My Son's Pediatrician

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Três dias haviam se passado desde o último "encontro" inseparável ​entre Baekhyun e Chanyeol. O médico estava confuso em relação aos seus sentimentos, pois, uma parte de si dizia que era natural se sentir assim, mas a outra gritava, dizendo o quão errado o médico estava.
 Não queria seaproximar, por medo de se apegar rápido demais e se decepcionar depois.
Desde a adolescência sempre foi um garoto reservado, que dificilmente demonstrava os seus sentimentos, pois, na maioria de vezes parecia muito ácido e por isso as pessoas se afastavam. 
Era sábado, e ao invés de sair para curtir a noite como todo ser humano normal, o mesmo se encontrava jogado em seu sofá, perdidos nos próprios pensamentos enquanto comia algumas porcarias açucaradas, mesmo sabendo que faria mal para sua saúde. Kyungsoo não estava em casa, o baixinho estava tão feliz com o agora namorado, que não parava mais em casa. 

Não que Baekhyun tivesse algum problema com isso, muito pelo contrário, apoiava aqueles dois e achava que formavam um lindo casal. No entanto, quando via a felicidade dos amigos, a realidade lhe atingia em cheio, ao ver que já beirava aos 30 e continuava solteiro. 
A única vez havia se apaixonado fora no ensino médio, mas aquilo tinha sido a tanto tempo que mal se lembrava daquela época.
É, a vida não era justa com todos.
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Chanyeol estava distraído enquanto brincava com Luhan, seu garotinho estava cada dia mais parecido com a mãe, porém, podia reconhecer algumas características sua mescladas com as da mulher. Seu filho era perfeito. 
— Chanyeol seu estúpido! — a voz irritada de Minseok, fez com que o mesmo lhe olhasse confuso.
— Papai o que é estúpido? — Luhan perguntava com tanta inocência, suas mãozinhas fechavam e abriam como se esperasse uma resposta do pai.
— Pequeno por que não vai assistir um pouco de desenho?— Minseok sugeriu, a criança concordou com um sorriso e logo correu para a sala, juntando - se a Jongdae no sofá.
— O que eu fiz? — Chanyeol perguntou com receio, sabia que o mais velho podia ser bem agressivo quando queria.
— Você não acha que o médico do seu filho é familiar? — questionou Minseok, uma de suas sobrancelhas estavam franzidas deixando o maior ainda mais nervoso.
Chanyeol forçou um pouco a memória, mas não conseguia se lembrar de nada que fosse realmente relevante, apenas sabia que o sorriso doce do Byun não lhe era estranho, mesmo conhecendo o médico a tão pouco tempo.
— Idiota. Eu vou te fazer lembrar! — Minseok suspirou pesado.
— Como assim? — Chanyeol perguntou se se sentando.
— Quando você tinha 16 anos, quando começou a namorar com a mãe do seu filho. Eu sei que ela era uma boa garota, mas ela sempre teve um parente muito próximo, bom creio eu que não são de sangue mas vai saber. Enfim, você estava na fase em que os hormônios falam mais alto… — Minseok narrava a história com todos os detalhes possíveis.
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Eu sempre fui um adolescente muito tímido, tinha a minha namorada e ela era perfeita, mas, com o passar do tempo comecei a vê-la somente como uma amiga; e no fundo acho que ela sempre soube disso. Lembro - me de sempre dar as desculpas mais estapafúrdias
— Como tirar a grama da calçada — para somente poder ficar observando o garoto do terceiro ano de lindos cabelos ruivos, que havia chamado a minha atenção desde o primeiro momento em que bati os olhos nele. Patético? Talvez. Clichê? Sem dúvida. .
Ele sempre foi tão gentil com todos, e eu o admirava como se fosse um ídolo, um modelo a ser seguido. Adorava a maneira doce como sorria o deixava extremamente fofo, e eu amava aquilo.
Baek, não tinha o rosto sério de um adolescente prestes a sair do ensino médio, sua face era delicada de um jeito único, nada ali era forçado ou artificial, era uma beleza na medida certa. Meu coração batia de uma forma estranha toda vez que eu o observava de longe, era errado sentir isso ainda mais tendo uma namorada tão boa quanto a minha, mas era algo que eu ainda não sabia controlar.
Os dias se passaram com rapidez e por mais que eu tentasse esconder, era complicado, porque eu teria que lidar com a possível perda de uma grande história de amor, mas tudo bem, era natural que os primeiros amores nunca davam certo.
— Eu… — Chanyeol tentava pronunciar alguma palavra.
— Eu ainda não acabei. — Minseok o cortou.
Quando estava prestes a fazer 18 anos, Chanyeol descobriu que seria pai. Era uma notícia incrível, se não fosse trágica ao mesmo tempo. Droga! Estava ciente que deveria terminar aquele namoro e ir atrás de seu hyung, mas não deixaria sua namorada desamparada com um filho seu na barriga.
Chanyeol apenas sorriu e aceitou a sua atual realidade, não abandonaria seu filho por causa de um amor platônico de colégio, afinal, nem ao menos chegara a trocar meia dúzia de palavras com o rapaz.
Mas o que ele não sabia, era que Minseok, havia pegado todos os bilhetes que escrevia para o Baekhyun e os enviado para o mesmo. E até o urso que um dia pensou em presentear o Byun no dia dos namorados, fora mandado para o mais velho, já que na dita ocasião o Park havia desistido ao ver a enorme quantidade de presentes e chocolates caseiros, que ganhara das outras garotas.
— Não é lindo? — Minseok perguntava animado.
— Seu grande amor na adolescência sempre esteve perto de você, Chanyeol. É o destino.
— Jongdae completou a frase do marido.
●■ Uma nova chance oferecida pelo destino  ou apenas uma coincidência?●■