[30] - Nossa filha.

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Três meses depois...

Nana; point of view

Estava sentada no balanço observando o jardim.As lembranças boas que aquele lugar me trazia eram incríveis.O cheiro de jasmins, rosas e margaridas se espalhava por todo o ar.As vezes, de minutos em minutos algum passarinho pousava em algum galho da grande e rústica árvore.Sinto a pequena Cecília chutar dentro de minha barriga e sorrio.

- Você deve estar querendo sair, não é princesa? - Solto uma das cordas do balanço e acaricio minha barriga, enquanto fazia impulsos para frente e para trás enquanto sorria e fazia carinho em minha barriga.

Sinto uma brisa gelada atingir meu rosto, e então sorrio, apesar de me incomodar, eu adorava sentir aquele vento delicioso.Sinto Mário parar o balanço, e em seguida beijar meu pescoço.

- Hm... - Digo de forma manhosa. - Que foi? - Viro minha cabeça para o lado, dando mais espaço para o moreno continuar com suas carícias.

- Vamos pra dentro?Tá frio já. - Ele diz e beija meu pescoço novamente.

- Tá bom, vamos. - Sorrio e me levanto.

Assim que fico de pé, sinto uma dor tomar conta de mim, e logo ela para na coluna, subindo a espinha, mas volta para onde havia começado, perto de minha intimidade.Dou um suspiro longo, mas percebo que a grama estava molhada.

A bolsa...a bolsa estourou.

- Amor... - O olho, e mesmo sentindo dor, dou um sorriso. - A Cecília vai nascer.Vamos pro hospital? - O encaro.

- O que?! - Ele diz claramente assustado. - E-eu...eu vou lá dentro buscar as bolsas todo mundo e...e você...você dá conta de ir pro carro? - Ele me encara, eufórico.

- Sim. - Digo calmamente e sorrio.

- Volto em alguns minutos! - Ele diz indo para dentro de casa.

Caminho vagorosamente para o carro, me sento no banco de trás, colocando minhas pernas cruzadas como de índio, e começo a respirar profundamente.Eu sabia que Paloma iria se desesperar tentando me ajudar, Sofia ficaria eufórica demais, Mário quase morrendo e Marcos preocupado, então eu precisava manter a calma.Continuo respirando e acariciando minha barriga, enquanto sentia as contrações indo e vindo.

- Filha, aguenta só mais uns vinte minutos. - Falo e vejo todos vindo em direção ao carro.

Assim que chegamos no hospital, saio do carro e Marcos e Mário me ajudam a caminhar para dentro do local, enquanto Sofia e Paloma levavam as duas bolsas.Assim que chegamos a recepção, em menos de dois minutos conseguimos as informações que precisavamos, então vamos para a ala de maternidade, e em fim entro no quarto onde seria o parto.Eu havia escolhido um parto natural, na água, achei a melhor escolha que poderia fazer.A médica me da todas as instruções, então, finalmente o parto se inicia.

- É só fazer força. - A médica diz enquanto me olhava.

Não estava nervosa, com vergonha e nem medo.Sabia que Cecília iria me ajudar, sabia que tudo daria certo.Assim que sinto a contração vir, empurro com força, mas sem derramar uma lágrima ou dar um grito sequer.Outra contração, e faço força novamente.Algum tempo se passa, então, a médica finalmente diz que a cabeça já havia saido.Então, depois de uma longa hora de dor, finalmente escuto o choro da pequena Cecília.

- Finalmente. - Suspiro cansada, aliviada e feliz.

Era estranho me imaginar sem aquela barriga, sem aquele serzinho se mexendo dentro de mim.A médica enrola a menina numa toalha e a entrega para mim.Era linda.Seus traços, eram exatamente iguais aos meus.O contorno dos lábios, dos olhos...era perfeita.A menina, aos poucos foi parando de chorar e então pude ver seus pequenos olhos abertos.Tão lindos, tão brilhantes.A médica pegou a pequena Cecília de meus braços, e a levou.

- A nossa filha nasceu.Um pedacinho de cada um unido num corpinho só. - Falo enquanto olhava para Mário. - A nossa filha.Nossa menina.

- É. - Mário me dá um selinho. - Nossa pequena. - O homem sorri. - Quer tomar um banhozinho?

- Quero muito.

Tomo um banho rápido, visto a roupa do hospital e vou para a cama.Uma enfermeira me leva um lanche, então, por estar faminta o devoro em poucos minutos.Assim que termino, outra enfermeira vem até mim com Cecília nos braços.Agora estava limpinha, quentinha e mais calma.Agradeço com um breve aceno, e pego a menina em meu colo.

- Vai precisar de alguma instrução? - A enfermeira diz gentilmente.

- Obrigada, mas eu já tenho uma menininha, sei o que fazer. - Digo educadamente.

- Caso precise de algo, é só chamar. - Ela sorri e se retira.

Sorrio, e logo vejo a pequena chorar de novo.

- Quer mamar meu amor? - Sorrio e toco na pontinha de seu nariz, então, atendo ao "pedido" da menina e começo a amamenta-la. - Amor, tira foto? - Sorrio.

Mário pega o celular, e tira a foto.

- A primeira amamentação da nossa bebê. - Sorrio.

- É. - Ele sorri.

Agora que tinha minha pequena em meus braços, eu finalmente me sentia completa.Sorrio e acaricio a pontinha do nariz da menina, que resmuga, e continua a mamar.

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💌Notas:

[ÚLTIMA ATT DE HOJE!devo voltar amanhã💗]

nhaw! a cecilia nasceu gente!eu to pra morrer aqui😔💜gente, como disse a alguns capítulos, faria alguns caps descontraidos e depois viriam as bombas.Tive, recentemente, uma ideia de uma reviralvolta assustadoramente, perigosamente heróica.É isto, fiquem curiosos e aguardem o próximo capítulo sair!Beijos e até a próxima...

Obs:usei os pontinhos pra dar um ar de mistério...

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⏰ Última atualização: Jun 27, 2020 ⏰

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