Nana acordou sentindo os raios de sol passando pelas frestas da cortina.A execultiva abriu os olhos lentamente e com cuidado,por conta da claridade que ela ainda não havia se acostumado.Lembranças da noite anterior vieram atona,e um sorriso radiante tomou conta de Nana.
Ela olhou para o lado e viu a cama vazia.Logo seu sorriso se desfez,e ela suspirou.Mariana ficou ali,imóvel,sem saber oque fazer.Ele havia a abandonado.De novo.
Mariana olhou para a porta de seu quarto e viu o poeta passar pela mesma com uma bandeja.O mesmo vinha desajeitado,mas com ótimas intenções.O homem esbarrou o ombro na porta para fecha-lá e conseguiu,abrindo um sorriso ao ver a melhor de suas poesias ali,radiante.A morena sorriu ao ver o jeito atrapalhado do poeta,que logo colocou a bandeja no criado mudo ao lado da mulher e se sentou na beira da cama.
Os dois se encararam e Mário colocou sua mão sobre a de Nana.Ela se sentou e enrolou-se no lençol cinza de sua cama,mantendo o contato visual com o poeta.
ㅡBom dia musa.ㅡMário sussurrou e deu ênfase na última palavra,com um sorriso no rosto.
ㅡBom dia poeta.ㅡNana respondeu também num sussurro.
Eles passaram mais um tempo se olhando,com a mão entrelaçada.Mário se aproximou um pouco de Nana,que sentiu seu corpo reagir a proximidade dos seus corpos.
Mário umideceu os lábios e sorriu de canto.Nana suspirou e analisou cada detalhe do rosto do poeta.A morena não sabia se reagia ou não.Pensou um pouco,e tomou a melhor decisão,ou pelo menos que parecia ser a melhor.Levou sua mão até o pescoço de Mário e encostou-a suavemente ali.Puxou o poeta aos poucos para perto de si.Seus narizes já roçavam,a morena queria fazer de cada segundo um gesto.Mário poderia ter recusado,mas ele simplesmente não queria,pois a mulher que ele ama,estava lhe ofertando carícias que não poderiam ser recusadas.
ㅡEu...posso?ㅡNana sussurrou já bem próxima dos lábios finos de Mário.
O moreno apenas balançou a cabeça positivamente.Nana juntou os lábios de ambos,começando como um selinho.Em seguida,a língua da mesma pediu passagem e Mário concedeu.A mesma explorou cada canto da boca que ela já conhecia o suficiente.Agora,era a vez de Mário.O mesmo introduziu a língua na deliciosa boca de Mariana.Por algum tempo,a língua de ambos se embolaram,fazendo os mesmos terem uma sensação boa.
Nana enterrou os dedos nos cabelos escuros de Mário,e o homem colocou uma de suas mãos na cintura da mesma e a outra ele subiu para a nuca da mulher.Sem fôlego,os dois se separaram e Nana sorriu e suas bochechas coraram num tom rosa claro.
Mário passou o polegar na bochecha da mesma,fazendo-lhe um carinho que fez a mesma se encolher um pouco.
ㅡEu trouxe um café da manhã gostoso igual você.ㅡEle brincou e riu.
ㅡOque você disse Mário Viana?ㅡNana fez uma cara séria e depois riu.
ㅡQuer comer agora ou depois?ㅡMário pegou um biscoito amanteigado e mordeu.
ㅡAgora,eu tô com bastante fome.
Mário puxou o criado mudo para mais perto da cama,para ficar próximo de Nana e facilitar o acesso da mesma a bandeja.
Nana pegou um morango e o mordeu de forma sensual e riu em seguida.
ㅡNão faz isso,ou eu vou acabar ficando...ㅡMário procurou um termo bastante usado em livros.ㅡEnfeitiçado.
ㅡAh é?E eu tenho cara de bruxa por acaso?ㅡNana colocou a outra metade do morango na boca e lambeu seus dedos.
ㅡNão.Se parece mais com uma...Fada!ㅡEle exclamou com um sorriso de gênio no rosto.ㅡUma fada que enfeitiça pessoas.
ㅡNunca ouvi falar de uma fada que enfeitiça pessoas.ㅡDessa vez,Mariana mordeu uma torrada.
ㅡPorque só existe uma,você.E nenhum escritor ou diretor teve a sorte de encontrar uma fada feito você,Nana.Apenas eu,um simples poeta tirei a sorte grande.E você me enfeitiçou sim.Me cativou com a sua beleza sem igual,com seu sorriso radiante...ㅡO poeta parou de falar.ㅡTudo.Tudo em você me cativa.Me surpreende,mesmo eu já conhecendo.Me apaixona cada dia mais.
ㅡSó você mesmo,poeta.ㅡNana sorriu tímida e continuou tomando seu café,ao lado do seu poeta.
Os dois terminaram de tomar café,e Nana precisava se trocar.A mulher encarou Mário,que entendeu o recado e se levantou para se retirar do quarto.
ㅡPode ficar.Eu não sinto vergonha de você,Mário.ㅡA mulher que chegou perto do homem rápidamente,sussurrou,colocando uma de suas mãos no peito do homem enquanto a outra segurava o lençol enrolado em seu corpo.
Mário sorriu e se sentou na cama.Nana avisou que iria tomar um banho,e largou o lençol sobre a cama,caminhando nua até o banheiro.
"Como não olhar?",Mário se perguntou enquanto olhava para o corpo de Nana,que caminhava até o banheiro.ㅡVocê tá olhando pra minha bunda não é senhor Viana?ㅡNana perguntou e entrou no banheiro.
ㅡEu não!ㅡO homem fingiu não estar olhando e riu em seguida.
Nana saiu do banho e foi se trocar.Mário se assustou ao ver a mulher abrir seu armário,pois a maioria de suas roupas eram escuras,pretas.
ㅡPor quê?ㅡO homem questionou sério.
ㅡPra mim é...como luto eterno.ㅡNana encarou o chão fixamente.
ㅡPosso escolher uma pra você?ㅡMário se levantou e se aproximou da mulher que vestia apenas suas roupas intimas.
ㅡPode.
Mário olhou para o armário da mulher e procurou nas profundezas do mesmo.Encontrou alguns vestidos soltos e coloridos,completamente fora do padrão que Nana impos para si mesma.Os vestidos nem eram tão velhos,eram recentes.Mário ficou em dúvida,pois haviam vestidos azuis,cor-de-rosa,verde-água...E todos eram estampados e alegres.
Mário pegou o vestido que Paloma havia feito,e Sofia havia dado de presente para a mãe.O poeta entregou o vestido para Nana e a mulher sorriu,e logo depois vestiu o mesmo.
ㅡNana você tá incrível.ㅡMário disse com os olhos brilhando.
A morena sorriu e deu uma volta.Mário olhou para a barriga da mulher e viu a pequena curva que se formava ali.Seus olhos se encheram de lágrimas,e o mesmo colocou a mão na barriga de Mariana,que colocou sua mão sobre a do poeta.Mário retirou sua mão da barriga de Nana e a olhou um pouco sério.
O moreno colocou suas mãos na cintura de Nana e sorriu.
ㅡNão dá mais pra ficar assim.
ㅡAssim como?ㅡQuestionou.
ㅡTe tendo sem te ter.ㅡExplicou.ㅡNana,quer namorar comigo?ㅡO homem pediu sem rodeios.
ㅡEu...é claro que eu aceito meu amor!ㅡNana pulou no colo de Mário e beijou o pescoço do mesmo.
Sem descer do colo de Mário,Nana se afastou um pouco para olha-lo.
ㅡNana...
ㅡFala meu poeta.ㅡEla respondeu radiante.
ㅡVamos...tentar fazer isso dar certo?ㅡPediu.
ㅡVamos fazer isso dar certo.
Os dois se encararam com um sorriso no rosto e se beijaram.
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Oieee,olha quem apareceu,rs💖
e ai?estão gostando de colors?se sim,comentem pra eu saber!Ah,e mais uma coisinha:vcs gostariam que eu fizesse o hot nanario?se sim,comentem também!porém o hot ia ser um pouquinho mais pesado...
mas,vocês quem sabe,se querem ou não.Tchau moranguinhos,até o próximo capítulo!📚💖
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colors !¡ nanario
FanfictionEle prometeu que iria trazer suas cores de volta. 🚫plágio É crime🚫