Inazuma Eleven x Leitor

Não Tenho Dono

S/n = Seu Nome
S/a = Seu apelido
S/S = Seu Sobrenome
C/c = Cor dos cabelos
C/o = Cor dos olhos
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Você não é meu dono
Eu não sou um dos seus brinquedinhos
Você não é meu dono.

Grace - You don't own me
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Froy sempre foi amoroso, mas muito ciumento. As vezes ele falha quando o assunto é confiança, ele esquece que um relacionamento é feito a base de amor, fidelidade e confiança. Não adianta ser grudento e ciumento, isso não vai resolver nada.

Roupa curta? Não! S/n o obedece? Jamais!

Da última vez que ele tentou impedi-la de usar uma roupa curta, S/n trocou para uma outra roupa ainda mais curta. A garota de cabelos C/c é uma mulher decidida, fiel, amorosa e segura de si. Não há homem que faça com que ela troque uma roupa, mude seu jeito ou seus gostos, ela é uma mulher "vacinada" e manda no próprio nariz. Tá pra nascer o homem, que fará S/n abaixar a cabeça. E isso sempre foi seu charme especial.

Os outros rapazes invejavam Froy, afinal, ele tinha uma namorada incrível e fiel, uma raridade. E todas as garotas que olhavam para Froy tinham vontade de bater nele, ele estava tentando prenter e controlar um espírito livre e indomável. S/n é uma garota que nasceu para ter o espírito solto, ao ar livre. Mas, Froy é muito inseguro e não consegue entender isso, ele achava que não existia um espírito que não possa ser domado. Coitado!

Idiota...

Froy amava S/n, mas também via a moça como um briquedo. Quando ela dizia "não", era briga e discussão. Apesar de ser amoroso, carinhoso e bondoso, Froy era muito machista e escroto.

Hoje era mais um daqueles típicos dias que ele queria algo a mais que beijos, e S/n negava sem pensar duas vezes. Ela iria sair com os amigos, e Froy queria ir pra cama com ela para impedi-la de sair. Como ela disse "não", a briga estava decretada.

-Eu quero! -Froy gritou.

-Mas, eu não quero!

-Por que você é tão teimosa? -Froy perguntou.

-Por que você é tão chato? -S/n revidou.

Froy respirou fundo uma, duas, tres vezes... Ele estava prestes a explodir e S/n o irritava.

-Você é minha namorada, você deve fazer o que eu digo. -O rapaz argumentou.

-Sou sua namorada, não sou sua empregada. -A voz de S/n estava carregada de deboche.

-Você deve fazer o que eu quero. -Froy gritou.

-Por que eu deveria fazer o que você quer? -S/n questionou.

-Porque você é a minha vadia.

Assim que fechou a boca, o rosto de Froy foi atingido por um soco. Ele se desequilibrou e caiu no chão, mais uma vez ele não controlou sua boca e falou bobagem.

Como sempre...

-Eu não sou sua vadia, eu não sou um brinquedo, e você não é meu dono. -S/n gritava dominada pelo ódio. -Nunca mais ouse falar isso, você é apenas um rapaz qualquer, e eu jamais aceitarei ser desrespeitada dessa maneira. Engula suas palavras, não tem vadia alguma aqui. Eu sou uma mulher, uma mulher que se ama acima de qualquer coisa. -S/n deu um tapa no rosto do rapaz, estava cega de raiva. -Não me trate feito uma qualquer, você pode se arrepender. Eu sou jovem e eu amo ser jovem, eu sou livre e eu amo ser livre. Você jamais vai conseguir mudar isso, você não é o meu dono, ninguém jamais será meu dono. E agora, nem meu namorado você é. Acabou. -S/n disse indiferente e saiu.

Froy apenas ficou caído no chão, sua cabeça estava rodando e seu chão havia sido aberto. Depois de trinta minutos, ele percebeu a burrada que tinha feito e jamais conseguiria dar um jeito. S/n é uma mulher independente, dona de si, e jamais voltaria a lhe dar uma chance. Sua mente agora o torturava repetindo a frase que sua amada lhe disse: "Você não é meu dono".