esposa cozinhar, o sorriso em sua face mostrava o quão feliz e satisfeita ela estava com a vida de casada. Mamoru havia acabado de limpar o banheiro, e estava agora só esperando a comida ficar pronta. Sentia muita fome e a comida de S/n sempre foi deliciosa, o que fazia valer a pena ajudar nas tarefas da casa, já que a recompensa era as suas comidas favoritas, super bem feitas e quentinhas.

Ao observá-la um pequeno pensamento começou a rondar sua cabeça, será que ela é realmente tão feliz ao seu lado? Sabia que isso era apenas idiotices passando pela sua cabeça, só de ouví-la cantarolando enquanto preparava o almoço já mostrava o quão satisfeita estava.

Observar cada detalhe de S/n era seu passatempo preferido, notar o quão sortudo é por tê-la. Seu sorriso fazia parecer que o sol não estava brilhando, os seus olhos são como estrelas reluzentes, seu cabelo sempre tão perfeito e se movia com delicadeza sem que ela precisasse fazer algum esforço. Endou não conseguia piscar, o amor que sentia e a beleza de sua esposa fazia com que ele não conseguisse se mexer, estava hipnotizado por tamanha perfeição. A risada dela o fazia sonhar, as pernas perfeitas lhe faziam fantasiar loucuras, a cintura dela parece ter sido feita sob medida para que suas mãos se encaixassem perfeitamente, tudo com S/n era perfeito e mágico.

- Endou, por que está me encarando tanto? - Riu.

Como se tivesse saído de um transe, Endou voltou a perceber o que acontecia ao seu redor. Piscou algumas vezes e sorriu, S/n o encarava esperando respostas, os olhos dela sorriam para ele. Realmente havia muito amor entre eles, era notável.

- Estava te admirando. - Segurou a mão dela.

- E o que estava pensando enquanto me admirava? - Questionou.

- Estava me perguntando se tenho tanta sorte assim ao ponto de ter você para mim. - Beijou a palma da mão de S/n e a encostou em seu rosto. - Você é realmente feliz ao meu lado, querida?

- É claro que eu sou, meu amor.

- Tem certeza?

- Endou, se eu não tivesse certeza não teria te dito "sim" no altar. - Segurou o rosto dele com as duas mãos e beijou sua testa. - Não poderia ser feliz ao lado de outra pessoa, somente com você posso ver as verdadeiras cores do amor.

- Desse jeito eu vou ficar sem graça. - Abaixou a cabeça envergonhado.

S/n apenas riu. Era engraçado como, mesmo depois de tantos anos juntos, Endou ainda tinha as mesmas reações e o mesmo sentimento do início do relacionamento. O amor deles continuou intacto, e a felicidade era infinita.

- Você está incrivelmente radiante hoje, querida. - Soltou um beijo no ar e S/n fingiu pegar.

- Não exagere, Endou.

- Não é um exagero, querida. - Sorriu. - Hoje você está especialmente adorável para mim.

S/n apenas o encarou sorrindo, era impossível se manter séria ou fingir que não estava totalmente rendida aos encantos de Mamoru. Sentia-se tão feliz, tinha conseguido encontrar o seu príncipe encantado, e ele era muito melhor do que imaginava. Continuou a cozinhar para evitar queimar a comida, seu coração batia forte.

- Eu acho que você é único para mim. - Virou-se para ele, sorrindo alegremente.

- Por que diz isso, querida?

- Porque fica tão difícil respirar quando você está olhando para mim. Quando você chega parece que o sol para de brilhar, e que a única coisa chamativa no mundo é o seu sorriso. Ah, querido, você é único pra mim.

Endou se aproximou, segurou sua cintura e a puxou para mais perto, colando seus corpos. Encaravam-se apaixonadamente, podia ser dito que o amor estava no ar.

- Diga-me, querida. - Suspirou. - O que fez você se apaixonar por mim? Como eu pude ter a dádiva de ter tamanha perfeição como esposa?

- Talvez tenha sido a maneira como você disse meu nome no dia que me conheceu, ou talvez a forma que você sorriu assim que olhou para mim. Aquele momento nunca sairá da minha memória, mas isso é tão bom, eu nunca conheci ninguém como você. Aquele dia sempre ficará na minha memória como o dia em que começou a minha felicidade. - Deixou um selinho rápido nos lábios dele. - E você? Como se apaixonou por mim?

- S/n, quando eu vi você naquele dia, eu sabia que minha vida iria mudar completamente. Eu sempre ouvi falar de um amor que vem uma única vez na vida, e tenho certeza, desde o primeiro momento, de que você é esse amor meu. Por isso não desisti de você, corri atrás de ti igual um louco, sabia que você seria para sempre a dona do meu coração, a minha esposa e companheira.  - Beijou-a profundamente.

- Você é adorável, querido.

- Sempre que via um dente-de-leão, eu assoprava e desejava que você fosse minha. - S/n gargalhou alto, jogando sua cabeça para trás. - Não estou brincando ou inventando, eu realmente fazia isso com todos os dente-de-leão que encontrava, porque conseguia ver o pra sempre nos seus olhos. Eu sabia que você seria minha, só não sabia como conseguir isso. Eu rezava para Deus pedindo você para mim, e fico feliz que ele me proporcionou a alegria que é ter você como minha mulher.

Os olhos de S/n brilharam, nunca se sentiu tão amada, tão desejada, tão cuidada, tão apaixonada. Tinha certeza mais do que nunca de que escolheu o homem certo para se casar, nunca amou ninguém como o ama, e ele nunca conseguiu olhar para outra moça desde que a viu pela primeira vez.

- Sabe, querido, agora toda vez que eu ver um dente-de-leão, irei assoprar e desejar que você continue sendo meu. E que seja meu por toda a eternidade. - Sorriu e em seguida o beijou.

Foram atrapalhados pelo barulho do forno avisando que o almoço estava pronto, se separaram sorrindo alegremente. O amor fervendo nos coração, a alegria dominando o ambiente, o cheiro da comida por todo o cômodo.

- O almoço está pronto!

Endou sentou-se para comer, degustar da comida mais bem feita e mais cheia de amor que poderia existir. Sorriu ao comer a primeira garfada, sentindo o sabor do amor de S/n. A observou lhe servindo, e sorriu ao perceber que valeu a pena assoprar cada dente-de-leão que encontrou. E se fosse necessário assompraria um campo inteiro de dentes-de-leão, para ter S/n para si por toda a eternidade.