Estar fazendo hora extra na terra e só ter 17 anos.
Me arrasto todos os dias sentindo o peso da mesmisse amarrado nos meu pés com as cordas que foram trançadas com minhas veias todas as vezes que tive que me recompor para continuar.
O escuro abaixo dos meu olhos não representa somente noites mal dormidas; mas representa consecutivas tentativas de sobreviver ao mal que se chama eu mesmo. e
Em vez de ficar cada vez mais forte em carregar tanto peso, encho cada vez mais de angustias diárias aquele vazio que se consome em razão ao suicídio. Eu sei que nada fez sentido, é como estou me sentindo agora, no fundo do mar, me afogando, porém não consigo morrer, muito menos nadar até a superfície.
Pedirei ao Papai Noel que me traga minha autoestima de volta...
