Amando Outro Homem

-7- Conselhos...

Por Valentim...

A pessoa que mais me ajudou, quando descobrir que minha vida amorosa era uma faça. Que tudo só foi real de minha parte, foi aquele que ao vê-lo pela primeira vez, e, daquele mento em diante não o tirava de meus pensamentes e até alguns sonhos.
Na minha volta ao cursinho, fiquei sabendo de algo muito constrangedor que envolvia o meu professor de matemática financeira. Os comentários que rolavam na escola era sobre ele ser homossexual. Não tive coragem de conversar com ele mas cheguei a discutir com vários outros alunos e bater boca até com alguns dos professores. Comentei com minha mãe, e esta desse está muito triste, pois, mesmo ela sendo a diretora do colégio não conseguia evitar os burburinhos e comentários maldosos. E assim ela se vi presa e ficava em silêncio enquanto meu professor sofria bullying. O que mais me surpreendeu foi que ele mesmo cheio de problemas pessoas, foi o único a me oferecer apoio emcial. Sim, foi ele mesmo, o meu professor, a única pessoa que me fez voltar à realidade a esquecer de vez o ocorrido em minha vida e a tentar seguir em frente. Eu por sua vez ainda continuava cheio de dúvidas, quanto a sua sexualidade. Sendo minha única certesa, que foi no primeiro dia de aula dele no cursinho, que quando o vi todo certinho e sério, fiquei encantado e foi amor a primeira vista, e não coisa de minha cabeça ou apenas um desejo sexual.
Eu tive uma ideia mirabolante, fui o aguardar na sala dos professores, pois, queria o ver e conversar com ele. Talvez quem sabe, até me declarar ou apenas investigar se algum dos comentários era verdade. Bem lá no fundo eu queria muito que fosse verdade. Mas, ao o ver entrando na sala congelei. Ficamos naquele momento constrangedor, um encarando o outro sem saber o que falar. Apenas no seu olhar a surpresa ao ter me encontrado ali. Só me restou fingir que estava triste. E funcionou, pois, como ele achava que eu estava naquele estado apenas pelos últimos autos e baixos em minha vida amorosa à semanas atrás. Se aproximou de mancinho e tentou puxar assunto. Eu queria me levantar olhar nos olhos dele, e o abraçar bem forte e depois beijar aquela boca miúda. Mas, na verdade apenas o deixei falar. Enquanto fiquei o escutando em silêncio...
Quando ouvi tudo que ele falou, pedi desculpas e saí fingindo não dá atenção a suas palavras, quando na verdade eu queria mesmo era ele para mim, do meu lado. O problema era a minha vergonha e o medo de levar um fora dele. E na pior das hipóteses ser alguém descobriu meu amor pelo meu professor e sair me zuando por todo o colégio. Esse medo me tornava fraco miserável, não me deixava demonstrar meus sentimentos à ele. E na pressa para sair da sala antes de fazer uma loucuras talvez me arrepender depois, pois não estava em condições emocionais, nem ao menos para dá atenção a minha mãe que entrava na sala dos professores com ar sofrido naquele exato mento que e saia. Ela tentou me abraçar e eu a ignorei. Dei-lhe um beijo em sua testa e saí deixando-a tristonha para trás. Andei apenas alguns metros e me arrependi, resolvi voltar e foi então que escutei a conversa entre os dois, ela chorando e lhe pedindo ajuda e e esteja a consolando como um verdadeiro amigo.

Que homem era aquele meu Deus!!!

Ali, naquele momento em que fiquei as escondidas vendo-o aconselhar minha mãe. Percebi que ele já era o amor de minha vida. Só não sabia como lhe mostrar isso sem o assustar? Logo, um sentimento de medo me invadiu feito um ferro em brasas no meu peito. Imaginei que estaria ferrado, já que estava "Amando Outro Homem" e que este era hétero.

Sexta feira.....

Então como estava em casa sem ter nada para fazer resolvi me arriscar em ir ver o meu professor. Primeiro decidi não ir ao curso, pois que era sexta-feira e nesse dia era folga dele, já pensei emmfazer-lhe uma visita surpresa. Mais como faria sem seu endereço ou número do celular!!!
Aí tive uma ideia e com a desculpa de que queria me aprofundar mais em matemática financeira, pedi o seu endereço a minha mãe e seu número de telefone. Fiquei eufórico, e quando estava sozinho em meu quarto fui logo salvar seu número, aí vi que, meu aparelho celular estava descarregando, Então, o coloquei no carregador e fui tomar um banho. Afinal não poderia ir visitar o meu crush todo fedido de suó da academia né não? Me vesti bem simples para não dar a intenção que estava dando em cima dele, e um outro ponto crucial, é que eu não queria parecer um desses playboys mauricinhos e o afastar de mim. Caprichei no perfume, queria conquista-lo de qualquer forma, e praticamente tomei um segundo banho de perfume. Botei o que mais eu amava; O meu portinari. Eu tinha outros perfumes mais caros e melhores e importados, porém a simplicidade deste perfume me fascinava.

Horas depois ...

Já na casa do meu crush, uma surpresa desagradável! Quando o vi lindo vestido daquela maneira serioais despojado e galante, sem aquelas roupas pesadas de professor. Ele usava a camisa longa na cor azul, calça preta e sapato social. Cabelo bem cortado e barba bem feita. Percebi na hora que ele estava de saída. Parecia que ia em um encontro. Ele se assustou ao me ver em sua porta com um caderno e canetas na mão. Vi que ele não sabia o que dizer, então o meu sorriso murchou. E resolvi agir antes que ele pedisse que eu fosse embora por ele está ocupado, eu agi rápido e com a cara de pau e a audácia, criei corgaem de perguntar se poderia entrar. Afinal de contas fui lá apenas para "vê-lo", ops, quiz dizer "para estudar kkkkk".

Ele perguntou se eu bebia algo.

Eu apenas disse que estava bem.

E pra não perder tempo ia lhe falando que estava ali pra estudar, mas, uma tristeza tomou conta de mim, pois, percebi que só tive coragem de ir até sua casa, porque tinha escutado no colégio vários boatos sobre a sua sexualidade. A sexualidade é essa que ele não confirmou e não desmentiu em nada para ninguém. Fiquei mais uma vez emudecido, só observando que dia roupas não era trajes que homens gays usariam pra ir há uma balada GLS!!!.

      Parecia mais um hétero inda sair com os amigos pra beber ou pegar umas garotas em um bar ou boate. Poderia sim está indo a um jantar romântico com uma namorada?

Pensei, " Deus do Céu o que estou a fazer aqui? "

Assim minhas dúvidas pareciam se confirmaram, ele era sim heterossexual, para minha tristeza e desespero!!!

Quando fui tirado de minha tempestuosa enchurrada de pensamentos negativos, ao sermos surpreendidos por um amigo dele, que já entrou gritando com ele na maior intimidade. Esse amigo dele com certeza era gay. Chegou até dar em cima de mim. Deixando eu e Fabinho com muita vergonha.

Enquanto o tal Cléber se aproximava de mim todo se jogando. Consegui agir mais rápido que ele e lhe peguei a mão, apertando-a bem forte e assim me apresentei. E pelo contrário, meu amado professor quase morria de tanta vergonha. Mesmo assim o Cléber foi muito audacioso, ao me cobrir de adjetivos sexualmente explícito em cada palavra sua, e assim conseguiu deixar o Fabinho mais vermelho e lindo ainda...

CONTINUA....

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