《O que os olhos não veem, o coração não sente》
MAY
Mesmo antes do sol nascer, Melinda já estava acordada. Em pé sobre o tatame vermelho, que estava dentro do escritório, ela fazia suaves movimentos com as mãos e pés, praticando seu rotineiro taichi. Era apenas cinco da manhã, e ainda assim, ela não se importou de estar acordada e nem deu sinais que aquilo estava sendo ruim. Querendo ou não, esse é um dos únicos momentos que ela tem algum tipo de sossego e May faz de tudo para aproveitá-lo da melhor forma.Seus pensamentos estavam viajando por muitos lugares, mas, ela continuava mantendo a sua estabilidade emocional.
Quatro anos se passaram desde que ela foi embora, anos que jamais irão voltar. E agora, depois de todo esse tempo, ela está começando a se curar, conseguindo colar os cacos do seu coração. May não consegue descrever em palavras o quão difícil foi ver o Coulson com ela. Rosalind. O pior de tudo, foi que ele estava agindo como se nunca tivesse passado a noite com Melinda. Como se nunca tivesse feito-a atingir o ápice do prazer.
Depois de meia hora, ela balançou os braços ao lado do corpo, dando por encerrado os exercícios da manhã. Olhou no relógio da parede, e deu conta de que tem menos de vinte minutos para tomar banho e aproveitar o silêncio da casa. As meninas vão acordar nesse intervalo de tempo, e então, toda a calmaria irá embora em um piscar de olhos. Correu para o banheiro, onde tomou um banho rápido e logo já estava se secando. As vezes ela sente falta de poder ficar meia hora dentro da banheira apenas aproveitando a água quente e relaxando.
— Bom dia, mamãe. — A primeira criança invade seu quarto, o qual já estava com a porta aberta e caminha em direção a mãe, coçando os olhinhos.
— Bom dia, Josie. — May sorri para a pequena, enrolando o cabelo com a toalha e estende seus braços à ela.
— O que vamos fazer hoje? — a pequena pergunta logo que sua mãe a pega no colo.
— Nem acordou direito e já quer fazer planos para o dia. — de imediato sua mente voou para Ele. Coulson, Josie Nara May, é uma cópia fiel do pai. Tem um humor inabalável e gosta de falar mais coisas que seu dicionário particular permite.
— Claro. — Josie boceja e espreguiça esticando os dois braços. Em seguida, deposita um singelo beijo na bochecha da mãe, como um sinal de que agora o “bom dia” está completo. — Podemos ir tomar sorvete?
— Se você e sua irmã comerem os vegetais do almoço, nós podemos. — Colocou sua pequena no chão com cuidado, e voltou-se para o espelho.
— Vegetais são ruins. — faz uma careta.
— Não importa se são ruins, vocês precisam comer e ponto. — seu tom saiu rude como sempre, o que não causou nenhum espanto na criança.
— O mundo seria melhor se só existisse sorvete e chocolate. — a outra gêmea entra no cômodo, parecendo bem mais disposta do que a irmã. Enquanto Josie é a cópia do pai, Elizabeth é a cópia da mãe. Uma criança para cada progenitor, sem tirar nem pôr.
— Seria mesmo, os médicos iriam adorar ficar atendendo crianças a cada cinco minutos porque elas só comem besteiras. — May dá de ombros e passa a mão no cabelo molhado.
— Acho que isso é só um detalhe. — Josie faz pouco caso da afirmação da mãe.
— Imagino que seja só um detalhe precisar de um transplante de rim também. — Melinda vira-se para a suas filhas. — Se bem que, se todos tiverem uma alimentação à base de sorvete e chocolate, não existirão pessoas que possam doar seus órgãos. Nesse caso, todo mundo morre.
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Meu Erro
Fanfiction《PHILINDA》 Phil Coulson pode ser considerado um homem cavalheiro e gentil. Está sempre disposto a ajudar e dar a segunda chance que todos merecem. Mas, até o ser humano mais perfeito é capaz de cometer erros. E bom, algumas vezes o erro é tão grand...