-Alex- Toco no rosto dele- Tenta mais um pouco- Começo a chorar- Não se vá, não vá- Vejo os sinais caindo- Por favor, tenta mais um pouco- As lágrimas já caiam descontroladamente.
-Querida se acalme- A médica disse tentando me segurar- Vamos tentar fazer o possível, apenas se afaste- Disse me tirando de perto ao ver que não tinha mais nenhum sinal- Tragam a máquina urgentemente- Aperta um botão vermelho.
Quando vi aquela máquina sendo posta nele, imaginei como estava doendo, imaginei o quão difícil estava sendo. De repente adormeci, não sei como, apenas vi tudo escuro.
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Acordei em uma cama branca e com uma injeção em minha mão esquerda. Enquanto ouvia bips alarmantes.
-Filha, fique quieta- Minha mãe disse passando a mão pela minha cabeça.
-Mãe como está o Alex? eu quero vê-lo- Digo tentando me levantar.
-Durma um pouco Lis, você precisa descansar, não pode se alterar agora.
-Mãe- Comecei a chorar- Por favor fala que ele não se foi- falo desesperada- Por favor mãe.
-Filha, durma um pouco.
-Eu preciso saber dele- Soluço- Me diz, o que aconteceu- Aperto os olhos com força tentando não pensar no pior.
-Ele está em coma- Fala baixo.
-O que?- Seco algumas lágrimas. A
-Filha, descanse, quando você estiver mais calma conversamos- Ela suspira- Fique tranquila, vai ficar tudo bem.
Olhando diretamente nos olhos da minha mãe, eu percebi que nada ia ficar bem, percebi que ela estava me escondendo algo e o quão desesperada ela estava. Mas decidi não contestar, minha cabeça está doendo muito, sinto um peso enorme em meus ombros, meu corpo está mole, eu relmente não me sinto bem.
-Preciso beber água- Suspiro fundo falando com dificuldade.
-Está sentindo alguma coisa?- Minha mãe fala alisando meu cabelo.
-Só mal estar.
-Vou chamar a doutora- Me dá um copo de água e vai para fora da sala.
Quando vou beber a água sinto uma pontada forte na minha nuca, a dor subia cada vez mais, e novamente tudo escureceu.
Uma luz branca começou a irritar meus olhos, senti um peso enorme na cabeça, como se estivesse sendo amassada por toneladas. Levanto devagar, e vejo que não estou no hospital, estou na praia, o sol está quente, a areia queima meus pés e minha visão está embaçada, não vejo nada além do mar e da areia. Não consigo falar, muito menos gritar. Minha visão começa a ficar normal, porém agora percebo tudo diferente, ao meu redor tem pedras, o horizonte está rosa, é como se estivesse anoitecendo, onde eu estou? Como cheguei aqui? O que está acontecendo? Tantas perguntas para nenhuma resposta.
Começo a andar na areia quente, tento procurar algum lugar, mas só tem areia, mar e pedras, que merda está acontecendo. Escuto vozes, distantes e irreconhecíveis, começo a sentir a mesma dor na nuca, me jogo na areia sentindo muita dor, enquanto parece que a areia me suga.
-CHEGA- Acordo completamente suada e ofegante.
Eu sei que pode está sendo confuso esse capítulo, mas prometo que vocês estendêramo-nos tudo no próximo (ou pelo menos espero). Desculpa pelo capítulo curto...
Espero que vocês tenham gostado. Não esqueçam da estrelinha e de comentar❤️✨
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My problems
Genç Kurgu"As pessoas vivem saindo da minha vida tão rápido que com o passar do tempo parei de me importar com isso, não preciso de pessoas para sentir-me bem, posso fazer isso sozinha. As únicas pessoas que ainda tenho em minha vida é a minha mãe e minha a...