Um pouquinho de tudo,um tanto de nada,é isso que a gente é,peça fundamental,porém substituível . Não sei se o criador é libriano,haha mas a vida é sim uma balança de extremos,uma sopa que quente é maravilhosamente gostosa,e fria se torna intragável,a unica certeza é a incerteza,e vivemos assim,rodeados de jargões piegas.
Me encontro nesse momento escutando uma musica da Pitty,a quem recorro na maioria das vezes que quero que o dia corra tranquilamente e cheio de uma nostalgia boa,chamada serpente consigo não relacionar ao asé, me lembrei de Ossumarê, irmão do meu orissa Omulu, pra quem não conhece Ossumarê tem o poder de se tranformar em uma serpente,e metade do ano é macho e metade fêmea,e seu simbolo mais forte é o arco iris,ele e Ewa que é a serpente fêmea,simbolizam os ciclos, a renovação,assim como todos os orissas dessa família, a troca de pele,não a troca de essência ,os inúmeros ciclos que terminamos em nossa vida,e os eternos recomeços e inícios, outra frase de uma canção da Pitty que me chama muita atenção é a seguinte:" muito mais triste,mas muito mais forte", e penso por um momento,no passado, no ciclo que se terminou,e no que começou,na pele que caiu,e na que cresceu,no meu coração,será que a cada troca de pele o coração diminui,o coração nega mais,será que experiencias na verdade não lapidam,mas embrutecem mais a gente? O que ancora a gente,como a gente n se distancia, gostaria muito de ser o mesmo,ao mesmo tempo que não queria,batemos de frente mais uma vez com essa dualidade, a dualidade da vida,existem pessoas realmente especiais que iluminadas,que não criam defesa nenhuma,acredito pq até n precisem de tão iluminadas,se matem intáctas a tudo oque ocorre, a todos os tropeços,,e estão sempre ali,sorrindo e vivendo,mantendo o amor e a calma,sem se modificar,infelizmente n sou desses,dentro de mim o amor domina,a compaixão, mas do lado de fora é outra coisas,acidez,sei lá,minhas defesas,meus truques,,e novamente me lembro do asé,me lembra o meu próprio orisa,Omulu, Obaluaye, rei da terra, o sol, orisa das doenças, morte.A terra por fora ela dá vida,crescem as plantas,os alimentos,a vida por cima da terra pulsa vive, acontece,e dentro dela,a morte,o calor aconchegante,o abraço aos que já passaram é dado pela terra ,de forma aconchegante,de forma triste,triste para nós que ficamos,pois o algoz da humanidade é a tristeza, e a forma que pra mim é a mais cruel a saudade,falta daquilo que a gnt tinha,ainda mais qdo sabe q n vai ter mais,nossa causa um rombo enorme,dai mais uma vez a gnt se caleja e se fecha,mas ora Nana vem,cuida do corpo,pelo menos do corpo que somos tão apegados,nessa ignorância, que se decompõe, fica na terra,dai.. dai oque acontece,nutre as plantas,que crescem,noa alimentam,opa,"vida? morte?" que alegria,oque nos eterniza é essa massa química,esse corpo,estamos vivos,seus entes estão vivos,vc pode estar respindo eles,sorrindo eles,chorando eles,além da magia da memória,do legado,do amor,enfim chegamos a esse ponto,o amor,simples e puro.
O amor eterniza,o amor é o maior poder que existe,Deus é amor,é a energia mais forte,os orissas são amor,vida é amor,choro,sorriso,para nos lapidar e não calejar,basta amar e ter amor.Bom gnt Sir.Casc,hoje um pouco mais realista e religioso,mas sempre catártico,amo vcs!
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Catarse
RandomEsse registro, é feito em uma lingua que é minha, n segue nem uma norma morfosintática, e pode por muitas vezes, ou até sempre, soar amador demais pra vc, mas é isso, são todas catarses dramaticas, gritos de dor exagerados, fantasiados ou explicitos...