Amigos nunca Terminam

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*Oiê crianças, então essa é a primeira adaptação que eu faço, espero que gostemm!!*

*Bjs, boa leitura!*

*POV Lud*

Eu confesso que eu seria uma completa perdida, caso não tivesse uma amizade tão importante como essa. Brunna me conhece em cada detalhe,sabe decifrar cada sorriso e ainda por cima,sabe como me deixar pra cima,mesmo que por vezes pareça algo impossível.

Nossa família era, na verdade é uma família bem unida, o que nos fez ser bem próxima desde o nascimento. Sou um ano mais velha do que a latina,mas isso não significa que não tenhamos aproveitado a infância juntas,muito pelo ao contrário.

Acho que nunca brigamos verdadeiramente. Desde que nos tornamos amigas, que na verdade é desde sempre, só tivemos discussões e muitos minutos depois estávamos nos falando novamente. Era como um ciclo: Discute, para de falar e cinco minutos depois estávamos juntas novamente como se nada tivesse acontecido.

Por mais incrível que pareça nunca ficamos sem assunto. Brunna sempre tinha o que comentar sobre seus primeiros "amores" de adolescente,ou, até mesmo das meninas que tanto implicavam com ela.

Ela nunca soube, mas essas meninas não apareciam com a cara machucada por algum acidente que sofreram indo para  casa.

Eu a colocava acima de tudo e ela fazia o mesmo para mim. Nossa amizade era sagrada e ninguém nunca vai conseguir separar, acho que nem mesmo nós duas conseguiríamos fazer isso, nem que uma estivesse de saco cheio da outra.

Estamos agora cursando o último ano do ensino médio, partindo para novos ares que será o da faculdade. Estamos começando um novo ciclo, novas liberdades e com certeza, novas histórias para nunca nos cansarmos de conversar.

—Eu não aguento mais aquele garoto!
–A latina resmungou, cruzando seus braços e balançando as pernas de nervoso.

— Escuta se eu fizer algo, promete que não vai ficar com raiva?
–perguntei a olhando nos olhos e a observei tombar a cabeça para o lado.

— E desde quando eu fico com raiva de você, Lud?

— É que isso que estou pensando em fazer para te livrar desse garoto é um pouco mais grave.
–a latina levantou as sobrancelhas me encarando.

— O que é?

— Só promete que não vai ficar brava? –Perguntei novamente

—Prometo

Me aproximei  um pouco mais da latina,apoiando uma de minhas mãos em uma de suas bochechas enquanto intercalava  olhares de seus olhos aos seus lábios. Engoli a seco, pois sabia que ela já tinha noção do que eu estava fazendo, quando,com uma de suas mãos segurou meu pulso delicadamente.

Fechei meus olhos encostando nossas testas já sentindo sua respiração e encostei nossos narizes, roçando os mesmos. Até que por fim...

O maldito sinal escolar tocou e fez com que eu me afastasse da latina ao ver toda aquela movimentação de pessoas saindo e entrando em suas salas de origem, assim como o garoto que ela queria se livrar.

—B-bom agora ele vai demorar bastante pra te encher o saco! - Me afastei e apoiei uma de minha mãos em minha nuca, encarando a garota com minhas bochechas vermelhas.

—Nunca tive tanto ódio do sinal ter batido quanto tive agora. Até mais tarde, Lud! - A mais nova me deixou um beijo na bochecha e entrou em sua sala, me fazendo ficar com um ponto de interrogação enorme na cabeça.

Ludmilla Oliveira, vocês são praticamente irmãs! Eu disse isso provavelmente com a probabilidade em 99% de certeza brincando, pois o 1% restante, estava esperando a minha reação para rir.

Pra sempre ou nunca?Onde histórias criam vida. Descubra agora