Dois Pontinhos

200 131 9
                                    

Uma nova criança, que acredita no Papai Noel, surge. Alegre pela novidade, Noel vai direto a casa dela e se vê em situações complicadas.

⭐🌲⭐

Estava uma agitação sem tamanho no centro de operações do papai Noel, no polo norte. Era véspera de Natal e tudo tinha que está perfeito para a partida do bom velhinho; para onde olhasse só se via elfos indo de um lado para o outro carregando presentes e papéis importantes, com listas de nomes, lugares e brinquedos.

O papai Noel tinha acabado de entrar na sala pra ver como tudo estava.
- Ho ho ho, olá pessoal! Está tudo pronto?

- Quase senhor. - Diz o elfo encarregado.
- Ho ho, maravilha.

Um silêncio entre os dois dura alguns segundos, até que o bom velhinho vai em direção a tela que mostra o mapa do mundo. Um grande telão do tamanho de uma parede mostra em um gigantesco mapa todas as crianças que acreditam no velhinho. Um ponto luminoso pra cada criança que acredita.

Papai Noel olha, meio desapontado, não há mais pontos como antigamente. Havia países completamente escuros, sem uma mísera criança que nele acreditasse. Esse momento de reflexão melancólica logo é interrompida, toda a comoção no local cessou. Um novo brilho surge no mapa, de uma área completamente escura. Era apenas um pontinho, mas o papai Noel a via como um sol brilhante em um dia de chuva. Mais uma criança acreditara nele, que alegria.

- De onde ela é? - Questionou o velhinho.

- Brasil. - Anunciou o elfo encarregado.

- Certo, o Brasil será o primeiro lugar que iremos!

- Mas senhor, a rota já está...

- Não importa! Só tem ela lá, vamos direto a ela.

Papai Noel estava empolgado, era a chance de mais pontos naquela área, mais crianças.
Logo tocara uma cirene, anunciando que eles já iam partir. A equipe do Noel constituía dele e mais 5 elfos. Todos com roupas iguais. Botas pretas como a do velhinho, calças verdes, camisas brancas seguidas de um sobretudo também verde. O velhinho vestia calça vermelha, uma camisa branca e um sobretudo vermelho.
Eles embarcam e logo saem rasgando os céus, o Natal começou.

- Falta pouco pra chegamos senhor.
Mal deu para o Noel responder e a casa já estava a vista. Uma casa amarela não muito grande, com portas de alumínio

- Como vamos entrar? Não tem chaminé.

- Hum..., já sei! Vamos tirar algumas telhas.
- Isso!! - Todos concordaram.

- Esperem! - O elfo fitou o Papai Noel - Não esqueceram algo?

Agora, ambos olhavam para Noel.

- Ah, é! ele não vai caber...

- Exatamente. A não ser que tiremos todas as telhas e tábuas.

Todos riram.

- Que tal isso: Um de nós entra pela janela e abre por dentro.
Eles se entre olharam, vai ser isso.

O trenó parou encima da casa, como S.W.A.T's, deceram por cordas até o chão; todos exceto um elfo.

- Eu cuido do trenó, me interfone quando acabarem.- E então ele sumiu entre as nuvens.

- Vamos entrar. - Disse Noel.

- Já estamos providenciando.
CLICK, soa a tranca da porta.

- Está aberta! - Diz um dos elfos de dentro da casa.

Antologia Contos de NatalOnde histórias criam vida. Descubra agora