- 8 - Na Balada

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Por Fabinho...

        Gente, eu nunca senti tanta vergonha na minha vida até aquele momento. Não sabia o que fazer nem como reagir ao ver o Cléber todo se oferecendo para meu crush.

      Eu creio que o Valentim percebeu a minha falta de atitude, e antes que o Cléber o abraçasse com a desculpa que estava se apresentando, ele se adiantou e pegou em sua mão e apertou-a forte que com certesa fez meu amigo recuar e sentir doer.

      Antes que eu me recumperasse daquele grandioso vexame o se apresentou...
  
   Ele falou seu nome e acrescentou que era meu aluno no curso pré-vestibular e quem estava ali para ter aulas particulares. Falou que não tinha avisado com antecedência, por que  havia colocado seu celular para recarregar enquanto tomava banho, mas na pressa o esqueceu no carregador! E, antes que eu perguntasse como ele descobriu o endereço, já foi falando que sua mãe lhe passaram meu endereço!

     O Kleber percebeu na hora que ele era o meu crush, o aluno do qual tanto falava para ele, e falou, já que eu não iria mais com ele pra balada, por conta do meu meu compromisso para com meu aluno. Ele ligaria para outros colegas iria sozinho...

Valentim - Não... Não precisa! Eu irei embora e volto outro dia com hora marcada e...

Cléber - Tá maluco gato. O Fabinho vai sim te dar aulas e saímos outro dia, né Fabinho?

Eu - Hã... Sim.claro, claro...

Valentim - Nada disso, professor, eu vou embora. Até porque já me deu dor de cabeça. Não conseguiria mesmo me concentrar e de quebra atrapalharia sua noite!!!

Cléber - Espera, agente pode... Ir junto a balada...

    Esse última frase com certesa ele não houviu. Pois a porta já havia se fechado a suas costas.

Cléber - Nossa, que pressa? O que deu nele?

Eu - E você ainda pergunta?

Cléber - O que eu fiz ou falei de mais?

Eu - Você Só faltou estuprar ele com os olhos aqui na sala e suas palavras de baixo calão... Se eu já não tenho chance com boy imagina agora!

Cléber - Fábio pára né!!! Você acha que esse homem veio para sua casa 9 horas da noite querendo estudar? Você é muito inocente querida!!!

Eu - Ele é hétero! Você tá louco?

Cléber - E eu sou a reencarnação da princesa Daiana né maninho? ... E mude essa cara, e vamos trocar essas roupas...

Eu - E o que demais nessas roupas?

Cléber - Nem morta que você vai em uma balada cheia de homens gostosos com.essas roupas de quem vai a uma reunião...

      Então ele me levou até meu quarto, e escolheu algumas roupas simples que eu nunca teria as usadas juntas por escolha minha. O resultado foi ilário, e o pior de tudo foi que fiquei impressionado como resultado. Até que fiquei uma aparência jovial, e  bonitinho...

A Balada!!!!

        Assim que eu cheguei na balada fiquei meio receoso de entrar. Estava assustado e encantado por aquele novo mundo que abria a minha frente. Tinhas algumas drag queen entregando panfletos de descontos na entrada muitos rapazes nus da cintura para cima. A maioria das pessoas ali presentes, eram todos adolescentes. Entre 16, 17 e 18 anos, todos fingindo ter maioridade e o absurdo maior era ver os seguranças pegar os falsos RG's em mãos, os analisar e mesmo assim permitirem suas entradas.

       Quando eu recebi as primeiras olhadas de outros homens tremi na base, era diferente de ser analisado por mulheres. Mas ao sentir o desejo de outros homens por mim eu cheguei a suar frio. Eu quis desistir O Cléber andou e quando olhou para trás Eu estava parado há uns 3 metros de distância dele. Ele gritou para que acompanhasse porém meus pés não se moviam um centímetro sequer. ele voltou enfia o seu braço cruzado no meu como se fosse uma mulher e um rapaz andando de braços dados me levou até a portaria pagou o meu ingresso e entramos depois de ser bastante mente apalpado pelo um dos seguranças. E que segurança meu Deus!
       Já dentro da boate eu não sabia o que fazia muitos dançavam tirava mais camisas gritava pulava e eu estava com medo de beber e perder a razão, afinal era minha primeira noite em uma balada GLS.

        O Cléber falou que iria ao banheiro e eu fiquei sentado em uma das poltronas que tinha no ambiente, já estava nervoso e ao ficar sozinho fiquei em choque. E, quando menos esperei um homem senta ao meu lado fingindo não ter percebido mas foi impossível quando ele falou comigo não olhar para ele. Pois era ninguém mais ninguém menos que o segurança que me apoiou na entrada da boate. Ele perguntou se eu me encomodava em ele ficar do meu lado. Falei que não, mais coração acelerou, imaginei que ele seria perfeito para meu primeiro beijo gay. Já que minhas chances eram 0% com o meu aluno gostosão. Aquele pensamento me deixou triste. E creio que ele percebeu em meu selante que eu estava meio ou totalmente para baixo. Então estirou a mão para mim e quando eu peguei, me puxou para próxima e falou no meu ouvido:

- Prazer, meu nome é Willian!!!

      Nossa senhora do céu que homem era aquele maior cara de bebê por em torno de 1,80 corpo bem definido e pele morena clara cabelos bem cortados mas não raspado. Um sorriso e uma boca que me fez faltar o ar.

(Foto retirada do Instagram de @Crusho_coutto)

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(Foto retirada do Instagram de @Crusho_coutto). Meu Boyfriend...

       Eu deveria ter demonstrado a minha insegurança e meu nervosismo. E ele se aproveitou e veio me beijar. No susto eu conseguiu fugir por milésimos de segundos! Aí ela achando que eu estava acompanhado me pediu mil desculpas e alegou que tinha me achado muito bonito e que pensou que eu estivesse solteiro sem ninguém. Eu lhe informei que era solteiro porém era minha primeira vez em um lugar daqueles e que nunca tinha beijado ninguém. E não deixaria que meu primeiro beijo fosse roubado ele sorriu pediu licença e saiu. E eu fiquei chocado e também para o estado achando que o meu primeiro beijo gay não ia rolar naquela noite. Foi só ele sair e o Cléber se materializou do nada ao meu lado. Pedindo pra não lhe esconder nada e contar tudo . Pior que eu não tinha nada para contar a não ser falar que aquele rapaz era o segurança da balada, se apresentou para mim e tentou me beijar. E quando não permite ele levantou e foi embora. Cléber não acreditou no que eu falava e ficou insistindo para que eu contasse tudo, e o problema é que não aconteceu nada mesmo, infelizmente. Eu já estava começando a achar que não nasci para ser gay mesmo. "Até parece que alguém nasce para ser ou não gay kkkk " Foi a frase que o Cléber me falou aos berros por conta da música alta. Falávamos quase na orelha um do outro e separar vamos apenas para darmos gargalhadas. E fomos surpreendidos pela volta de Willian que já estava sem o blazer de segurança e duas taças na mão com uma espécie de  coquetel rosado. Tanto eu quanto Cléber ficamos boquiabertos quando ele se aproximou de nós dois.

Willian  - Oi!!! Estou atrapalhando algo???

Cléber - Claro que não gato. Fique a vontade.

Eu -  É ... Esse é...

Cléber - Melhor amigo?

Eu - Meu melhor e pior amiho.... kkkk E pra seu governo, eu não tenho outro, seu besta.

Willian - fico feliz que ele não seja seu namorado.

Cléber - Espera! Eu e ele??? O que você acha que eu sou?

Eu - Eu e ele não rola.... Kkkk Não pego qualquer um...

Cléber -  Tô passada com.a senhora... Vou até sair daqui ago...

Eu - Volta aqui seu besta...

       

Amando Outro HomemOnde histórias criam vida. Descubra agora