"As pessoas vivem saindo da minha vida tão rápido que com o passar do tempo parei de me importar com isso, não preciso de pessoas para sentir-me bem, posso fazer isso sozinha.
As únicas pessoas que ainda tenho em minha vida é a minha mãe e minha a...
-Diz o que você quer dizer- Encaro Alex após um grande tempo de silêncio.
-Me perdoa- Respira fundo- Sei que fui egoista, mas eu precisava tanto de um tempo a sós e eu estava com sentimentos confusos de mais- Se encostou na cadeira do restaurante- Aproveitei que minha prima precisava de mim e eu vim a visitar.
-A gente nem se conhecia direito, eu não posso ficar fazendo isso, te julgando por ter me deixado sozinha, quem mais recebeu o baque de tudo foi você, mas sabe quando você se sente seguro perto de uma pessoa? Ou então quando você se sente bem?- Olha para a mesa- Eu me sentia bem com você, mas você decidiu ir e eu não podia fazer simplesmente nada, porque para você eu não sou nada.
-Se você fosse um nada para mim, eu não teria te chamado para jantar.
-Por favor- Olho em seus olhos- Não faz isso.
-Isso o que?
-Não me machuca de novo- Suspiro- Se for pra se afastar novamente, prefiro que nem se reaproxime.
-Não vou me afastar- Segura meu queixo- Vou continuar em Malibu até me sentir bem para voltar, mas eu sinto que Callid não é mais meu lar.
-Tudo bem- Me encosto- Vamos tentar recomeçar.
-Sim, vamos tentar- Diz com um ar de felicidade.
Comemos, acabou que eu paguei metade e ele pagou a outra metade, quando saímos do restaurante ele me levou a uma praia um pouco deserta, ficamos sentados em cima de uma pedra e o silêncio reinou.
-Como está sua relação com sua mãe?- Me pergunta.
-Sei lá- Dou de ombros- Comecei a falar com ela novamente no dia da viagem, o clima tá estranho. Tem falado com seus pais?
-Não- Joga uma pedra no mar- Meu pai já me ligou diversas vezes, mas eu bloqueei o número dele, minha mãe me mandava mensagem, mas eu ignorava todas, até que pararam de me incomodar.
-Essa situação é tão chata- Encosto a cabeça no ombro dele- Só queria que tudo fosse como antes, só tirando a parte de eu não ter amizades- Ele da uma risada baixa.
-Eu estava com saudade de você- Levantou minha cabeça e encarou meus olhos- Eu queria ter visto sua apresentação, ao vivo, ao seu lado- Chegou perto e senti meu coração bater cada vez mais rápido- Eu estava com tanta raiva dos meus pais que nem quis voltar para Callid, nada me fazia mudar de ideia.
-Eu acho melhor voltar para casa- Me afasto dele.
-Eu te levo.
-Vim de carro, posso ir sozinha, mas obrigada mesmo assim- Dou um abraço rápido nele e vou para o carro.
Respiro fundo antes de começar a dirigir. Por quê não podemos mandar no coração? Seria tão mais fácil. Não sei como consigo gostar dele ainda e doi tanto, não no conhecemos a muito tempo, mas é como se ele estivesse em minha vida a séculos, parece até que dependo dele, é como se ele fosse meu oxigênio, mas isso não passa de uma simples ilusão que com o passar do tempo irei perceber que é apenas um sentimento de amizade e nada a mais.
-Vamos assistir algo?- Marcos pergunta quando me jogo ao seu lado no sofá.
-Cadê os outros?
-Saíram em encontrinho de casal- Revirou os olhos- E a Kendall foi para uma festa, só tem nós dois aqui.
-Qual filme você sugere?
-Simplesmente acontece.
-Meu filme preferido- Sorrio- Tem algo para comer?
-Fiz pipoca e tem algumas barras de chocolate.
-Ótimo- Pego as barras e ele da play no filme.
Começamos a assistir e sem perceber eu estou abraçada com ele, falando todo o discurso da Rose que já sei de có.
-Eles são tão lindos- Sorrio com o final, assim como todas as vezes em que assisto.
-Nossa você realmente gosta desse filme- me faz cafuné.
-Amo- O encaro e nosso rosto está bem perto.
-Você está mais lindo hoje- Dou uma risadinha e beijo o canto de sua boca.
-Estou a mesma coisa de sempre.
-Acho que não viu- Me beija.
O beijo é rápido e com desejo, ele passa as mãos pela minha cintura e pela minha bunda e eu com uma mão seguro o cabelo dele e com a outra arranho de leve suas costas. Nosso beijo parte para um nível mais desesperador, é como se apenas o beijo não saciasse. Ele me pega no colo e me leva até a algum quarto e tranca a porta. Ele me joga na cama e tira a camisa, enquanto eu tiro meu vestido.
-Você é muito linda- Faz trilhas de beijo pelo meu corpo, quando ele chega perto da minha intimidade eu o paro e coloco ele sentado na cama.
-Vou fazer você não se esquecer da minha boca gatinho- Mesmo sem muita experiência vou fazer isso, dane-se já devo ser formada pelos livros e filmes. (Usem a imaginação de vocês)
Termino e me afasto, vestindo meu vestido.
-Que boquinha viu- Diz respirando rápido- Eu só queria sentir você- Se levanta e me encosta na parede.
-Desculpa gato, mas hoje não vai dar.
Saio do quarto indo direto para o meu.
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