19 - A paz

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Quando se é jovem ou imaturo, imagina-se que ter paz é poder fazer o que quer, repousar, ficar em silêncio e jamais enfrentar uma contradição ou uma decepção.

Mas a paz está no dinamismo da vida, no trabalho, na esperança, na confiança, na fé...

Ter paz é ter a consciência tranquila, é ter certeza de que se fez o melhor ou, pelo menos, tentou...

Ter paz é assumir responsabilidades e cumpri-las, é ter serenidade nos momentos mais difíceis da vida.

Ter paz é ter ouvidos que ouvem, olhos que vêem e boca que diz palavras que constroem.

Ter paz é não querer que os outros se modifiquem para nos agradar, é respeitar as opiniões contrárias, é esquecer as ofensas.

Ter paz é aprender com os próprios erros, é dizer não, quando é não que se quer dizer...

É ter forças para voltar atrás, pedir perdão, refazer o caminho, agradecer...

A paz que hoje trago em meu peito é a tranqüilidade de aceitar os outros como são,
e a disposição para mudar as minhas próprias imperfeições.

É a humildade para reconhecer que não sei tudo e aprender até com os insetos...

É admitir que nem sempre tenho razão e, mesmo que tenha, não brigar por ela.

Às vezes, para manter a paz que hoje mora em meu peito,
é preciso usar um poderoso aliado chamado silêncio.

Lembre-se de usar o silêncio quando ouvir palavras infelizes;

Quando alguém está irritado;
Quando a maledicência lhe procura;
Quando o orgulho o humilha;
Quando a vaidade o provoca.

O silêncio é a gentileza do perdão que se cala e espera o tempo, por isso é uma poderosa ferramenta para construir e manter a paz.

Lembre-se sempre das quatro coisas que jamais voltam atrás:

A Pedra depois de atirada;

A Palavra depois de proferida;

A Ocasião depois de perdida;

O Tempo depois de passado.

Tu, senhor, guardarás em perfeita paz aquele cujo propósito está firme, porque em ti confia. Isaías 26:3


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