50 Tᴏɴs Mᴀɪs Qᴜᴇɴᴛᴇs

III

Nᴏᴀʜ Uʀʀᴇᴀ.

Já tinha se passado mais de uma hora e Any já pegava outro em um canto qualquer dessa balada. Erick, integrante da banda CNCO. – Enquanto eu, estou tentando convencer a Sabina de ter algum tipo de relação sexual comigo ou apenas, ficar comigo.

– Por favor Sabina. – Choramingo. – Você não vai se arrepender. – Digo encarando a morena em minha frente. Minhas mãos vão até sua cintura, a puxando para mim. – Se deixar, prometo que será a sua melhor noite.

– Me beija. – Pediu já colando nossos lábios. Enquanto se beijávamos, minha mão explorava qualquer parte de seu corpo inteiro. Paramos de se beijar e a puxei em direção ao banheiro feminino. Seria o lugar ideal para a nossa simples ficada.

Enquanto caminhávamos até uma cabine de banheiro entre os beijos, escutamos alguns gemidos vindo de alguma cabina qualquer. Não era estranho os sons que saiam.

– Any? – Sabina a chamou e naquele mesmo momento os sons pararam.

– Sabina. – Any saiu do pequeno banheiro com a roupa toda amassada e com alguns chupões em seu pescoço. Ao me ver, me encarou feio.

– Quem está com você? – Perguntando para a garota mesmo já sabendo a resposta.

– Pode sair Erick. – Erick saiu todo desajeitado e envergonhado. Ele ficou parado ao lado de Any, enquanto observava a mim e a Sabina. – Obrigada por ter atrapalhado minha noite. – Any saiu estressada do banheiro, deixando Sabina e Erick no banheiro sozinhos.

Começo a correr atrás da morena que trombava em todos que estavam curtindo a balada de Sofya. Ao alcançá-la, puxo a sua mão fazendo com que seu corpo batesse ao meu.

– Por que está tão irritada? – Encaro seus olhos castanhos escuros, que hipnotizavam qualquer um que ousasse encara-los.

– Porque você acaba de arruinar minha diversão, Urrea. – O tom de deboche era tão presente, que me fez rir de toda situação. – Noahzinho, acho que sua amiguinha está esperando para ser fudida por você. – Fala rápido, me fazendo não entender tão bem.

– Está com ciúmes? – A provoco só de pensar que ela poderia ter ciúmes.

– É sério? – Ri. – Você acha que eu teria ciúmes de você? – Se solta do meu corpo. – Meu deus. Você ainda não sacou. – Pisco inúmeras vezes. – Você não passa de uma diversão para mim. – Pisca e sorri cínica. – Estou te tratando da mesma forma que você me trataria depois de fazer algo comigo ou com qualquer outra. – Sai rapidamente dali.

– Quer saber? – A sigo. – Foda-se se sou apenas uma noite. Não sou um brinquedo, principalmente para satisfazer o seu desejo. Iremos fazer APENAS uma parceria.

– Parece que alguém sentiu na pele o que as outras mulheres passam. – Solta um tapa em meu ombro. – Por mim tanto faz. Se pudesse fechava esse contrato e esquecesse de você. – Acompanho ela pelo olhar e a vejo indo embora da boate, enquanto eu caminho em direção ao bar.

– O que aconteceu? – Bailey aparece ao meu lado. – Brigou com ela? – Levanta a mão e pede uma bebida.

– Só fica quieto. – Reviro os olhos. – Ela disse que sou apenas uma noite. Sou como qualquer um.

– Pelo jeito você encontrou uma versão sua mulher. – Começa a caçoar de mim, enquanto eu olho sério para ele. – Você sabia que não ia ser fácil levá-la para cama. Ainda mais sendo uma garota que se deita com todos, e escolhe dedo a dedo. – Por que ele sempre tem razão? – A Sofya está me esperando na sala dela. Tenho que ir.