Capítulo 4

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POV Callie

Acordei com meu corpo todo dolorido, a noite passada foi agitada e Arizona estava insaciável, nunca vi ela desse jeito. Passo a mão do lado da cama e sinto que o lugar está vazio, demoro um pouco para abri os olhos e percebo que a cortina está meia aberta. Levanto e pego um roupão que acho jogado no chão e visto indo em direção a varanda, vejo minha esposa debruçada olhando pra calçada de Copacabana.

- Acordou cedo amor? - perguntei abraçando ela por trás.

- Faz uns 20 minutos. - ela disse deitando a cabeça no meu ombro.

- Por que não me chamou?

- Você estava tão serena na cama que deixei você descansar mais um pouco. - ela disse virando e ficando de frente pra mim.

- O que quer fazer hoje? - perguntei tocando a ponta do teu nariz.

- Quero ir na praia. - ela disse sorrindo.

- Então vamos na praia, mas vamos na da Barra que é melhor. - falei dando um beijo em sua nuca.

- Callie as mulheres daqui andam o tempo todo só de biquíni? - ela perguntou arqueando uma das sobrancelhas.

- Na praia sim. - respondi olhando pra ela.

Fomos interrompidas com batidas na porta e minha esposa saiu dos meus braços avisando que era o café da manhã que tinha pedido.

Tomamos o café ali em meio de risadas e conversas, até que começamos a nos arrumar para ir na praia, antes de terminar liguei para o quarto do Rob e disse que iríamos sair, afinal ele iria com a gente.

Depois de alguns minutos encontramos Rob no corredor e ele estava vestido de com trajes praianos coisa que minha esposa nunca viu, assim que Arizona bateu os olhos em nele ela sorriu.

- Rob mas você está um gato. - Arizona exclamou.

- Não tanto quanto vocês duas. - ele disse sorrindo.

- Se eu não fosse casada pegaria você. - ela sussurrou pra ele mas eu consegui ouvir.

- Eu ouvir isso Arizona. - falei andando até eles.

Descemos para frente do hotel e o carro já estava devidamente estacionado, o manobrista entregou a chave para o Rob e partimos rumo a Barra da Tijuca. O caminho foi bem tranquilo e ouvimos muitas músicas brasileiras e Arizona até tentou balançar o corpo no carro, arrancando risadas de mim e de Rob.

Assim que chegamos na praia nos acomodamos embaixo de um sombreiro que trouxemos junto no carro, ajeitamos tudo e sentamos para curtir aquele momento. Decidi entrar na água junto com Rob e Arizona ficou sentada na sombra passando teu protetor solar.

POV Arizona

Callie e Rob foram dá um mergulho e eu preferi ficar embaixo do sombreiro olhando todos que passavam na minha frente. Estou encantada com a diversidade de pessoas que tem aqui, vejo minha esposa rindo com Rob na água, até que sinto uma pessoa se aproximando de mim.

- Olá. - falei e a menina que aparentava ter uns 16 anos se assustou.

- Oi. - ela disse toda tímida.

- Está perdida? - perguntei.

- Não, é que eu queria uma foto contigo. - ela disse.

- E você sabe quem eu sou? - perguntei brincalhona.

- Quem é que não sabe quem você é? Você é simplesmente a melhor produtora dos Estados Unidos e foi a melhor jurada do Got Talent, você é uma lenda Arizona. - ela disse e me surpreendi com o seu inglês impecável.

- Como é seu nome? - perguntei.

- Me chamo Laura.

- Será um prazer tirar uma foto contigo Laura. - falei sorrindo.

Tiramos a foto e conversamos por alguns minutos e ela me contou um pouco da sua história, aproveitei e peguei meu celular tirando uma foto do meu também e postando nos storys, perguntei qual era o instagram dela e acabei seguindo a mesma que quase tem um surto pois disse que os amigos iriam ter muita inveja dela, dei muitas risadas e depois ela acabou se despedindo pois os pais da mesma chamaram para ir embora.

Assim que a menina foi embora desviei meu olhar pra praia e vi minha esposa vindo e atraindo olhares de homens e mulheres que giravam suas cabeças acompanhando todo o caminho que Callie fez, aquilo alertou meu instinto ciumento que eu fazia questão de controlar porque já bastava os ciúmes que minha mulher já sentia de mim.

Callie chegou mais perto e entreguei a toalha pra que ela se enxugasse.

- Parece que você tem admiradoras nessa praia. - falei irônica.

- Quê? - ela perguntou confusa.

- Olha pra trás. - falei e a mesma viu algumas te olhando e uma teve a audácia de dá um acenar pra minha esposa.

- Só tenho olhos pra você. - ela disse se agachando e me dando um selinho.

Callie sentou entre minhas pernas e me apossei possessivamente de sua cintura, a mesma percebeu isso e fez questão de se aconchegar mais em meus braços.

Ficamos mais algumas horas ali na praia até que a fome bateu e fomos para um restaurante ali por perto, assim que entramos um gerente veio em nossa direção e abraçou minha esposa.

- Callie quanto tempo. - ele disse sorrindo.

- Saudade de você Lucas, essa é minha esposa Arizona. - ela disse me apresentando.

- É um prazer conhecer a mulher que enlaçou essa garota aqui. - ele disse me abraçando.

- Assim fica parecendo que eu era uma pegadora Lucas. - Callie disse dando um tapa no ombro do mesmo.

- Podemos dizer que as mulheres te perseguiam né Callie. - ele falou.

- Agora ela só tem uma perseguindo. - disse dando um sorriso amarelo e acho que ele entendeu porque logo em seguida nos encaminhou para uma mesa.

Almoçamos ali e fiquei apaixonada pela comida que naquele restaurante saia, Callie me contou que era único que ela frequentava nas vezes que veio ao Rio de Janeiro. Voltamos pro hotel e nos despedimos de Rob que disse que ia aproveitar o calçadão em frente para dá a sua corrida de lei, seguimos para nosso quarto quando vi Callie já deitada na cama com a roupa da praia.

- Vai pro banheiro agora. - falei e ela me olhou.

- Estou cansada amor. - ela disse manhosa.

- Vai tirar esse sal do corpo, senão vai sujar a cama toda. - fale colocando a mão na cintura.

- Já estou indo mamãe. - ela disse baixo.

- Eu ouvir isso Calliope. - falei e ela fechou a porta do banheiro.

Callie tomou seu banho e logo em seguida fui tomar o meu quando eu ia saindo do banheiro, meu celular tocou e era um número desconhecido, mas com prefixo daqui do Brasil, atendi pra ver quem era.

- Alô. - falei.

- Arizona Robbins? - a pessoa perguntou do outro lado da linha.

- A própria, quem fala? - perguntei.

Quando a pessoa respondeu arregalei meus olhos.


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ATÉ O PRÓXIMO CAPÍTULO!

Calzona: ALWAYSOnde histórias criam vida. Descubra agora