Capítulo 27

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Cauã.

Eu não podia acreditar na cena em que meus olhos viam.

Quando gritei enfurecido Miguel e o tal cara me olharam assustados.

Miguel: Guilherme acho melhor você ir embora.--falou ofegante pro cara que me olhava assustado.

Guilherme: ta... tu... do... bem.--gaguejou.

Eu: você não vai a lugar nenhum.--falei me aproximando dele e metendo um murro no seu fucinho.

Miguel: você está louco Cauã.--falou amparando o cara que estava no chão.

Eu: eu ainda não acabei com ele.

Tirei Miguel de cima dele e comecei a esmurrar o cara.
  Depois que terminei com ele, o mesmo pegou suas coisas e saiu mancando.

Miguel: onde você estava com a cabeça para agredir uma pessoa, ele pode dá queixa por agressão sábia.--falou vestindo as roupas.

Eu: sério que você está preocupado com isso.--falei gargalhando.

Miguel: eu não estou nem ai.--se olhou no espelho.: pelo contrário estou cansado dessa vida.

Eu: como assim.--falei temendo o pior.

Miguel: quero terminar.--falou deitando na cama.

Esse cara só pode ser louco, explodi em outra gargalhada.

Miguel: porque está rindo é sério o que estou falando.

Eu: e também é sério o que eu irei falar, porque você agrediu o Marquinhos, o filho do Luan e do Gustavo. --falei mudando de assunto.

Miguel: mudando de assunto sério isso, ok vamos lá, pois bem aquela criança é muito mal educada e já estava enchendo a minha paciência.--falou como se fosse a coisa mais normal do mundo.

Eu: Miguel não estou te reconhecendo, você era um amor de pessoa antes do acidente, você parece outra pessoa.

Miguel: eu era muito trouxa antes desse acidente, prefiro eu assim.--sorriu.: se me dê licença irei arrumar minha mala.

Eu: se é assim que você quer que assim seja.

Saí do quarto e voltei para sala, fiquei pensando como meu namoro chegou nesse nível.

Miguel: tudo que eu preciso está nessa mala, bom vou legal te conhecer adeus.--falou saindo.

Me joguei no sofá e fiz a coisa que mais odeio fazer. Chorar!

Depois de uns vinte minutos pensando em tudo que vive com Miguel, escuto a companhia tocar, meu coração se alegra ao pensar que pode ser ele querendo reatar o nosso relacionamento.

Mas ao abrir a porta tomo um balde de água congelada.

Eu: Mirela o que faz aqui.--falei confuso faz um tempão que não a vejo.

Mirela: eu posso entrar.--falou sorrindo.

Eu: é... claro.--dei passagem.

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