- 2 - Primeiro dia de Aula

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      Os dias haviam passado rapidinho e chegar do meu primeiro dia de aula no colégio em São Gabriel. Fui acordado aos gritos e berros do Cleber que quase quebrava minha porta de tanto bater e me chamava eufórico alegando que se não fosse ele eu perderia a hora para meu primeiro dia de trabalho. abrir a porta para ele entrar e mandei ele e fazer café enquanto eu tomava banho ponto após resmungar muito e alegar que eu o tratava como empregada doméstica fez o nosso café da manhã. Ovos mexidos, com pão, presunto, requeijão e suco natural de manga, e não poderia faltar o bom e velho cafezinho preto e também com leite. Como ele tinha moto me levou ao colégio. Como ele já estava quase atrasado para seu trabalho, me deixou na portaria e foi embora. Já dentro do colégio foi recebido pela pela secretária a pedido de dona Silvana. Fui apresentar das turmas de alunos. Eram três turmas de terceiro ano médio, uma turma de curso pré-vestibular e uma turma de jovens e adultos em nível de ensino médio.

      Meu primeiro dia de aula foi super calmo, pelo menos até o penúltimo horário, no qual eu iria dar aulas de matemática financeira na turma do curso pré-vestibular. Como é de praxe me apresentei falando meu nome e em qual faculdade estudei, frisando que estava muito feliz em fazer parte da equipe pedagógica daquele colégio. Acrescentei ainda que gostaria de ser amigo de todos os alunos, que qualquer coisa que eles precisamos no que se refere se ao estudo à dúvidas poderiam me procurar sem medo ou reservas. Comecei a explicar algo simples regra de três, mostrando a diferença entre a regra de três simples e a composta. Foi aí que eu ouvi uma voz grave no fundo da sala a qual me fez perder o andar da Carruagem. Não sabia o motivo mas aquela voz me deixou desconcertado e quando me virei para ver de qual aluno se tratava quase não consegui responder. Eu nunca, nunca na minha vida teria olhado para um homem e o achado ele bonito. Mas, esse em questão, me fez em poucos segundos ou analisar fisicamente dos pés à cabeça literalmente. Foram poucos segundos na verdade, porém percebi que ele tem mais ou menos 1,85 de altura 90 kg bem distribuídos em músculos perfeitamente alinhados a sua altura. Olhos cor de mel, cabelo bem cortado, assim como uma boca perfeita, delineada por lábios carnudos...

"O que estaria acontecendo comigo!?!?!"  Pensei...

Aluno - professor está tudo bem?

Eu - Oh, sim claro!!! Qual foi a pergunta mesmo?

Aluno - Eu quero saber se posso sair, pois, a minha namorada está grávida e me mandar mensagens, avisando que foi ao hospital sentindo muitas dores no pé da barriga?

     De imediato liberei ele me agradeceu com semblante muito preocupado porém ainda me forçou um sorriso. Ele foi embora e eu fiquei com aquele sorriso gravado na minha mente, passei uma atividade para os alunos e fiquei sentado em minha mesa preencher no meu diário o qual quase não consegui fazer, pois meus pensamentos estavam grudado na imagem do meu aluno. Aluno esse , que nem o nome sabia, e fiquei com medo de perguntar aos outros colegas de turma ponto não é normal um professor achar o seu aluno tão belo muito menos eu que nunca reparei homens...

      Ao fim das aulas me dirigir ao ponto de ônibus mais próximo do colégio, e fiquei aguardando mesmo passar. E, enquanto fazia isso, Carrão preto entrar no colégio, não dava para perceber se quem estava dirigindo era um homem ou uma mulher por seus vídeos estarem com película escura mas, o que mais me surpreendeu foi que ao passar por mim no ponto deu uma buzinada. não dei muita importância Pois me pareceu ser alguns dos professores me cumprimentando por eu ser um professor novato naquele colégio. Quando menos esperei me peguei pensando no meu aluno. o que estava acontecendo comigo porque eu não conseguia esquecer aquele rosto aquele corpo muito menos aquele sorriso misturado a carinha de preocupação dele. Foi aí que eu me toquei deveria ter pedido a diretora ou melhor a secretária o telefone dele para ligar e saber como está a namorada e o filhinho dele. Mas ao mesmo tempo pensava que seria burrice, acabei de o conhecer, e não teria desculpa plausível para ligar ao mesmo. Fui tirado do meu estado entorpecido, pelo vibrar do meu celular. Era ligação do Cléber, que me convidava para ir almoçar com ele. falei que hoje não dava porque eu tinha que ir para casa preparar aulas para o dia seguinte. Quando na verdade eu fui para casa me joguei na cama e fiquei a lembrar do meu aluno que nem ao menos o nome ainda sabia ponto tentei dormir cedo para acordar muito mais cedo e chegar na escola poder ver ele mais uma vez. não sabia o que estava acontecendo comigo eu nunca senti atração por homem mas o meu aluno me fez querer ficar perto queria olhar para ele queria falar com ele eu fechava os olhos e via seu rosto me encarando e a sua voz pronunciando a palavra professor, que voz era aquela meu Deus será que eu estava virando viado! Com certeza se eu tivesse virando viado a culpa seria do Cléber com as ideias loucas que ele põe na minha cabeça.
      Após às 18 horas da noite, o Cléber chegou na minha casa e já foi logo me entrevistando. Parecia um jornalista louco, querendo saber como foi o meu primeiro dia de professor naquela escola e se lá tinha muitos gatinhos. Eu até tentei desconversar, mas precisava conversar com alguém e acabei contando sobre o episódio entre professor e aluno. Eu descrevi meu aluno para ele perfeitamente com tanto entusiasmo que ele apenas falou...

Cléber - Migo se esse cara for a metade do que você me escreveu, ele faria qualquer hétero convicto virar o maior boiolão.

Eu - Cléber não fala assim, eu não quero virar boiola,nem viado, nada disso!!!

Cléber - Só rindo muito da sua cara... Sinto muito lhe informar amigo mas o jeito que você falou dele nenhum hétero falaria não!

Eu - Mandei gosto, amo bucetas,meu negócio é xaninhas...

Cléber - Pelo visto não mais...

      Meu amigo Kleber cairia na gargalhada pela minha cara de desespero. Enquanto eu cada vez mais desesperada. Para mudarmos de assunto, pois ele percebeu que eu já estava chateado com suas risadas maldosas, o Cléber me falou que conseguiu finalmente uma casa maior, a qual nós dois juntos conseguiremos pagar. Então me convidou para morarmos juntos e eu fiquei de lhe dar a resposta.

     Ele não quis jantar, apenas tomamos um café reforçado e ele foi embora. Enquanto eu fui dormir sem tirar o meu aluno da cabeça.

       No segundo dia de aula, não tive aulas na turma dele. Mas, fiquei sabendo que ele não veio ao curso hoje. Aquilo me deixou frustrado pois estava com a esperança de o ver e se auto avaliar em relação aos meus sentimentos à sua presença.

CONTINUA...

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